tag:blogger.com,1999:blog-54619402146160613182024-03-19T03:07:00.744-07:00PensatempoPolítica, Economia, Arte, Cultura e tudo o mais em defesa do Brasil e da HumanidadePensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.comBlogger131125tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-32932768296030145012015-07-03T06:59:00.000-07:002015-07-03T07:04:06.839-07:00 A descoberta dos arquivos do terror na Guatemala<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWBerwhWx1vnS3GY7lAXL_9wgW-6RtWtOMq7BZaik8oAH_pdKSjI824vA5hVXBsYExnZMuGDmPofeN0Dv2SPCwyNLnzzjIHfaF0hBjAhb1uFxOQPHfkBm7-D_Jg1Ca8KJRfyNpfuvll7Q/s1600/AArquivos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWBerwhWx1vnS3GY7lAXL_9wgW-6RtWtOMq7BZaik8oAH_pdKSjI824vA5hVXBsYExnZMuGDmPofeN0Dv2SPCwyNLnzzjIHfaF0hBjAhb1uFxOQPHfkBm7-D_Jg1Ca8KJRfyNpfuvll7Q/s320/AArquivos.jpg" width="320" /></a></div>
<b class="yiv7670342231" id="yiv7670342231yui_3_16_0_1_1435859062556_5002" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; text-align: justify;"><i class="yiv7670342231" id="yiv7670342231yui_3_16_0_1_1435859062556_5001"><span class="yiv7670342231" id="yiv7670342231yui_3_16_0_1_1435859062556_5000" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há dez anos, no dia 5 de julho de 2005, foram encontradas mais de 80 milhões de páginas com assassinatos e desaparecimentos de oposicionistas. Desde a derrubada do governo democrático de Jacobo Árbenz pela CIA, em 1954, mais de 250 mil pessoas morreram.</span></i></b><br />
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv7670342231" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span class="yiv7670342231" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leonardo Wexell Severo</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv7670342231" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<a name='more'></a><br />
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435776346455_12524" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435930395388_14971" style="font-family: Arial, sans-serif;">Uma </span><span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435776346455_12523" style="font-family: Verdana, sans-serif;">denúncia sobre “explosivos mal armazenados” fez com que no dia 5 de julho de 2005 funcionários da Procuradoria de Direitos Humanos (PDH) entrassem em um velho paiol abandonado, infestado de ratos, no centro da capital guatemalteca. Então, o que era para ser uma investigação de rotina se transformou na maior descoberta sobre a política de terrorismo de Estado praticada pela oligarquia, com apoio da CIA, contra “subversivos”, “esquerdistas” e “comunistas” no continente. A verdadedocumentada em 80 milhões de páginas continha os pormenores de décadas de perseguições, torturas, desaparecimentos e assassinatos de oposicionistas.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435859062556_5003" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435859062556_5004" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A memória do crime estava ali, abandonada para ser decomposta pela umidade e pelo tempo. A recordação depositada em pilhas de mais de três metros de altura, nos cinco edifícios antes pertencentes à Polícia Nacional. A rica trajetória da resistência popular deixada ao léu para ser roída. A lembrança escondida pela principal “seção” das “forças de segurança” durante os 30 anos da guerra suja que deixou mais de 250 mil mortos. “Forças” desmanteladas por exigência do acordo de paz de 1996 firmado pelo governo com a guerrilha. Retrato de um país convertido “numa imensa sepultura sem nome”, nas palavras da analista Kate Doyle, diretora do Projeto de Documentação da Guatemala.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8435" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8522" style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Quando visitei o lugar no começo de agosto, vi armários inteiros classificados segundo o tema: ‘Assassinatos’, ‘Desaparecidos’ e ‘Homicídios’, assim como expedientes assinalando nomes de pessoas internacionalmente conhecidas, de vítimas de assassinato político”, descreve a arquivista-chefe e conselheira do Arquivo de Segurança Nacional dos EUA, Trudy Huskamp Peterson. Conforme relatou Peterson, nos “Arquivos da Polícia”, “havia fotografias de corpos e presos, listas de informantes da polícia com nome e foto, montes de habilitações de motorista, fitas de vídeos e disquetes de computadores”. E mais, listas com nomes de filhos de guerrilheiros mortos e das famílias que os adotaram como seus ou simplesmente para servi-los.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435930395388_14974" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b class="yiv4429021811"><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;">HERÓIS ANÔNIMOS</span></b></div>
<div class="yiv4429021811" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Desafiadora, a verdade sobreviveu, em meio à manipulação midiática, ao pó, aos insetos e às fezes de morcegos. Dezenas de milhares daqueles homens e mulheres que posteriormente iriam ser reduzidos à sigla NN (nome nenhum) estão ali muito bem identificados, com sobrenome, endereço, telefone, hábitos, preferências. Também há gente de renome, como o advogado trabalhista Mario López Larrave, assessor do Comitê Nacional de Unidade Sindical (CNUS), metralhado quando saía do seu escritório em 8 de junho de 1977; o ex-prefeito da capital guatemalteca e líder oposicionista Manuel Colom Argueta, assassinado em 22 de março de 1979, uma semana após registrar seu novo partido; e a jovem antropóloga Myrna Mack, que auxiliava os maias sobreviventes de massacres, apunhalada 27 vezes por um esquadrão da morte das Forças Armadas da Guatemala, no centro da capital, no dia 11 de setembro de 1990.</span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8526" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8525" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nas cidades, lembra Kate Doyle, a repressão havia buscado desmembrar a oposição sem deixar rastros oficiais. “Esquadrões da morte atuavam sem uniformes, em veículos sem identificação. Os jornais faziam o seu jogo noticiando cada novo cadáver como ‘homens sem identificação com roupas de civil’. Assassinos anônimos retiravam a identidade de suas vítimas, deformando completamente rostos e cortando as mãos, ou os sequestravam e jogavam seus corpos no esquecimento de barrancos, lagos e fossas comuns”.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435930395388_14944" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435776346455_12521"><span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435776346455_12520" style="font-family: Verdana, sans-serif;">COMISSÃO DA VERDADE</span></b></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8434" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se chegaram tarde para contribuir com a “Comissão da Verdade” - patrocinada pela ONU, em 1997 – os “Arquivos da Polícia” auxiliam no restabelecimento da verdade histórica, fundamental para a vitória da Justiça e a derrota da impunidade. A Comissão foi inviabilizada pelos militares, serviços de Inteligência e Segurança, que alegavam que tais documentos tinham sido destruídos ou simplesmente nunca haviam existido. E foi deliberadamente sabotada pelo governo dos Estados Unidos – que liberou apenas 1.400 das cerca de 100 mil páginas de documentos sobre a atuação da CIA no país centro-americano. Sem ter acesso ao conjunto das informações, a avaliação apresentada pela Comissão no final de 1999 ficou extremamente limitada.</span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8376" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8375" style="font-family: Arial, sans-serif;">Concluído em 2011, o informe “Do silêncio à memória: revelações do Arquivo Histórico da Polícia Nacional” contou com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pôde avançar, explicitando alguns pormenores da participação estadunidense. Entre eles, a atuação do governo dos EUA para assegurar a coordenação entre as diversas - e dispersas – forças da repressão guatemaltecas: as polícias Nacional, Judicial, Militar e o Exército. “Tal coordenação surgiu com a assessoria da Oficina para a Segurança Pública (OPS) da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento), estabelecida pelo governo norte-americano como mecanismo para supervisionar o treinamento das forças policiais a nível internacional”, assinala o documento. Como revelou a jornalista e escritora argentina Stella Caloni, “a USAID foi utilizada durante o governo Reagan para dar uma fachada de legalidade às ações encobertas da CIA, que transformou a Guatemala em laboratório do terrorismo direitista”.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8432" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8431" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O informe mensal de Segurança Pública de março de 1966, desclassificado (um documento secreto, tornado público) pelo Departamento de Estado dos EUA, mostra que a parceria policial-militar foi iniciada muito antes e descreve os “vários tipos de formação policial dada pela OPS para o controle de multidões, uso de gás lacrimogêneo e emprego de armas antimotins”.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435859062556_5303" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435859062556_5302" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outro documento desclassificado na mesma data, confirma o envolvimento da CIA na “Operação Limpeza” contra expoentes da oposição ao regime. Entre outros, revela o texto, “os seguintes comunistas e terroristas guatemaltecos foram executados secretamente pelas autoridades guatemaltecas na noite de 6 de março de 1966: Víctor Manuel Gutiérrez Garbin, líder do grupo PGT que vivia no exílio no México; Francisco ‘Paco’ Amado Granados, líder do Movimento Revolucionário 13 de Novembro (MR-13) e Carlos Barillas Sosa, meio-irmão de Yon Sosa, dirigente do MR-13”.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b class="yiv4429021811"><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;">MEMÓRIA, ESPAÇO DE LUTA POLÍTICA</span></b><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8374" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Frisando que “a memória é um espaço de luta política”, o advogado e intelectual paraguaio Martín Almada recorda que as ditaduras da região agiram como “gestoras da instalação das multinacionais, que criaram as condições para a entrada do modelo neoliberal”. Por isso, avalia, “foram capatazes dos Estados Unidos, mordomos dos terroristas”. Com o mesmo intuito das atrocidades na América Central, esclarece Almada, “tivemos no Cone Sul a Operação Condor, por meio da qual as ditaduras estabeleceram um sistema de controle, espionagem e prisões ilegais que levou à tortura e ao assassinato de centenas de milhares de civis”. Foi ele quem descobriu os “Arquivos do Terror” paraguaios, no dia 22 de dezembro de 1992, em um departamento da Polícia nas imediações de Assunção. Mais de 700 mil documentos comprovando o “pacto criminoso”. “Encontramos documentação da CIA desde seu primeiro dia em 1956 até 1992”, relatou. Prêmio Nobel Alternativo da Paz, Almada acredita que o momento é de ação para “superar um modelo que gera riqueza e distribui pobreza, e é isso o que eles temem”. “Nossos sonhos de liberdade seguem sendo seu maior pesadelo”, enfatiza.</span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8430" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8429" style="font-family: Verdana, sans-serif;">No caso da Operação Condor, recorda o advogado, os EUA colocaram seus especialistas em “serviços técnicos” da CIA para subministrar “equipamentos de tortura elétrica, com assessoramento até mesmo sobre o grau de choques que o corpo humano poderia resistir”. Afinal, conforme advertiam os professores dos torturadores, “o ser vivo pode dar informação e um cadáver não”.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435930395388_14976" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435930395388_14975" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Representante do Ministério Público da Guatemala na acusação movida contra Ríos Montt, o promotor Orlando López teve a responsabilidade de apresentar as provas que condenaram o fiel aliado de Washington.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8369" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8368" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Superando os traumas e enfrentando as ameaças de morte, mulheres indígenas sobreviventes foram até o júri dar o seu testemunho dos massacres ocorridos contra a população maia. Inúmeros fuzilamentos ocorridos nas suas aldeias, documentados pelo próprio Exército, que os mantinha como troféus de guerra, já comprovavam. “Abriram fogo contra os adultos e jogaram bebês no rio para que se afogassem, acusando a todos de guerrilheiros”, relatou uma. “Fui estuprada por cerca de 20 soldados, até que perdi a consciência”, declarou outra. E outra mais acrescentou que num destacamento militar em Visan, Nebaj, presenciou “os soldados tirarem a cabeça de uma anciã e brincarem com ela”. “Isso jamais poderei tirar da minha mente”, sublinhou. </span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhvvyxbXlenpvQHTDbPep95IuM_rnYY_P2ZnH54r9H9PS0N5aMRnKjatajmQlPO-Ul_53glQdx837_26NyfO5RpTxQ9jRuMVG6C-MRu_YSLEE4DXNwC7fhemgioSbFYM7JDh6hlkV-F3M/s1600/AArquivosdaPol%25C3%25ADcia.tif" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhvvyxbXlenpvQHTDbPep95IuM_rnYY_P2ZnH54r9H9PS0N5aMRnKjatajmQlPO-Ul_53glQdx837_26NyfO5RpTxQ9jRuMVG6C-MRu_YSLEE4DXNwC7fhemgioSbFYM7JDh6hlkV-F3M/s320/AArquivosdaPol%25C3%25ADcia.tif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">"Desaparecidos" pela repressão viravam NN (Nome nenhum)</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435776346455_12121" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435776346455_12122" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sobre a responsabilidade de Ríos Montt nos crimes, lembra o promotor, “além de ser presidente da República e comandante geral do Exército, ele conservou o cargo de ministro da Defesa”.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8418" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8417" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para López, embora o cumprimento da sentença esteja sendo postergado devido às articulações mantidas pela extrema direita na Corte de Constitucionalidade, o impacto na sociedade guatemalteca foi “muito positivo”. “Tanto a impunidade como a corrupção são dois flagelos que estão enraizados e que caminham de mãos dadas”. Mas agora, a partir deste julgamento, acredita o promotor, “se envia uma mensagem de não à impunidade, de que se podemos julgar fatos que ocorreram há trinta anos, também se deveriam julgar ou esclarecer acontecimentos ocorridos recentemente”.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435776346455_12519" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435776346455_12518" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Diante do risco de que a Justiça, enfim, prevaleça, a mídia guatemalteca ligou sua metralhadora giratória, fazendo abundar factóides contra o promotor e a Promotoria, na tentativa de que a sua massificação possa desqualificar o julgamento e fazer o processo retroceder.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8366" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435859062556_5309" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Diferente dos “equipamentos” utilizados para dobrar com sangue e dor a resistência dos povos, assinala Stella Caloni, o bombardeio midiático tem se revelado mais sofisticado e sistemático, pois se multiplica via jornais e revistas, emissoras de rádio e televisão e portais de internet que elevam à enésima potência a propaganda do inimigo como verdade absoluta.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8531" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_8530" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, felizmente, Goebbels e os nazistas estavam completamente errados e uma mentira, apesar de contada mil vezes, jamais se tornará verdade.</span><span class="yiv4429021811" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_7982" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; margin: 1.2pt 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span class="yiv4429021811" id="yiv4429021811yui_3_16_0_1_1435247626345_7981" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O fato, frisa a jornalista argentina, “é que os grandes conglomerados de comunicação são hoje instrumentos do governo de Washington para apagar a memória, desvirtuar a cultura e estimular a submissão à lógica neoliberal, de privatização e desmonte do Estado”. Daí a importância de ampliarmos a denúncia da ação dos monopólios midiáticos e de fortalecermos a mobilização pela regulação e democratização dos meios de comunicação. Porque, mais do que nunca, enfatiza Caloni, “a desinformação é uma arma de guerra do Pentágono”.</span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-63579111654940964722015-06-18T08:36:00.002-07:002015-06-18T08:47:20.007-07:00Lisboa: "A CIA contra a Guatemala" denuncia crimes antissindicais<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZm4DIe1mYBHvw3kbpZJrXlPtyC65NyjOWXLCsHYO19x5dZ_hM1T_J-JVr4THYta1rZ6OH9Yc8uZyVx90QiNrzEsb1DGj4lsemVJOPjM0fcWvcOnkSy8D9cvvn8ATWFPHVU2SUZj0Fjsc/s1600/Lisboa-CIAcontraGb.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZm4DIe1mYBHvw3kbpZJrXlPtyC65NyjOWXLCsHYO19x5dZ_hM1T_J-JVr4THYta1rZ6OH9Yc8uZyVx90QiNrzEsb1DGj4lsemVJOPjM0fcWvcOnkSy8D9cvvn8ATWFPHVU2SUZj0Fjsc/s200/Lisboa-CIAcontraGb.jpg" width="135" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antonio Lisboa, da CUT</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"><b><i>Secretário de Relações Internacionais da CUT sustenta necessidade de "ampliar a solidariedade"</i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">“Precisamos amplificar a denúncia sobre os crimes antissindicais que vêm se multiplicando na Guatemala, que é hoje o caso mais grave de perseguição à organização dos trabalhadores em todo o mundo. É importante ressaltar que esta não é só uma questão de garantia de associação ou de defesa de direitos sociais e trabalhistas, mas de defender a própria vida”, afirmou o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa.</span></div>
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Recém-chegado de Genebra, Suíca, onde participou da IV Conferência Internacional do Trabalho, o dirigente cutista lembrou que o país centro-americano voltou a dar a tônica nos debates da Comissão de Aplicação de Normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A Comissão serve para garantir a investigação e a concretização das convenções da OIT.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">De acordo com Lisboa, as convenções 87 - que trata da liberdade sindical - e 98 da OIT - sobre o direito de sindicalização e negociação coletiva - viraram letra morta com o grau de repressão existente. Prova disso é que o índice de sindicalização é de cerca de 2%. “O assassinato de lideranças, com a completa ausência do poder público, atua como uma mordaça, como elemento de intimidação em favor das empresas. Nas poucas vezes que o Estado intervém é no sentido de acobertar os crimes”, condenou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Para Lisboa, “chegou o momento de utilizarmos todos os instrumentos que tivermos para denunciar o que está ocorrendo, a fim de as pessoas tomem consciência da dura realidade guatemalteca”. Neste sentido, explicou, “a publicação de um livro como A CIA contra a Guatemala – Movimentos sociais, mídia e desinformação, de Leonardo Severo, possibilitará que sindicatos e movimentos sociais se apropriem do que está acontecendo e pressionem as multinacionais que lucram com a repressão naquele país, pressionem as organizações internacionais como a OEA, e também o governo brasileiro, para que tenha uma presença mais ativa, fortalecendo a ajuda humanitária”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a data-reactid=".2g.$mid=11434638175639=2820ce9321d6ccb4c62.2:0.0.0.0.0.0.$range0:0" href="https://vimeo.com/130770536" rel="nofollow" style="background-color: #dbedfe; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.3599996566772px; text-align: left; text-decoration: none; white-space: pre-wrap;" target="_blank">https://vimeo.com/130770536</a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">A CIA contra a Guatemala (Editora Papiro, 160 páginas, selo Barão de Itararé) será lançado na próxima terça-feira (23), em São Paulo, na livraria Martins Fontes, Avenida Paulista, 509, das 18h30 às 21h30. </span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-89623378689003885212015-06-11T07:56:00.001-07:002015-06-11T08:08:35.286-07:00"A CIA contra a Guatemala" e o mural de Diego Rivera<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFGvbWM3Sa8KfsVwbXT5plSn7i2r1fxCqiaXxN_ILNs2kAtfg5VrC5TlNc1sbeLa7YZWICYuKfzPd5rUF3kTKeGeZE8RfEgq9lEpdL4H9U6QVxYYfpnM_0W4SOo3dwboqj4Ir1m6mjCnU/s1600/gloriosa-victoria.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFGvbWM3Sa8KfsVwbXT5plSn7i2r1fxCqiaXxN_ILNs2kAtfg5VrC5TlNc1sbeLa7YZWICYuKfzPd5rUF3kTKeGeZE8RfEgq9lEpdL4H9U6QVxYYfpnM_0W4SOo3dwboqj4Ir1m6mjCnU/s400/gloriosa-victoria.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Lanço no próximo dia 23 de junho, terça-feira, a partir das 18h30 na Martins
Fontes, avenida Paulista, 509, meu novo livro “A CIA contra a Guatemala – Movimentos sociais,
mídia e desinformação”, que traz artigos e reportagens sobre os crimes
praticados pelo imperialismo no país centro americano. Ilustrada pelas belas fotografias de Joka Madruga e fortalecida com textos de Nim Sanik, Monica Fonseca Severo e Nicolas Honigesz, a publicação é fruto da minha convivência com revolucionários guatemaltecos durante um ano em Havana, de
viagens a países vizinhos na América Central e de duas visitas recentes à Guatemala. Para
compor a obra, escolhi dois poemas de Che Guevara e Pablo Neruda, ambos datados
de 1954, ano em que a jovem democracia foi sangrentamente atacada em favor dos
interesses da United Fruit Company, a Frutera, e deposto o presidente
nacionalista Jacobo Árbenz.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><b><i>Leonardo Wexell Severo</i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pela sua relevância histórica, publico
aqui a imagem da “Gloriosa Vitória”, mural do mexicano Diego Rivera, com a
contribuição de sua jovem assistente guatemalteca Rina Lazo – que reproduzo no
livro. No centro, uma bomba com a cara do presidente dos Estados Unidos, Dwight
Eisenhower, e o mercenário Castillo Armas - com uma bolsa de dinheiro -
agradecendo servil ao secretário de Estado dos EUA, Foster Dulles. Também
compõem o cenário Allan Dulles, diretor da CIA; o embaixador estadunidense na
Guatemala, John Peurifoy, e o arcebispo Rossell y Arellano, abençoando os
crimes dos agressores. (Os irmãos Dulles estiveram durante décadas na planilha
de pagamento da United Fruit). À esquerda, aparecem os navios ianques
carregados de bananas, enquanto os soldados observam a cena. À direita, a
bananeira, o Palácio e a Catedral. O povo guatemalteco resistindo com homens,
mulheres e crianças trucidados ou presos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Reproduzo abaixo trechos publicados
no <a href="https://informacionlibre2000.wordpress.com/">https://informacionlibre2000.wordpress.com</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Conta a história que em 1953, na
famosa Casa Azul do bairro de Coyoacán da capital do México onde viviam Diego e
Frida, se celebrava a incipiente democracia que vivia a Guatemala com duas
bandeiras sobre a porta: a mexicana e a guatemalteca. Os Rivera Kahlo viviam
muito próximos deste processo por sua aberta militância de esquerda e por serem
amigos de personalidades como Luis Cardoza y Aragón e Miguel Ángel Asturias
(prêmio Nobel de Literatura e ministro do governo Árbenz). De fato, na
oportunidade a assistente de Rivera era a jovem guatemalteca Rina Lazo, quem o
acompanhou em seu trabalho por cerca de uma década e pôs suas pinceladas em
obras célebres como Sonho de um passeio dominical pela alameda central, o mural
de cárcamo do Rio Lerma ou o que adorna o Estádio Olímpico Universitário.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Passou o tempo e, em 1954, a Guatemala
foi agredida. Este fato comoveu ao casal de pintores mexicanos. Tanto que
decidiram organizar uma grande marcha contra o golpe. É conhecida a foto de
Frida na que aparece, poucos dias antes de morrer, em sua cadeira de rodas e
acompanhada de seu marido levantando sua voz contra este nefasto capítulo de nossa
história. Segundo Juan Coronel Rivera, neto de Diego e curador da Epopeia
Mural, e fato que impulsionou que o famoso muralista mexicano decidisse pintar a
Gloriosa Vitória foi uma carta enviada por Miguel Ángel Asturias, que rogou que
se manifestasse em favor de seus irmãos guatemaltecos, pintando algo que
denunciasse este fato.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Assim, pouco tempo depois da morte
de Frida, Diego em seu luto, decide fazê-lo. Chamou a Rina, que se encontrava na
Guatemala pintando o mural Tierra fértil no Clube Italiano, para que reunisse o
material fotográfico, recortes de jornais e tudo o que lhe pudesse ser útil
para o novo trabalho. Dias depois se encontraram no México, no famoso estúdio
de San Ángel, e assim começou o caminho da Gloriosa Vitória. Em pouco mais de três
meses completaram o mural”.<o:p></o:p></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-57970039111872353192015-01-19T11:13:00.002-08:002015-01-19T11:19:13.812-08:00A vaca tossiu: Cavalo de Tróia ou cavalo de pau?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh68_pmGIZU_tr9PlE6VyRjT3EMhF3XTX4xx422CTuI_VtZx8RqmRhYXpQ_Ta7UxlIqxBocoCGhuK3taIAIkFUATIsA6uKvenoXO_Ly4L-JPZ5EgTAZmj6j7cSKkXmabM1mlWtwfJSY7Uw/s1600/so%C3%B1ar-con-vaca.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh68_pmGIZU_tr9PlE6VyRjT3EMhF3XTX4xx422CTuI_VtZx8RqmRhYXpQ_Ta7UxlIqxBocoCGhuK3taIAIkFUATIsA6uKvenoXO_Ly4L-JPZ5EgTAZmj6j7cSKkXmabM1mlWtwfJSY7Uw/s1600/so%C3%B1ar-con-vaca.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh68_pmGIZU_tr9PlE6VyRjT3EMhF3XTX4xx422CTuI_VtZx8RqmRhYXpQ_Ta7UxlIqxBocoCGhuK3taIAIkFUATIsA6uKvenoXO_Ly4L-JPZ5EgTAZmj6j7cSKkXmabM1mlWtwfJSY7Uw/s1600/so%C3%B1ar-con-vaca.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p>Leonardo Severo</o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">““Nem que a
vaca tussa ou o boi espirre” é uma expressão popular utilizada por anos a fio para
designar não, nunca, jamais... Assim, para dar a dimensão do impossível, a
presidenta Dilma Rousseff usou durante o processo eleitoral a figura da vaca
para dizer que não mexeria nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"></span></div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Infelizmente,
passados poucos dias, esqueceu-se da citação – e do compromisso firmado com o
eleitorado – e anunciou o corte de R$ 18 bilhões em direitos trabalhistas e
previdenciários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Agora, o
debate está para além da constatação de que a vaca tossiu, mas de quão entupidas
estão suas vias nasais. Sobre o odor expelido e suas consequências para o
efeito estufa não restam dúvidas. O receituário da grama transgênica e repleta
de agrotóxicos é neoliberal e isso traz consequências fétidas para toda a
sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Brincadeirinhas
à parte, o fato é que para além desta punhalada vieram mais R$ 22,7 bilhões, o
equivalente a um terço da verba para “despesas correntes inadiáveis”.
Parênteses: imagine-se o “adiável” como a mais do que paralisada reforma
agrária... Cúmulo do esculacho, o “Pátria educadora” foi o mais penalizado pela
tesoura rentista, com um corte de R$ 7 bilhões. Isso horas depois de ser
empossada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Frente ao
aprofundamento da recessão e da queda na produção industrial, com os
investimentos escoando pelo ralo e o setor público drenando para a agiotagem,
sob a forma de juros, R$ 264 bilhões até novembro, o governo cogita uma nova
tesourada. E a abertura do capital da Caixa Econômica Federal. E mais
concessões para o “mercado”. E novos leilões do petróleo...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Diante de
tantas mazelas, muitos intelectuais e economistas que apoiaram a presidenta com
a esperança de “aprofundar as mudanças”, estão criticando o “cavalo de pau”. Outros
denunciam que estamos diante de um Cavalo de Tróia, um vírus que se instalou no
governo para fazer do Brasil um país de programa para os banqueiros e transnacionais.
<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Podem haver
dúvidas quanto aos cavalos e questionamentos sobre a vaca, mas o fato é que a porca
torceu o rabo.</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="background: white; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
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<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUY4FYblmYajGvkrKNYI1Uy3jap7O0VY_sPxntL50LQcQdHEoaP9ZmVFiRmGrnWrRMLJ9NRVqFkIyHcayTBg_i01OW5abV4YZ26bevpx0eBtsrzCB83sOwL37DZKEhY6kHMMuvfSYoCMk/s1600/Yusifcaminhao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUY4FYblmYajGvkrKNYI1Uy3jap7O0VY_sPxntL50LQcQdHEoaP9ZmVFiRmGrnWrRMLJ9NRVqFkIyHcayTBg_i01OW5abV4YZ26bevpx0eBtsrzCB83sOwL37DZKEhY6kHMMuvfSYoCMk/s1600/Yusifcaminhao.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Yusif mostra o estrago de uma bomba no teto de um caminhão</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Morador de Rio Branco-AC, Yusif Awni relata os 51 dias de agressão ao território
palestino</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><i>Leonardo Wexell Severo</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O administrador de empresas Yusif Awni El Shawwa, que vive em Rio
Branco, no Acre, desde 1968, visitava a família em Gaza, entre maio e agosto, quando
foi surpreendido pelos ataques israelenses ao pequeno território palestino. “O
que vi os israelenses fazerem em Gaza quando bombardearam durante 51 dias por
terra, ar e mar, é de uma barbárie indescritível, não é obra de seres humanos,
é um criminoso e covarde terrorismo de Estado”, afirma Yusif. Em meia centena
de dias, Israel matou mais de 600 crianças, ferindo gravemente ou mutilando mais
de duas mil. Nesta entrevista, Yusif lembrou da heroica resistência armada, que
barrou caminho às tropas nazi-israelenses e impossibilitou a invasão,
destacando o papel da solidariedade internacional para garantir a paz com o
reconhecimento da Palestina livre e soberana. </span><span style="font-family: Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"></span></div>
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimQf4qJOsfgk5mD1gbj8E4X3wlWglQp9VNvjFh2NvAi2zedz7PCiXwPOyJ81Lzj4V-0ZM5dzE2cC0FNcwgCuEFyJBPsMd22riaqVHkrdmRvjPKt-onjq87YSfbZkFEHJMUK1JGGd4j6PY/s1600/Yusif-criancas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimQf4qJOsfgk5mD1gbj8E4X3wlWglQp9VNvjFh2NvAi2zedz7PCiXwPOyJ81Lzj4V-0ZM5dzE2cC0FNcwgCuEFyJBPsMd22riaqVHkrdmRvjPKt-onjq87YSfbZkFEHJMUK1JGGd4j6PY/s1600/Yusif-criancas.jpg" height="320" width="318" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mais de 600 crianças mortas e mais de duas mil feridas em 51 dias</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>O senhor estava visitando Gaza quando iniciaram os bombardeios
israelenses, que se mantiveram por quase dois meses. O que mais lhe marcou
nesta experiência?</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atualmente vivo em Rio Branco, no Acre, mas toda a minha família é de
Gaza. Eu mesmo nasci lá há 67 anos. O que era para ser uma visita de vida foi
marcada pela morte. O que vi os israelenses fazerem, quando bombardearam
durante 51 dias por terra, ar e mar, é de uma barbárie indescritível, não é
obra de seres humanos, se trata de um criminoso e covarde terrorismo de Estado.
Imaginem o que é uma escola com dez mil pessoas que perderam suas casas sendo
atendidas, esperando por água em caminhões pipa, aguardando comida. Pude
presenciar o que é a luta pela sobrevivência, a dor e o desespero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Apesar da desproporção de forças, Israel não conseguiu penetrar em
território palestino.</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com todo o seu imenso arsenal, com foguetes e bombas, tecnologia de
ponta e tudo o mais, Israel não conseguiu invadir o território palestino, que
era o seu objetivo. O bombardeio indiscriminado de escolas, universidades,
creches, hospitais e mesquitas, a devastação de dezenas de milhares de casas, a
destruição da rede de água e de tratamento de esgoto não diminuiu a
determinação de defesa nem mesmo com a chacina de idosos, mulheres e crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Seu testemunho é de alguém que viu de perto, até porque Gaza é um
território bastante pequeno, de apenas 365 quilômetros quadrados, de</i></b><b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> 45
quilômetros de comprimento por entre seis e 14 de largura</span></i></b><b><i>. Relate sobre algo que aconteceu
próximo de onde estava.</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vou contar algo que vi a 180 metros da casa da
minha mãe. Um caça bombardeou uma loja de óleo lubrificante, sob a alegação de
que era uma fábrica de armas do Hamas. A bomba foi lançada numa área
residencial e fez muitas casas e edifícios pegarem fogo. Diante da fumaça negra
e dos gritos de dor, muita gente se mobilizou para ir ajudar os feridos. Quando
a população veio socorrer, o avião retornou e lançou um novo bombardeio.
Acabaram mortas mais de 20 pessoas e feridas mais de 200. Gente da Defesa
Civil, mas também repórteres e cinegrafistas. Muitas pessoas acabaram
mutiladas, ficando sem as pernas. Depois da chacina, Israel tentou acusar o
Hamas de esconder armamento no local, o que era mentira. Todos os que ali vivem
sabem que a declaração israelense era falsa e nada mais é do que uma tentativa
de encobrir seus crimes.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qual o papel dos drones, os aviões não-tripulados
guiados por controle remoto, nestas chacinas?</span></i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esses aparelhos de sofisticada tecnologia lançam
milhares de esferas de metais do tamanho de uma bola de gude, tudo como se
fosse brincadeira. Por meio de câmeras de televisão, colocados em segurança a
quilômetros do local, os soldados israelenses guiam os drones até onde as
crianças palestinas estão brincando. Seu único objetivo é matar, matar e matar.
Não dá para imaginar algo mais perverso.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Com o comprometimento da infraestrutura, quais as
condições de sobrevivência da população?</span></i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Conversei recentemente com meus familiares e a
situação de precariedade só tem se agravado. A água para beber não existe, vem
por caminhão pipa de alguns poços artesianos, muitos deles contaminados.
Energia também não existe, são oito horas por dia e nada mais. Além disso, a
luz pode vir ou ir a qualquer hora, não há programação exata. O único certo é o
racionamento.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E a alimentação?</span></i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A produção agrícola mantém as necessidades básicas.
Além disso Israel vende as verduras e frutas que lhes sobra. São caminhões que
chegam todos os dias. Como os árabes precisam comer e não vão deixar suas
famílias passar fome, pagam sem levar em conta de onde vem a comida. Desta
forma Israel amplia seus lucros com o cerco a Gaza.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaojkPT2mNMW6q72oTMupEjr05gCbQ3MMizFgteKYuJ-Bs9vDs32OHkEGALadZvZ1xDbTWXMUveVkSNQa6rUjOZbcHl8rpHvcELI-xFB0rbsQ5CNm9IhbZ0ddU_Lnbcfn5fHghHfEW_Js/s1600/Yusif-escombris.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaojkPT2mNMW6q72oTMupEjr05gCbQ3MMizFgteKYuJ-Bs9vDs32OHkEGALadZvZ1xDbTWXMUveVkSNQa6rUjOZbcHl8rpHvcELI-xFB0rbsQ5CNm9IhbZ0ddU_Lnbcfn5fHghHfEW_Js/s1600/Yusif-escombris.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gaza sob escombros: mais de 20% da população sem moradia</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como se dá a política de assassinatos sob
encomenda?</span></i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Israel adota uma política de assassinatos sob
encomenda, mas também de punição coletiva. Próximo à minha casa morava um
jornalista que deixou a família no local e passou a morar em diferentes casas
para não ser encontrado. Ele fazia denúncias contra o governo de Israel e era
muito reconhecido pela repercussão da sua palavra. Dormindo aqui e ali, ele
conseguiu enganar a espionagem israelense. Então, Israel decidiu punir sua
família. Desta forma, com cinco minutos de antecedência, seus familiares
receberam a notícia de que o apartamento em que moravam, no terceiro andar do
prédio, iria ser bombardeado. Como sempre acontece, este é o “prazo” dado, eles
tinham cinco minutos para pegar os pertences que pudessem, avisar os vizinhos e
descer os andares, apesar de não ter energia elétrica. Avisaram os vizinhos,
mas o raio de ação das bombas é de até cem metros, seja pra direita ou pra a
esquerda, pra frente ou pra trás. Não bastava que saíssem do prédio, precisavam
correr e se afastar ao máximo. Além disso, os caças ficam sobrevoando. E chegam
os drones, 10, 15 e até 20 aviões sem piloto para monitorar a área e também
lançarem bombas. Quando os drones estão carregados e prontos para o bombardeio
acende uma luz vermelha, do contrário é apenas amarela. Na Palestina toda a
criança sabe disso. É um horror.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Durma-se com um barulho desses.</span></i></b><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: -.25pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Simplesmente foi impossível dormir. Naquelas noites
o céu de Gaza ficou permanentemente iluminado pelos bombardeios que vinham da
terra, do ar e do mar. Havia uma preocupação permanente: se não é a nossa casa
o alvo, pode ser a do vizinho. Então as pessoas correm para a rua, que acaba
sendo mais segura. A paz que encontramos é saber que Deus está cima de tudo e
que a nossa resistência vencerá a agressão.</span><span style="font-family: Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-34688270690132782872014-11-08T15:44:00.000-08:002014-12-09T08:07:13.469-08:00 Desafios imediatos e históricos da comunicação dos trabalhadores<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYXT3YlgEVVL9ZEslT7_QuBirV71n1j0JBbPEiVy7UasSnqU6FxYrvQlI280-fKYbOeRN1g1BclYcKB8n0wqCE2P_WAYejQfh4UJnkJGqLjiSOyDOJvFEeAQKZki57rNQu49OADoidx7U/s1600/Leonardo-NPC.jpg" height="266" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;">Com os companheiros Vito Gianotti e Luiza (NPC) e Renato Rovai (Fórum)</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3425" style="margin: 6pt 0cm;">
<span class="yiv7445132804" style="line-height: 25.6800003051758px;"><b class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3449" style="line-height: normal; text-align: right;"><i class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3448"><span class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3447" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18.546667098999px;">Reproduzo abaixo a íntegra da minha intervenção no Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação, realizada sábado (8 de novembro), no Centro Cultural da Caixa, no Rio de Janeiro. </span></i></b></span></div>
<div class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3425" style="margin: 6pt 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3429" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21.3999996185303px;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.9733333587647px;">“</span><b class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3430" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.9733333587647px;">A falta de comunicação é o melhor ingrediente para o distanciamento. </b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.9733333587647px;">A comunicação diária, ainda que somente seja para saudar-se socialmente, garante que não haja distanciamento entre nós. E sem distanciamento não há espaço físico, nem espiritual, nem político, para que se semeie a dúvida”</span></div>
<div class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3435" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3434" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.9733333587647px;">“<b class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3433">Devemos programar nossas ações com estratégia, que é a luz alta, e tática, que é a luz baixa.</b> Precisamos saber o momento de usar uma e outra constantemente. Quem não usa a baixa, tropeça com os obstáculos imediatos, e quem não utiliza a alta, não chega nunca”</span></div>
<div align="right" class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3436" style="margin: 6pt 0cm; text-align: right;">
<i class="yiv7445132804"><span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.9733333587647px;">General Omar Torrijos</span></i></div>
<div class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3437" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3438" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Começo minha intervenção dando eco a essas simples - mas didáticas e esclarecedoras - palavras do general Omar Torrijos, líder que soube ampliar sua capacidade de diálogo e aumentar a consciência e a organização dos panamenhos, mobilizar seu povo e a opinião pública internacional para garantir a retomada do canal, até então ocupado por tropas militares dos Estados Unidos.</span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Naquele momento, muitas eram as vozes que, brandindo o argumento da “correlação de forças” expunham com os gritos do seu silêncio o medo pânico do império, principalmente numa América Latina tomada por ditaduras militares submissas até a medula. </span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Os “argumentos” apresentados para o amém à superpotência eram obviamente divulgados à exaustão pelas agências internacionais de desinformação, regiamente pagas pelo Pentágono e pelas transnacionais. Reproduzidas via rádio, jornal e televisão, as mensagens – que visavam a alienação, a apatia e a intimidação -, iam desde a constatação da óbvia desproporção política, econômica e militar existente entre o gigante do Norte e o istmo, até o “alerta” sobre a divulgação da também óbvia importância do empreendimento que une os dois oceanos e as duas costas dos EUA para o governo de Washington, a fim de inibir o crescimento da campanha patriótica. Na prática, o que os ianques queriam evitar – além da perda do Canal do Panamá - era o “exemplo negativo” da retomada da luta dos povos pela sua autodeterminação, colocando uma pá de cal no governo nacionalista.</span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">De forma ativa e altiva, Torrijos não se submeteu aos teóricos da submissão, que se encolhiam e escondiam sob o manto da “correlação de forças” – efetivamente bastante complicada, para dizer o mínimo – a fim de justificar o conformismo com a manutenção do status neocolonial que sugava as riquezas do pequeno país e subjugava o seu povo. Praticando o princípio de que “quanto mais se consulta, menos se equivoca”, e conformando uma ampla rede de comunicação estatal e alternativa, alicerçada nos países do chamado Terceiro Mundo, o líder panamenho foi à luta e venceu.</span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Quantos caminhos foram iluminados pela estrela da boina de Che? Quantos anos se passaram até que as bandeiras defendidas pelos Mártires de Chicago, lembradas em todos os Primeiros de Maio, ou das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho, recordadas no 8 de Março, conquistassem corações e mentes? Mesmo se suas memórias não fossem lembradas como símbolo de altivez, desprendimento e humanismo, sua luta não teria sido em vão. Se a defensiva é uma péssima conselheira, a intimidação é uma péssima companheira. E a dignidade e a justiça são questões de princípio.</span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<b class="yiv7445132804"><span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">JURO ALTO E CORTE DE INVESTIMENTOS</span></b></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Conforme a última edição da Carta Capital, “antes das férias, a presidenta Dilma autorizou a equipe a planejar um corte considerável de gastos em 2015, a fim de melhorar as finanças estatais. Em outro gesto capaz de agradar ao mercado, o Banco Central voltou a subir o juro. A taxa estava em 11% desde abril e foi a 11,25%, recorde mundial. É como resumiu um ministro sobre o segundo mandato: o governo virará à direita na economia para tentar ir à esquerda no social”.</span></div>
<div class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3411" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Verdade ou não, a declaração demarca um campo e aponta para um gol contra logo no início do jogo. A proposta dos movimentos sindical e social é o oposto: redução dos juros e do superávit primário para canalizar os recursos esterilizados na especulação para vitaminar a produção, fazendo a roda da economia girar com mais emprego, salário e direitos. Pois é precisamente o fortalecimento do poder de compra quem robustece o mercado interno e torna o país mais independente das oscilações da economia mundial.</span></div>
<div class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3416" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3417" style="line-height: 22.8266677856445px;">Temos que ver a negociação política e a mobilização da vontade popular como duas faces de uma mesma moeda, como parte do processo de acúmulo de forças, para que não se capitule diante das pressões da mídia, agente passiva do deus “mercado”. Fazendo uso da luz alta, de que falara Torrijos, precisamos deixar bastante clara a nossa pauta – até para fazer o contraponto ao retrocesso: fim do fator previdenciário, com o fortalecimento da Previdência pública – que vem sendo altamente prejudicada com as desonerações, particularmente para as transnacionais -, reforma agrária e mais recursos à agricultura familiar; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais; 10% do PIB para a Educação; 10% do Orçamento para a Saúde; democratização da comunicação, reforma política e fim dos leilões do petróleo. Ao mesmo tempo, precisamos fazer uso da luz baixa, apontando para as questões mais imediatas, como é a luta contra o Projeto de Lei 4330, que liberaria para a demissão generalizada dos trabalhadores e a contratação de uma empresa de intermediação de mão-de-obra para reduzir salário, se eximindo completamente de qualquer responsabilidade trabalhista. O fato é que sem uma democratização da publicidade governamental para a mídia alternativa, nossas luzes continuarão bastante prejudicadas</span><span class="yiv7445132804" style="color: #4d4d4d; line-height: 22.8266677856445px;">.</span><span class="yiv7445132804" style="line-height: 22.8266677856445px;"></span></span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Neste momento de agudização da crise internacional, em que se amplia a desigualdade e a concentração de renda, ou investimos na conformação e fortalecimento de entidades sindicais para, junto aos demais movimentos sociais, pressionar os governos a alterarem a atual correlação de forças em prol do trabalho, ou nos submetemos pura e simplesmente à reprodução da lógica do capital.</span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<b class="yiv7445132804"><span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">ORGANIZADORES COLETIVOS</span></b></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">E, para este enfrentamento, os meios de comunicação sindical cumprirão um papel político e ideológico essencial de “organizadores coletivos”. Para tanto, é decisivo que recebam os investimentos necessários a fim de que tenham maior profissionalismo, agilidade e abrangência, e fortaleçam sua articulação com a imprensa classista.</span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Segundo o relatório da fundação internacional Walk Free, cerca de 35,8 milhões de pessoas neste ano encontram-se em situação de escravidão no mundo, percentual 20% superior ao registrado em 2013. Ao mesmo tempo, a concentração de renda explodiu nos Estados Unidos, sendo a maior desde os anos 20, aponta estudo de economistas da universidade de Berkeley: a parcela da riqueza possuída pelo 0,1% do topo nos EUA aumentou de 7% nos anos 1970 para 22% em 2012.</span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">E quais respostas vêm sendo dadas a esta onda neoliberal? Na Europa, a cartilha da Troika (Banco Central Europeu, FMI e Banco Mundial) é transformar a economia dos países em pasto para os especuladores, cortando gastos sociais e reduzindo salários e direitos dos trabalhadores. O desemprego em massa, particularmente no seio da juventude, é apenas um dos trágicos resultados desta “política”.</span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Em contraposição a esta lógica excludente, temos países como a Venezuela, onde a nova Lei Orgânica do Trabalho dos trabalhadores e trabalhadoras (LOT) entrará em vigor em 2015. Entre outros avanços, a LOT reduzirá a jornada para 40 horas semanais. Como afirmou o vice-ministro do Trabalho da Venezuela, Elio Colmenares, a burguesia tem um modelo econômico baseado na desregulamentação da jornada, em que diz: “trabalhem enquanto possam”, premiando àqueles que fazem mais por fora do horário de trabalho. Tem um sistema de premiação e castigo baseado na demissão, um sistema que promove a alta rotatividade e os contratos por tempo determinado. É isso o que está sendo vendido como modelo a todos os países. E é contra esta lógica que nos insurgimos”.</span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<b class="yiv7445132804"><span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">PLADA</span></b></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Para fazer o necessário contraponto à pauta do grande capital, reverberada pela grande mídia, a Confederação Sindical das Américas (CSA) construiu a Plataforma de Desenvolvimento das Américas (PLADA), em que coloca como um dos seus principais pontos que “o movimento sindical, junto a outros atores sociais do campo popular, deve ter uma participação ativa na agenda para a democratização da comunicação”, defendendo “garantias para a criação e pleno funcionamento de novos meios de comunicação para e pelos movimentos populares e organizações sindicais”.</span></div>
<div class="yiv7445132804" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">A CSA propõe a “distribuição proporcional e igualitária dos espectros eletromagnéticos e das telecomunicações digitais nacionais entre meios comerciais, o âmbito público estatal e as organizações sindicais e sociais”, se “pronuncia radicalmente contra o latifúndio midiático nacional ou transnacional e sua ingerência política descomunal no continente”, defende “a liberdade de expressão” contra “os interesses midiáticos corporativos que só veem os meios de comunicação de massas como instrumento de rentabilidade e incidência na tomada de decisões políticas”, e rechaça “a formação de monopólios e oligopólios na propriedade e o controle dos meios de comunicação que atuam como um poder de fato na sociedade e nos Estados”.</span></div>
<div class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3444" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3443" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Com esta compreensão, temos atuado em várias frentes, como na rede de comunicação colaborativa ComunicaSul, conformada por sites como o da CUT, Barão de Itararé e Diálogos do Sul, jornais Hora do Povo e Brasil de Fato, para fortalecer os mecanismos de integração, dando maior visibilidade às lutas e conquistas dos povos da nossa região. Seja na Argentina, no 7D, na luta contra o grupo Clarín e os monopólios de mídia; no Equador, com a aplicação da lei de Meios; na Guatemala e Honduras, contra os crimes antissindicais e as privatizações do patrimônio público; na Venezuela, em defesa da revolução bolivariana, ou mais recentemente na Bolívia, cobrindo a reeleição do companheiro Evo Morales e o êxito do processo de nacionalizações e estatizações, temos consolidado uma ampla rede de comunicadores sociais, contribuindo na disputa de hegemonia.</span></div>
<div class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3445" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<span class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3446" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22.8266677856445px;">Mais do que nunca, este é o momento de fazermos valer o peso e o papel do Brasil, construindo instrumentos de comunicação e de combate da classe trabalhadora pela sua emancipação. A hora é agora!</span></div>
<div align="right" class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3450" style="margin: 6pt 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="yiv7445132804">
</div>
<div align="right" class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3451" style="margin: 6pt 0cm; text-align: right;">
<b class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3455"><i class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3454"><span class="yiv7445132804" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3453" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18.546667098999px;"><a class="yiv7445132804" href="mailto:leonardowsevero@yahoo.com.br" id="yui_3_16_0_1_1415489473489_3452" rel="nofollow" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #196ad4; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" target="_blank" ymailto="mailto:leonardowsevero@yahoo.com.br">leonardowsevero@yahoo.com.br</a></span></i></b></div>
<div>
<b class="yiv7445132804"><i class="yiv7445132804"><br /></i></b></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-68607974448831233432014-04-24T08:16:00.000-07:002014-04-24T08:16:25.174-07:00“Povo venezuelano derrotou o golpe estimulado pelos EUA e sua mídia” <!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigmZHYwh54LlR9_V8a_eLa6C-2wdKwHQjgBBy3tOmu99WI-WwliGS5nuPNEOsJxUxtcYbvLy9r_wvlEbau9UYyVv9YMtHJHukZzV4nm2RhaS_isi4mzpW8TRd6H4GL3LOmFffd14x5sJY/s1600/ivancsa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigmZHYwh54LlR9_V8a_eLa6C-2wdKwHQjgBBy3tOmu99WI-WwliGS5nuPNEOsJxUxtcYbvLy9r_wvlEbau9UYyVv9YMtHJHukZzV4nm2RhaS_isi4mzpW8TRd6H4GL3LOmFffd14x5sJY/s1600/ivancsa.jpg" height="320" width="278" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Afirmou
Iván González, coordenador político da Confederação Sindical das Américas
(CSA), entidade que representa mais de 50 milhões de trabalhadores de 53
organizações nacionais de 23 países. Na avaliação do dirigente, o problema mais
sério neste momento “é a pouca capacidade do governo venezuelano de enfrentar a
intensa campanha midiática que continua sendo fonte permanente de desinformação”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Leonardo Wexell Severo</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qual a sua avaliação da situação atual da Venezuela?</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Desde o
início, o governo do presidente Nicolás Maduro teve uma postura clara de
abordar e enfrentar os problemas. Assim que começou a violência, incitada por
setores mais radicais da oposição, ele propôs uma agenda que já vinha sendo
construída e estava na sua pauta, desmontando o discurso de “desabastecimento e
insegurança”. Desta forma, no momento em que esse setor oposicionista se lança
à “guarimba” [bloqueio violento de vias com agressões], fica evidente que esta
não era uma demanda da sociedade, mas uma ação orquestrada, desestabilizadora,
de caráter abertamente golpista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">De onde partiram esses ataques?</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os focos
mais violentos – e alguns ainda persistem - se concentraram justamente nos
municípios controlados pela oposição nas regiões mais ricas, com a cumplicidade
ou envolvimento direto das autoridades locais. Este é o caso, entre outros, de
San Cristóbal, no estado Táchira, fronteira com a Colômbia, onde o prefeito
teve plena e comprovada participação nos crimes, e por isso mesmo está preso.
Aí também houve o envolvimento de paramilitares colombianos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quem acompanha as notícias pelas agências internacionais vê um país à
beira do colapso econômico e social. O que está acontecendo?</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A
realidade é que o nosso país, pois sou venezuelano, nunca foi paralisado, como
tentaram nos fazer crer. A atividade econômica sempre se manteve. Salvo nas
regiões das quais falei, a vida seguiu seu rumo. A população nunca respaldou a
violência. Mesmo opositores que inicialmente participaram de algumas
manifestações pacíficas de protesto, abandonaram as ruas quando elas mudaram de
conotação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em que pé se encontram as negociações de paz?</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Desde o
primeiro momento o presidente Maduro propôs a realização de uma Conferência
Nacional de Paz, convocando a participação de todos os setores oposicionistas,
os empresários, a Igreja, reconhecendo os problemas do governo. Só quatro
semanas depois, a oposição formal, a Mesa de Unidade Democrática (MUD), se
somou à iniciativa. Com isso o governo isolou o setor mais agressivo, liderado
por Corina Machado, fortalecendo a autoridade do presidente, o respeito à
Constituição e a condenação à violência.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A democracia sai mais fortalecida?</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O governo
está muito mais firme. Ampliou sua base, enriqueceu suas propostas com a
contribuição de outras entidades e reforçou o compromisso com uma agenda mais
inclusiva, particularmente com o setor produtivo, reforçando os acordos com a
oposição democrática. Há uma agenda comum de enfrentamento à violência e à
insegurança, de renovação de uma parte dos magistrados do Tribunal Superior de
Justiça e do Conselho Nacional Eleitoral, que serão eleitos por ¾ do Congresso
Nacional, como estabelecido na Constituição, com a participação da oposição.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qual o papel da Unasul para o avanço do diálogo?</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Unasul
teve um papel fundamental no estabelecimento do diálogo, garantindo o respeito
às instituições democráticas e à soberania do país, afastando as tentativas dos
golpistas de isolar a Venezuela.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em que pé estão os problemas econômicos ainda existentes?</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Há
gargalos como a administração de divisas para a importação, que é uma fonte
constante de especulação e de ataques econômicos. O governo estabeleceu
mecanismos mais transparentes, acordados com os setores produtivos, o que vem
garantindo um maior acesso a divisas, com o dólar mais barato. O objetivo é
fazer com que, no médio prazo, a inflação seja reduzida. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qual o maior obstáculo a ser superado neste momento?</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Acredito
que o problema mais sério é a pouca capacidade do governo venezuelano de
enfrentar a intensa campanha midiática que continua sendo fonte permanente de
desinformação. Quem avalia a Venezuela pelas agências de notícias vê um país
mergulhado no caos, onde falta tudo, com policiais que atiram em jovens
desarmados e um governo reprimindo a torto e a direito quem se manifesta
pacificamente. Não dizem nada sobre o fato de que mais de metade dos cerca de
40 mortos foi fruto da ação desta oposição violenta, não da polícia
bolivariana, que foi vítima de agressões. É preciso esclarecer, porque senão
fica parecendo o que não é. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A quem serve esta campanha orquestrada contra a Venezuela?</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Aos
setores mais reacionários e belicosos da administração dos Estados Unidos. São
eles que ficam instigando a oposição e criando um clima para defender sanções
contra a soberania e a democracia na Venezuela. Para isso distorcem os fatos e
não reconhecem qualquer avanço nos diálogos que vêm ocorrendo. Não reconhecem
nem mesmo os setores de oposição que sentaram para negociar. Por outro lado,
com as manipulações da mídia, estimulam e dão visibilidade aos atores mais
violentos, que não querem negociação, mas defendem abertamente a deposição do
governo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-33944104583992019622014-04-22T13:23:00.001-07:002014-04-22T13:26:14.013-07:00“Reconhecer a República Saarauí é acabar com a última colônia na África”<!--[if gte mso 9]><xml>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmDaistqqcJzCUARoAirbRN56j0ZAjNGL6IMlLEYQa6XZW44BcM86Z-d6RsrRyZ0P_k2a0T8CT9rngCE66Gx_jJEhffUD8yClhfAyIyk-7i2_qsggwJMq5In6nvOAPNY1uMrSZr1P6kk0/s1600/PolisarioKarinLagdaf.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmDaistqqcJzCUARoAirbRN56j0ZAjNGL6IMlLEYQa6XZW44BcM86Z-d6RsrRyZ0P_k2a0T8CT9rngCE66Gx_jJEhffUD8yClhfAyIyk-7i2_qsggwJMq5In6nvOAPNY1uMrSZr1P6kk0/s1600/PolisarioKarinLagdaf.JPG" height="320" width="184" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Karin Lagdaf, representante da Frente Polisário no Brasil, destaca
papel da solidariedade e denuncia emirado do Marrocos por anexação e repressão</span></i></b></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Leonardo Wexell Severo <i><br /></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O emirado do Marrocos mantém ocupado, de forma ilegal e
criminosa, desde 1975, a República Árabe Saarauí Democrática (RASD). Nesta
entrevista, o dirigente Karin Lagdaf, representante da Frente Polisário, que lidera
a luta de libertação nacional desde o primeiro governo no exílio, destaca a
importância da mobilização pelo reconhecimento da RASD a partir do crescente isolamento
do emirado. O muro que segrega a República, a fim de superexplorar as suas
riquezas naturais - como o peixe e o fosfato -, é mantido com 117 mil soldados
e seis milhões de minas terrestres.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Temos acompanhado a intensa mobilização da Frente Polisário pelo
reconhecimento da República Árabe Saaraui Democrática. Qual é a situação atual
desta luta pela independência do Marrocos?</span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A situação está evoluindo bem, não tão rápido quanto
queríamos, mas há avanços claros na luta contra o Marrocos, inclusive no seu próprio
campo. Mesmo os governos dos Estados Unidos e da França começaram a ter mais
reservas e a serem menos agressivos conosco, suspendendo programas e acordos, o
que tem debilitado a ocupação marroquina e a sustentação desta violação no
campo internacional.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como o emirado do Marrocos tem reagido?</span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A desgraça continua. A repressão dentro dos territórios
ocupados não diminuiu em nenhum momento. No dia 17 de abril veio um novo
informe da Organização das Nações Unidas e, agora, finalmente, acredito que
teremos uma missão da ONU específica para a questão dos direitos humanos em
nosso país. Causa estranheza que não haja vigilância alguma para uma questão
tão grave como são as reincidentes violações praticadas pelas tropas marroquinas.
Acho que esta nova correlação, mais favorável, se deve ao fato de que o
Marrocos não é mais membro do Conselho de Segurança da ONU.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como este crescente e amplo leque de apoios para a causa
independentista tem repercutido?</span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No plano africano temos ampliado e fortalecido apoios em
todos os níveis, desde a direção da União de Sindicatos da África até a
vice-presidência do parlamento africano. O governo do Marrocos com sua decisão
de não reconhecer que a França domina o Senegal e o Camarões está se isolando
cada vez mais. Todas as universidades da Espanha realizaram atos de
solidariedade à luta saarauí. Da mesma forma como ocorreram inúmeros protestos
na Europa contra a presença de bases estadunidenses no Iraque, cresce o apoio
contra a presença do Marrocos em nosso território.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De que forma o agravamento da crise interna no Marrocos tem impactado
a sua capacidade de agressão ao povo saarauí?</span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O governo do Marrocos está com uma dívida externa de US$ 40
bilhões, o equivalente a mais de 127% do seu PIB e não tem como pagar. No ano
passado isso se refletiu em menos recursos do emirado para o ensino e para a
saúde, o que gerou e continua gerando maior descontentamento interno.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP5XWfzfWOA2-86a_aJlvHfJsvemsehmjKA1GxiQg2ax9_cx-oqVwYMt4igY6vD4sD6uk1tm__rXZyuvSQ0FyJY8wCLsRKJFwuvQjEcaHhh64-Nzqurr1sjSoJAwnUAu4_d471VxW8Egw/s1600/Polisario2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP5XWfzfWOA2-86a_aJlvHfJsvemsehmjKA1GxiQg2ax9_cx-oqVwYMt4igY6vD4sD6uk1tm__rXZyuvSQ0FyJY8wCLsRKJFwuvQjEcaHhh64-Nzqurr1sjSoJAwnUAu4_d471VxW8Egw/s1600/Polisario2.jpg" height="217" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bandeiras do Brasil e da República Saarauí: unidade contra a anexação</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estamos frente a um globo que traz nitidamente a República Saarauí
com um território demarcado, é um país reconhecido por grande parte da
comunidade internacional.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No entanto há
problemas diplomáticos justamente na nossa região...</span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No Paraguai, sob a presidência de Fernando Lugo, íamos inclusive
abrir uma embaixada, mas as relações retrocederam. Na América Latina, fora o
Brasil, a Argentina e o Chile, todos os países, sem exceção, reconhecem a
República Saarauí como um país de fato e de direito. No Brasil, deputados e
senadores já aprovaram o reconhecimento por unanimidade, na Câmara e no Senado.
Infelizmente, até agora o governo ainda não formalizou esta decisão tão
importante. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Temos conversado com
importantes amigos, no nível mais alto do Itamaraty, e estamos otimistas, mas ainda
não há nada de concreto. Como é o nosso povo que está sofrendo com a ocupação,
temos pressa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fale um pouco mais sobre a ocupação.</span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Temos um muro que nos divide, onde estão alocados 117 mil
soldados marroquinos e seis milhões de minas terrestres. Há uma separação entre
a parte ocupada com a parte liberada, equivalente a 32% do território. O
Marrocos explora nossas riquezas naturais enquanto mantém centenas de milhares
de saarauís à margem. Quem luta é condenado com penas de 25 a 30 anos pelo
governo marroquino, quando não é submetido à prisão perpétua. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como estamos falando com brasileiros, é bom
lembrar que utilizam companhias do Rio de Janeiro para trazer peixes e
industrializar no Brasil, vendendo fosfato e importando remédio, pólvora e
pesticida. É como se fôssemos a última colônia na África.</span></span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-5715659186765427252014-04-10T09:52:00.000-07:002014-04-10T09:52:00.396-07:00Almada: “O Paraguai se levantou contra a privatização dos setores estratégicos”<!--[if gte mso 9]><xml>
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<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVRKhJnzSLawtUXuQfiaHaDItrcnfWOjVmnzEF0UmGnp92374rgBWH257mp2XC9g0UGNOMsVqjPOdNEkbrGumGauM6FSP-1Dmpt2X_5gmjLOfdkooBJ8tt7ngrGPYLOgmFSsSb0UxJYCE/s1600/almadaleomesa+c%C3%B3pia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVRKhJnzSLawtUXuQfiaHaDItrcnfWOjVmnzEF0UmGnp92374rgBWH257mp2XC9g0UGNOMsVqjPOdNEkbrGumGauM6FSP-1Dmpt2X_5gmjLOfdkooBJ8tt7ngrGPYLOgmFSsSb0UxJYCE/s1600/almadaleomesa+c%C3%B3pia.jpg" height="301" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Entrevistando Martín Almada, prêmio Nobel da Paz Alternativo</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“A greve geral
disse não à Aliança Público-Privada, que é uma má fotocópia do receituário
fracassado do FMI”, afirmou o intelectual e Prêmio Nobel Alternativo da Paz</span></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i><b>Leonardo Wexell Severo </b></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vestido
com uma goiabeira, expressão de certa solenidade, sorriso generoso, olhar
amplo, Martin Almada nos recebeu à noite no aconchego do lar num bairro militar
de Assunção para uma conversa rápida. Era grande a correria e pequenos os
espaços na agenda de entrevistas nas horas que precederam a histórica greve
geral que paralisou o Paraguai no dia 26 de março. Mesmo assim, o bate-papo acabou
se transformando em boas horas de convivência e aprendizado. Aos 77 anos, um
dos mais renomados intelectuais latino-americanos, Prêmio Nobel Alternativo da
Paz em 2002, traçou perspectivas para o Paraguai e para a região livrar-se das
suas ervas daninhas. Almada é o advogado e pesquisador que trouxe à luz os
documentos da Operação Condor, por meio da qual as ditaduras da região, em “pacto
criminoso” e sintonizadas com os desígnios do governo de Washington, aplicaram,
com treinamento militar estadunidense, políticas de terrorismo de Estado, para
tortura e assassinato de opositores. O próprio Almada padeceu mil dias de
cárcere, foi torturado, teve sua mulher morta e todos os seus bens confiscados,
sendo obrigado a amargar 15 anos de exílio. Forçado a viver longe da sua terra
pela ditadura de Alfredo Stroessner, o educador patriota aprofundou o seu
latino-americanismo e agora finca ainda mais fundo as suas raízes, trazendo à
tona, na luta pela memória, “este espaço de luta política”, a busca de um
futuro melhor. Boa leitura.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como o senhor avalia a lei de Aliança Público-Privada (APP), que o
governo do presidente Horacio Cartes busca implementar? <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A meu
juízo este é o mesmo plano que aplicou Menem, que fracassou na Argentina. É uma
má fotocópia do que fracassou na Espanha, em Portugal, na Itália. Não há um só
país do mundo que saiu da pobreza graças ao Fundo Monetário Internacional. Não
há um único país que se desenvolveu entregando setores estratégicos ao capital
estrangeiro. O que observo, e estou muito atento ao que ocorreu no Chile, onde
vou três a quatro vezes ao ano para falar sobre a Operação Condor, é que
pessoas de esquerda naquele país se tornaram socialistas neoliberais. E o pior
é que se consideram socialistas neoliberais exitosas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Passaram a ver a privatização como
solução para todos os males.</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não
acredito que a privatização seja o caminho. Esse é o mesmo modelo que implantou
Cardoso (FHC) no Brasil. É o mesmíssimo. Eu vi na televisão ontem à noite o
presidente Horacio Cartes falando sobre as opções do Paraguai. E dizia: Dilma
privatizou aeroportos e não sei quantas coisas mais. Bom, se o Brasil que é uma
potência emergente, está privatizando tudo, por que não seguimos Dilma? Foi o
questionamento que Cartes fez. Esta é uma boa pergunta, não é?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Há uma evidente queda de braço sobre os rumos a seguir: se devemos
fortalecer o papel do Estado, investindo no seu protagonismo ou se o caminho é
via concessões ao setor privado, com instrumentos como o Investimento Direto
Estrangeiro (IDE). Qual o papel dos meios de comunicação nesta queda de braço?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os meios
de comunicação, jornais, rádios e tevês respondem a uma linha editorial e
representam interesses, não estão nas mãos do povo. Na minha opinião, pela
importância que têm, deveriam estar nas mãos da comunidade e não sob o controle
do mercado, reproduzindo o ponto de vista das empresas. Infelizmente, em quase
toda a região, são propriedade de poucos grupos e exercem uma concentração que
não é nem um pouco democrática.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Graças à denúncia e à mobilização internacional, a tristemente célebre
Escola das Américas, localizada na área controlada pelos EUA no Canal do
Panamá, foi fechada. Era um centro que ensinava os mais terríveis métodos de
tortura, dentro de uma ideologia que caracterizava os patriotas como opositores
e, portanto, como inimigos a serem abatidos. O senhor tem alertado mais
recentemente sobre os abusos da Escola de Forte Bening. O que mais lhe
preocupa?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Brasil
é o país que mais envia tropas à Escola de assassinos de Forte Bening, com o
Chile em segundo lugar. Para que o Brasil está preparando seus militares aí? Localizada
no Estado da Geórgia, esta escola custa ao Orçamento estadunidense 190 milhões
de dólares anuais. Qual é o interesse de tamanho investimento? Todos trazemos
na memória o quanto de terror foi espalhado pela Escola das Américas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qual a leitura que o senhor faz do Brasil em relação às medidas tomadas
para ajustar contas com o passado?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A mim me
assombra o que acontece no Brasil. Foi um passo tímido, depois de 50 anos, abrir
uma Comissão da Verdade que não é de Justiça. É uma vergonha.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não faz jus à memória dos combatentes.</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que é a memória? A memória é um espaço de luta
política. Vou dar um exemplo: que integração podemos ter com o Brasil se
continuam ocultando nossa memória? Agora os arquivos da guerra da Tríplice
Aliança contra o Paraguai, que findou em 1870, ficarão retidos no Brasil por
mais 50 anos. Por quê? Podem ficar no Brasil, que aliás sabe guardar muito bem
documentos, mas que sejam abertos ao mundo, aos professores, jornalistas,
sociólogos, historiadores. Da mesma forma, é preciso que todos saibam hoje que
as empresas </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">norte-americanas
estão utilizando da bandeira brasileira para invadir e contaminar o solo
paraguaio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A direita paraguaia e o governo estadunidense se utilizaram do “Massacre
de Curuguaty” para dar um golpe de Estado em Lugo. O que aconteceu em Curuguaty?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo a
imprensa internacional, sou um caçador de arquivos da Operação Condor. Atuo
legalmente no Paraguai, sempre pelos canais de justiça. Entro nos arquivos do
Exército e da Marinha com a presença de um juiz. E encontramos documentos que mostram
que Curuguaty, esta propriedade em litígio, é do Estado paraguaio. Estão aí os
documentos. Estou seguro do que eu manuseio: os camponeses não invadiram
propriedade privada, ao contrário, foram os latifundiários que entraram em
propriedade do Estado, em propriedade do povo paraguaio. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E os sem-terra é que estão sendo penalizados.</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O mais
ridículo é que se investigue e castigue os camponeses, que são as vítimas, e
não se investigue os invasores, a Polícia. Estive na prisão com as vítimas e
seus familiares e é evidente que a Promotoria está a serviço desta minoria
parasitária que temos em nosso país. O invasor foi Blas Riquelme, que cortou a
mata para plantar soja e outras coisas mais rentáveis, que não sabemos, em seu
lugar. O fato é que Stroessner se foi e ficou o stroessnismo. Aqui nada mudou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E então os golpistas tornaram a injustiça legal.</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
Paraguai vive à margem da lei. Não sei se viste os arquivos do terror. Ali
havia três ou quatro toneladas de documentos. Sempre me pergunto: Por que não
queimaram? Por que não destruíram. E, à luz da experiência, descobri que eles
se sentiam muito seguros, impunes. A certeza da impunidade. Curuguaty é um
exemplo da imoralidade da Justiça no Paraguai.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O senhor tem dito que a Operação Condor sobrevive.</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em
Honduras os Estados Unidos atuou com o mesmo método da Operação Condor.
Tropas militares norte-americanas, exército norte-americano, um golpe de Estado
com cheiro de pólvora. Já n<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">o Paraguai é
a primeira vez na história do país que a direita reacionária, medíocre,
selvagem e criminosa não utilizou da violência.</span> E pela via pacífica
(risos) tirou Lugo. Não sei se foi Mao ou Lenin quem disse uma frase, que gosto
muito, que a pior derrota é a derrota sem luta. E aqui a direita ganhou porque
a esquerda se entregou, não lutou. Lugo tinha todo o poderio: o Exército e o
povo, além do apoio internacional. Só não tinha a polícia. E se entregou. Em
Honduras foi a pólvora, aqui foram os dólares. Quem participou da conspiração,
possivelmente, foi o Vaticano, os plantadores de soja e os criadores de gado,
os que não pagam imposto – entre eles o atual presidente Horacio Cartes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qual a sua avaliação da greve geral?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Acredito
que assim como o Março Paraguaio, em 1999, este foi um acontecimento onde o
povo se levantou e triunfou. Esta é uma greve triunfante, que colocou a
revogação da lei de Aliança Público-Privada como tema central. Agora o
movimento sindical volta novamente a organizar-se e a mobilizar-se, porque o
mais difícil é que os paraguaios se organizem por medo. O medo é a segunda pele
do paraguaio, então esta é uma greve triunfante contra uma gente que carece de autoridade
moral e que por um tempo ainda pretendeu que lhes chamassem de “honoráveis”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A que se deve o fato de não terem ocorrido incidentes graves de
repressão?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Meu
critério é personalíssimo, honorabilíssimo (risos). A greve foi no dia 26 de
março. Para mim foi decisivo o que se passou no dia 25, pois creio que o plano
era reprimir violentamente. Mas o que aconteceu na véspera, que acontecimento
não previsto? Houve um escândalo, com repercussão na imprensa internacional,
sobre o envolvimento do presidente Horacio Cartes no contrabando de cigarros.
Milhões de dólares, segundo a polícia holandesa. A partir daí o 26 não podia
ser violento. Então o governo chamou o diálogo para evitar maiores prejuízos. A
meu juízo, isso o neutralizou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quais são as perspectivas a partir de agora?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Neste
país Stroessner pôde se manter em base a dois fatores: a ignorância e o medo. A
maioria dos paraguaios lê e escreve, mas não entende nem o que lê nem o que
escreve. Por quê? Porque estava proibido ler. Qual foi o meu delito? Fiz um
livro de tese na Universidade criticando o sistema educativo. Por isso me
condenaram, fui perseguido e punido como “terrorista intelectual”. Me meteram
mil dias na prisão (de 74 a 77), mataram minha esposa, confiscaram nossos bens,
e me exilaram do país por 15 anos. E agora descubro uma coisa nova na
história, me tratavam como se fosse um Bin Laden. Eu que nunca fui comunista nem
anticomunista. Eu era um sindicalista do magistério e decidimos aplicar a
teoria de Paulo Freire, a metodologia dele, e isso me condenou. Comigo foram
duros. Tenho um documento em que pedem a prisão e a tortura até da minha mãe,
que era analfabeta. Diziam que levava cartas e informações da ditadura. A pobre
da minha mãe não entendeu nada do que se passou comigo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E o que se passou?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sem
saber, agora, 40 anos depois, vi que em 1974, fui o pequeno Snowden do
Paraguai. Por quê? Fiz minha tese e levei documentos oficiais do Paraguai.
Havia aqui um secretário técnico de Planificação da Presidência, era uma
sexta-feira, umas onze horas, e lhe digo: necessito documentos para investigar,
para a tese. E ele me disse: hoje é sexta a as pessoas já não trabalham. Por
que não entras no centro de documentação e leve o que puder, o que necessitar.
Eu vou junto. E me chamou a atenção um documento que dizia “Paraguai, Educação,
Família e Sociedade”. Eu vejo isso, investigo, falo com o meu coordenador de
tese, lhe mostro. Isso é raro, ele me disse. Uma espionagem sócio-política
norte-americana no Paraguai. Era um documento da CIA, e eu não sabia. Um
documento da CIA. Passam os anos e encontro no google que havia uma operação
que se chamava plano Camelot, que consistia numa espionagem para saber a
tendência da opinião pública de cada país. Nos anos 60 o Exército
americano contratou a Universidade de Washington, os psicólogos, sociólogos,
todos os cientistas sociais para fazer um teste e saber a tendência, para poder
controlar. Isso fracassou no Chile nos anos 60 e nos 70 foi um êxito. Eu levo
este documento e vejo que era da CIA. E eu não sabia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E o que aconteceu a partir de então?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quando me
prenderam fui interrogado por militares da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile,
Uruguai e Paraguai. Recordo que havia um marinheiro brasileiro e um uruguaio
que estavam lá para me torturar. Oferecem café e cigarro. É que este brasileiro
e este uruguaio sabiam bem quem havia sido o meu coordenador de tese. Um era montonero,
outro era do ERP (Exército Revolucionário do Povo, da Argentina). Eu não sabia.
Paraguaio, chego e não podia começar minha tese porque não tinha base, a
formação da universidade não me havia dado base para investigar e fazer um
projeto de investigação. Eu não estava preparado para o projeto. Então meu
diretor de tese diz: vá a Montevidéu e trabalhe com Julio Castro, um professor
da universidade, elabore com ele. Eu não sabia que Julio Castro era comunista.
Então esse brasileiro e este uruguaio sabiam quem eram os meus professores. E
eu não sabia. E me faziam perguntas e perguntas. Eu não respondia, porque não
sabia. E ao final eles diziam: você é muito inteligente, sabe se esquivar das
respostas (risos).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E o que ocorreu com seus professores?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Meus orientadores
de tese foram assassinados. O professor mais querido de sociologia foi morto na
estação de trem. Eu fui o único que escapou. Sou o primeiro paraguaio doutor em
educação e o primeiro paraguaio contratado pela Unesco.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mais alguma lembrança?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vou
contar uma coisa para rirmos. Estava num campo de concentração onde o
chefe era um analfabeto. Chegou até o posto de coronel por suas debilidades,
era bêbado e gostava de jogar jovens do alto do helicóptero na selva. Ele me
chamava, com uma pronúncia estranha, de “indivíduo” ou “sujeito”, como se dissesse
“comunista”. Então ele se aproxima de mim e diz: “estou falando com você,
sujeito”. E me pergunta: “e o que você é agora?”. E eu respondo: Sou predicado,
coronel. E ele não entendeu o que havia se passado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um apontamento triste.</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Moro num
bairro militar, nenhum vizinho me saúda. Um filho descobriu que seu pai era
torturador e meteu um tiro na cabeça. Não morreu, mas ficou cego, surdo e mudo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Terminada a greve, abertas as mesas de diálogo, o que vem agora?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Depois
desta greve o panorama paraguaio é muito mais promissor, porque se venceu o
medo. Agora são eles que têm medo. Vieram delegações internacionais,
companheiros da Argentina, Uruguai, Brasil, Espanha, ao que se soma a presença
dos estudantes. A solidariedade internacional foi forte. Nosso trabalho é agora
despertar os dormidos, organizar e mobilizar os despertos. Esta é a perspectiva.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"></span></div>
<br />
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-89302680377303598002013-12-05T16:24:00.000-08:002013-12-05T16:24:03.574-08:00Herói judeu e ministro de Mandela defende o “fim do apartheid de Israel”<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">28/11/2012</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #c4161c; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ronnie Kasrils
denuncia que “política de terrorismo de Estado de Israel é ainda pior do que a
dos racistas sul-africanos”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><a href="mailto:leonardo@cut.org.br"><span style="color: black; text-decoration: none; text-underline: none;">Leonardo Wexell Severo, de Porto Alegre-RS</span></a></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjBmZdZ8IlGGOa1oMYxDejEi4Bo1y0k6mYnawrU9AByKfgx01u8tl-3AWGWu8XcC_rQl3dDSuVFvTnKw84kEhqtiXho3M5eMNsWgjPgCcXqqB6Ctj2A0k4wzD_51EMsGpN5jLKuUp8IUA/s1600/RonnieKasrils.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjBmZdZ8IlGGOa1oMYxDejEi4Bo1y0k6mYnawrU9AByKfgx01u8tl-3AWGWu8XcC_rQl3dDSuVFvTnKw84kEhqtiXho3M5eMNsWgjPgCcXqqB6Ctj2A0k4wzD_51EMsGpN5jLKuUp8IUA/s320/RonnieKasrils.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; text-align: justify;">Ronnie Kasrils, veterano combatente anti-apartheid</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Em seu “Livro das perguntas”, Pablo
Neruda indaga: “Por que as árvores escondem o esplendor de suas raízes?”. E
como se respondesse à inquietação do poeta chileno e ignorasse a minha
pergunta, Ronnie Kasrils, sul-africano de pais judeus de origem russa, nascido
em Joanesburgo, veterano militante da causa antiapartheid e ex-ministro de
Nelson Mandela, iniciou a entrevista exclusiva mostrando o longo caminho
percorrido até o Fórum Social Mundial Palestina Livre em Porto Alegre. Da mãe,
“doce, solidária e humanista”, aprendeu que a segregação a que os negros eram
submetidos na África do Sul, com suas mais variadas formas de abuso e
violência, “era o mesmo tipo de veneno imposto aos judeus na Europa”. Seu pai,
um caixeiro viajante, vendedor de balas e doces para as segregadas e miseráveis
comunidades negras, logo se converteria numa das principais lideranças
sindicais da África do Sul. Desta combinação surgiu a indignação e o desejo da
mudança. Daí até a militância clandestina, estimulado por uma prima comunista,
foi um passo. A pele branca caiu como uma luva para as necessidades do
movimento antiapartheid, até que foi banido de falar em público, de ir às
fábricas, de reunir-se com mais de três pessoas e, finalmente, ficar
desempregado. “A partir de então os racistas me deixaram com todo o tempo livre
para me dedicar à luta contra o apartheid sul-africano”. Por sua luta, Ronnie
Kasrils foi reconhecido como “herói judeu”, título cassado após ter se
pronunciado “contra o apartheid de Israel”. Dirigente do Congresso Nacional
Africano (ANC), Ronnie esteve reunido com Che Guevara, participou ativamente ao
lado de vários combatentes pela libertação do Continente, como Agostinho Neto,
de Angola, e Samora Machel, de Moçambique, e foi ministro de Nelson Mandela. “A
política de terrorismo de Estado de Israel é ainda pior do que a do apartheid
sul-africano, pois o regime de segregação racial não cercava os bantustões –
locais onde os negros eram concentrados e apartados da sociedade branca -
nem os bombardeava com mísseis. Israel ergue muros e pratica crimes diariamente,
covardemente, sem trégua, contra idosos, mulheres e crianças. Como disse certa
vez um comandante militar israelense ao ver as barbaridades praticadas contra a
aldeia de Deir Yassim, Israel está repetindo os nazistas”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">No auditório da Fecosul, Ronnie
debaterá na próxima sexta-feira (30) sobre a Luta Palestina Anti-Apartheid –
desafios, modelos e estratégias para a paz justa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Abaixo, a íntegra da entrevista, que
contou com a colaboração de Leonardo Vieira.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Como foi a sua participação na luta
contra o apartheid na África do Sul?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">A luta política contra o apartheid era
pela não-violência, até que em março de 1960 um protesto pacífico em frente a
uma delegacia de polícia foi banhado em sangue. O massacre deixou 69 mortos e
representou um divisor de águas. Diante da brutal violência e repressão,
discutimos que não havia outro caminho se não a resistência armada. Mandela me
indicou como membro do comando de Durban e iniciamos ações que tinham como alvo
os símbolos do apartheid, como os “Escritórios de classificação” onde os negros
eram catalogados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Catalogados de que forma?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Os racistas tinham 14 classificações
diferentes para distinguir a inferioridade das raças. Iniciava pelo europeu e
ia até o bantu, o mais negro de todos. Se uma pessoa dissesse que era branca
eles olhavam as unhas, os dentes, como os nazistas faziam. Se um imigrante
viesse do Líbano, devido à colonização europeia, era classificado como branco,
se viesse da Síria era colorido. Atacávamos estes escritórios de classificação
com uma regra: nunca matar ninguém. O objetivo era colocar abaixo os símbolos
da opressão e do racismo. Isso inspirou muita gente a lutar e serviu como
alerta ao regime de que era preciso mudar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Foi um longo período de resistência até
a realização das eleições e a vitória de Mandela em 1994.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Foram décadas de muita luta, pois os
racistas não estavam dispostos a ceder. A repressão se desatou forte, com
muitos militantes presos, torturados até a morte ou exilados. Neste período
contamos com grande solidariedade de Angola e Moçambique para reconstruir nossa
rede clandestina, que era então a única forma possível de luta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Quais foram os pilares desta
reconstrução?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Foram quatro pilares. O primeiro foi o
motor da luta política, o povo como força que lidera o processo, com o
sindicalismo à frente, com atuação destacada de jovens, mulheres e grupos
culturais. O segundo pilar foi a montagem da rede clandestina, desde a propaganda,
com a entrega de panfletos, até a infraestrutura para os combatentes. O
terceiro foi a ação armada, com referência na atuação de Mao Tsé-Tung e de Che
Guevara. O quarto foi a solidariedade internacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">E a reunião com Che Guevara?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Eu me encontrei com Che em Dar-es
Salaam, na Tanzânia, numa reunião em que também estavam Agostinho Neto, de
Angola, e Samora Machel, de Moçambique. A concepção do Che e dos cubanos era
bolivariana, de todos os líderes assumirem o internacionalismo da causa e
contribuírem para a libertação de cada país como se fosse o seu próprio. Era
esta a sua pregação e foi este o seu compromisso até o fim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Fazendo um paralelo com o momento da
derrubada do apartheid na África do Sul, como vês o papel da solidariedade internacional
contra a política de terrorismo de Estado e segregação levada a cabo pelo
governo de Israel?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">O movimento antiapartheid nos deu um
tremendo apoio e impulso em vários momentos em que a situação interna estava
extremamente complicada. Foi uma contribuição inestimável para enfraquecer e
isolar os racistas, pois unia gente de todas as origens e classes. Vale lembrar
que era um Estado muito poderoso, com mais de cinco milhões de brancos. Nenhuma
colônia teve tantos brancos, com raízes no país há muitos anos, grande
exército, economia industrial com abundantes recursos minerais. E os Estados
Unidos e a Europa como defensores, com Ronald Reagan e Margaret Thatcher à
frente. Ao mesmo tempo, os negros eram submetidos à pobreza mais abjeta, à
ignorância profunda, com o regime estimulando a divisão por tribos para melhor
manipular. Se você fosse mestiço ou indiano já era capataz, era assim que
funcionava. Diante deste quadro interno, a solidariedade trazia esperança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Neste momento, a adoção de uma política
de boicote, desinvestimento e sanções não seria um caminho natural para chamar
o governo israelense à razão?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Acredito na efetividade do boicote
quando ele chega no bolso, pois é onde dói, ajudando as pessoas a abrirem os
olhos e potencializar a resolução desta situação insustentável. Com o boicote e
as sanções, os acadêmicos israelenses que se sentem naturalmente orgulhosos de
suas conquistas repensarão o alto preço pago pelos palestinos. Se houver
boicote de armas e sanções militares, estará minada a capacidade de agressão de
Israel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Conte um pouco da sua trajetória.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Eu tive de sair da África do Sul em
1963. Tive treinamento militar na União Soviética e em Cuba. Passei pela
Tanzânia, Londres, Angola e Moçambique como chefe do braço armado do Congresso
Nacional Africano até 1990. Fui ministro de Defesa Adjunto de Mandela até 1994,
ministro de Águas e Florestamento em 1999, ministro da Segurança em 2004 até
2008, quando saí do governo. Sempre fui muito incisivo contra a agressão
israelense, ainda mais por ser descendente de judeus, e me tornei um alvo para
Israel e para os sionistas. Visitei oficialmente a Cisjordânia e a Faixa de
Gaza onde pude ver o quão absurda é a manutenção deste criminoso regime de
segregação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">O que sentiste ao visitar os
territórios ocupados por Israel?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Tanto em Gaza quanto na Cisjordânia
senti uma espécie de <i>dejà vu</i>, era como se estivesse de
volta ao regime de apartheid. Na verdade, o que é feito contra os palestinos é
ainda pior do que o apartheid sul-africano. Porque por mais brutal que fosse o
regime, na África do Sul não se bombardeavam os bantustões, nunca houve o uso
de helicópteros, mísseis e tanques. Nas operações, os racistas quebravam
portas, prendiam, torturavam, mas isso durava duas semanas, nunca
indefinidamente, como acontece na Palestina. Estive em 2004 com Yasser Arafat
na sede da presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP) em Ramalah e ele
me disse “não está vendo o meu bantustão?” Eu respondi que aquilo não era um
bantustão e todos me olharam assombrados, como seu eu tivesse relativizando a
gravidade da situação. Mas logo eu respondi que o local era pior do que um
bantustão, porque eles nunca foram bombardeados nem nunca houve muros ao seu
redor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Uma segregação sem limites.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Qualquer ser humano de bom senso se
sente extremamente chocado com tamanha selvageria. A situação é ainda mais
impressionante quando tais crimes são reproduzidos por pessoas descendentes dos
que sofreram o holocausto. Minha mãe, sempre muito doce, me ensinou os valores
da vida e diante do que via sendo feito com os negros sul-africanos dizia que
as pessoas, quando são submetidas a uma lavagem cerebral, se tornavam nazistas.
Quando viu as crianças palestinas assassinadas na aldeia de Deir Yassin, em
1948, Cizling, um chefe israelense, disse: “Agora nos comportamos como
nazistas”. É inadmissível que alguém com origem judaica perverta desta forma os
ideais humanistas e passe a agir como monstro, praticando punições coletivas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">De que forma o Fórum pode contribuir
para colocar um ponto final nesta sucessão de crimes?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">O Fórum Social Mundial Palestina Livre
tem um significado histórico de mobilização da sociedade, principalmente neste
momento em que cresce a pressão internacional para que a ONU reconheça o Estado
palestino como membro pleno. O fato de que esta solidariedade internacional
seja um movimento pacífico mostra o seu intenso valor moral. O fim do apartheid
de Israel contra os palestinos vai beneficiar não só os israelenses, mas também
os judeus pelo mundo afora, a exemplo do que ocorreu quando caiu o regime de
segregação na África do Sul. Muito diferente de representar uma ameaça, o fim
do apartheid liberou os sul-africanos do peso das correntes de uma histeria
militar e conquistou uma harmonia para toda a África, com progresso e segurança
para todos. Tamanhos benefícios só podem vir com uma solução justa. Vale
lembrar que na era dourada do Islã e do judaísmo houve uma convivência
harmoniosa, de elevada solidariedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Da mesma forma que Estados Unidos,
Inglaterra e Israel se alinhavam na ONU para blindar o regime de apartheid da
África do Sul, hoje os EUA e a Europa Ocidental se empenham na defesa dos
crimes do Estado de Israel. Qual a sua leitura sobre isso?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">O interesse econômico e geopolítico
explica as razões de tamanho apoio dos EUA e dos países da Europa Ocidental,
mas os israelenses têm de repensar essa dependência total, porque o mundo está
mudando. Israel é muito pequena dentro de um mundo árabe enorme. Será melhor
para todos que o governo de Israel saia deste jogo perigoso e busque uma convivência
harmoniosa com a região.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Começou a contagem regressiva para o
final do apartheid de Israel?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Atualmente converso com ministros do tempo do apartheid na África do Sul
e pergunto: o que te fez mudar? E um ministro muito importante me respondeu que
havia sido quando o banco Barclay, da Inglaterra, anunciou que iria sair do
país. Então, disse ele, é o fim pra mim, não tem mais jeito. O início do fim
ocorreu portanto quando o banco do colonialismo inglês, sofrendo as intensas
pressões internas, com as mobilizações, e internacionais, com a onda de
solidariedade, após 200 anos, deixou o país. Isso ajudou a mudar a corrente de
opinião.<o:p></o:p></span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-79539990440550129282013-11-28T06:25:00.001-08:002013-11-28T06:25:18.301-08:00Observadores internacionais denunciam: “fraude eleitoral foi institucionalizada em Honduras”<div class="thread-body" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3005">
<div class="body undoreset" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3004">
<div id="yiv3686558309">
<div id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3003">
<div id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3002" style="background-color: white; color: black; font-family: HelveticaNeue, Helvetica Neue, Helvetica, Arial, Lucida Grande, sans-serif; font-size: 14pt;">
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3018" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3021" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"></span><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3017" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3016" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3001" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3014" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3015" style="line-height: 115%;">“A fraude eleitoral foi
institucionalizada em Honduras”, denuncia manifesto da Via Campesina, cujos
observadores internacionais se mantiveram ativos em aproximadamente 400 mesas
eleitorais do país no último domingo (24).</span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3102" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3101" style="font-family: Verdana,sans-serif;">Entre outros crimes, os observadores puderam
comprovar </span><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3103">“compra
de votos, tentativas de suborno, cédulas pré-marcadas, violação ao voto secreto
e emissão de dados antecipados por parte do Tribunal Superior Eleitoral em base
a urnas ainda não contabilizadas”, além de diversas ações de “pressão e
violência mediante ameaças e agressões, que se fizeram ainda mais graves na
área rural”.</span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span> </span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3104" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span>Conforme o Partido Livre (Liberdade e
Refundação), de Xiomara Castro, os resultados parciais divulgados com
estardalhaço pelo TSE, e repercutidos pelos grandes conglomerados de
comunicação como a antessala da eleição do candidato do Partido (ANTI)Nacional
e da embaixada americana, Juan Orlando Hernández, <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid9oMPShxUGV8NhPg2JTbelNMkAzSLAlAMrJWcM-5l3NC0mylDqTfFEPezOvD_n9cpqW201JmHHQDV0kgw3IIKMXfYyKz3gDiIP2cQZh-7iF6IE_JVC2rk8gtTyjXv_qp3IPrbF-kO3aQ/s1600/ComunidadRigores-Honduras.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid9oMPShxUGV8NhPg2JTbelNMkAzSLAlAMrJWcM-5l3NC0mylDqTfFEPezOvD_n9cpqW201JmHHQDV0kgw3IIKMXfYyKz3gDiIP2cQZh-7iF6IE_JVC2rk8gtTyjXv_qp3IPrbF-kO3aQ/s320/ComunidadRigores-Honduras.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">Soldados encapuzados en Rigores, Honduras</span></td></tr>
</tbody></table>
ocultavam um grande percentual de urnas contrárias ao
governo. Mais exatamente 1.900 atas ou o equivalente a 400 mil votos de regiões
favoráveis a Xiomara.</span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: white;"> </span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">A Missão
Sindical Internacional de Observação Eleitoral, organizada pela Confederação
Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA), se fez presente na capital e no
interior do país, e também alertou para as “graves evidências de fraude". </span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3106" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">Na sede do Comitê de
Familiares de Detidos e Desaparecidos de Honduras (Cofadeh), o Jubileu Sul, a
CSA e </span><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3105" style="font-family: Verdana,sans-serif; line-height: 115%;">outras sete organizações e redes
sindicais apresentaram na terça-feira um informe preliminar em que manifestam “sérias
preocupações” sobre o processo eleitoral hondurenho. “Durante todo o dia se
receberam denúncias de diversas formas de manipulação e compra de votos,
ameaças e outros atos de violência contra fiscais e votantes do Partido Livre.
A Missão de observação recebeu testemunhos destes atos e alguns deles foram
presenciados por seus representantes, assim como recolheram denúncias várias
organizações internacionais que se deslocaram para observar o pleito”,
ressaltou nota.</span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3106" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3105" style="font-family: Verdana,sans-serif; line-height: 115%;"> </span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; line-height: 115%;"> </span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;"></span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;"><b>ALERTA - </b>“Advertimos sobre o perigoso
momento que vive o país, ante a fraude montado pelos mesmos personagens e
instituições responsáveis pelo golpe de Estado de 2009 (que depôs o presidente
Manuel Zelaya). O não reconhecimento da vontade do povo está criando um clima
de tensão e angústia que aprofunda a instabilidade e a falta de
institucionalidade em Honduras”, alertam as entidades.</span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3107" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3108" style="line-height: 115%;"> </span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3107" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3108" style="line-height: 115%;">A Via Camponesa também
denunciou que parte de sua delegação de observadores vinda de El Salvador foi
impedida de entrar no país. “Unido a isso queremos denunciar à comunidade
internacional o assassinato de Amparo Pineda e Julio Romero, líderes
comunitários da localidade de Cantarranas, no município de San Juan de Flores, Departamento
de Francisco Morazán, por vários homens encapuzados, com armas de grosso
calibre. Os dirigentes foram mortos quando regressavam de uma capacitação eleitoral
a doze horas do início das eleições”.</span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3109" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3110" style="line-height: 115%;"> </span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3109" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3110" style="line-height: 115%;">Conforme Florencia Goldsmann,
do Observatório das Violações dos Direitos Humanos Resistência das Mulheres no
Contexto Eleitoral, na comunidade de Rigores, no Departamento de Colon, soldados
e policiais encapuzados ameaçavam os camponeses, criminalizando a oposição ao
governo.</span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3111" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3112" style="line-height: 115%;"> </span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3111" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3112" style="line-height: 115%;">Mesmo observadores
internacionais foram submetidos a esta truculência quando militares encapuzados
adentraram o Hotel La Aurora, em Tegucigalpa, tentando apreender seus
passaportes e dificultar o registro das ilegalidades.</span></span></div>
<div class="yiv3686558309MsoNormal" id="yui_3_13_0_ym1_1_1385648090274_3113" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;"> </span></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-34156656649464083782013-11-25T21:19:00.000-08:002013-11-25T21:19:48.809-08:00“Povo hondurenho defenderá nas ruas a sua vitória nas urnas”, afirma Zelaya<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif;">“Exigimos
que se respeite a decisão do povo de que Xiomara seja sua presidenta”, ressalta
o coordenador do Partido Livre, repudiando a fraude</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leonardo Severo - Direto de Honduras</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSRE_mu23jWC9Rz3oqYk_wezLYIfvablFE8fcYRfFV5lh7XRG-rqrP46_u3YFWZwzTrdL2DBLAhKS4Si5eyKf-FL0FrnrB8myGbw8Qa-7F_K2_sW7FrQgujg_uLpih3ggnRmG8SWnqT8E/s1600/REPRESSAO1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSRE_mu23jWC9Rz3oqYk_wezLYIfvablFE8fcYRfFV5lh7XRG-rqrP46_u3YFWZwzTrdL2DBLAhKS4Si5eyKf-FL0FrnrB8myGbw8Qa-7F_K2_sW7FrQgujg_uLpih3ggnRmG8SWnqT8E/s320/REPRESSAO1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Soldados cercam protesto pacífico contra o golpe eleitoral</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="apple-converted-space">“</span>Exigimos que se respeite a decisão do povo de
que Xiomara Castro seja a sua presidenta. Não importa o que façam, porque esse
processo se iniciou e ninguém vai pará-lo”, afirmou o coordenador do
Partido Livre (Liberdade e Refundação), Manuel Zelaya. Junto a centenas de
militantes, o ex-presidente destacou durante coletiva de imprensa nesta
segunda-feira (25) em Tegucigalpa que, “se necessário, o povo defenderá nas
ruas a sua vitória nas urnas”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deposto por um
golpe militar patrocinado pelos EUA em 2009, Zelaya enfatizou que “as urnas
falaram em defesa de uma mudança profunda” e denunciou que o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) age em função dos interesses da oligarquia vende-pátria,
representada pelo candidato Juan Orlando Hernández, do Partido (Anti) Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> “O Tribunal não está contabilizando 1.900
atas, cerca de 400 mil votos, de zonas em que na sua grande maioria o Partido
Livre ganhou amplamente. Estamos prontos para comparar as atas que temos com as
que chegaram do TSE. Que eles demonstrem o contrário, que perdemos. Nunca poderiam
fazê-lo”, acrescentou Zelaya, aplaudido de pé.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo Zelaya, a
disposição do Partido Livre não é a de “conclamar a sublevação, mas de garantir
direitos, que não se negociam”. “Por que o Tribunal aparta 20% das urnas em seu
resultado? Basta ter um mínimo de inteligência para explicar”, condenou o
ex-presidente, com a militância respondendo em coro: “vamos às ruas!”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A
presidenta eleita, Xiomara Castro, dedicou a vitória aos “homens e mulheres que
entregaram sua vida por esta causa, aos jovens que doaram seu sangue pela liberdade
da Pátria e de todo o povo hondurenho”. “Os dados que recebemos de todo o país
com a contagem das atas eleitorais confirmam que sou a presidenta da Honduras.
Não vou decepcionar, cumpriremos da primeira a última palavra empenhada”,
agradeceu.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">RECHAÇO À FRAUDE<o:p></o:p></span></span></b></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEoYhzKb7GOo_esoZkID3DU0vQe0CSjz5wL57t206tIMdD_dF8EixnGF7A4VlwcvoCA-I_laeBihr0sKiQ1CIg8QypBMBlwVn1qSUr9xM9GIkekyS26EfkeSKyfA0QgrxZ_BTJjytmAto/s1600/COFADEH.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEoYhzKb7GOo_esoZkID3DU0vQe0CSjz5wL57t206tIMdD_dF8EixnGF7A4VlwcvoCA-I_laeBihr0sKiQ1CIg8QypBMBlwVn1qSUr9xM9GIkekyS26EfkeSKyfA0QgrxZ_BTJjytmAto/s320/COFADEH.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comitê de Familiares de Detidos e Desaparecidos denuncia</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O candidato do
Partido Anti-Corrupção (PAC), Salvador Nasralla, também rechaçou a fraude: “Os
resultados estão dramaticamente violentados e não correspondem à realidade”.
Nasralla, um apresentador de televisão, asseverou que o partido governista
utilizou dois call centers para produzir e escanear atas falsas. Elas seriam
enviadas ao centro de apuração, adulterando os resultados. “Tenho todas as
provas e já apresentei uma denúncia à fiscalização. Além disso, o partido do
governo comprou muitos dos representantes de mesa do meu partido, para que se
retirassem do centro de votação e não defendessem nossos votos”, disse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 13.5pt;">Reforçando esta
denúncia, a TV Globo de Honduras divulgou entrevistas com inúmeros fiscais que
comercializaram suas credenciais partidárias para o Partido Nacional. A
reflexão é elementar: pela legislação eleitoral as mais de 16 mil urnas
necessitariam de, pelo menos 32 mil pessoas de cada partido, entre fiscais e
suplentes. Tais agremiações deveriam ter, portanto, pelo menos esses dois votos.
Abertas as urnas, os partidos que atuaram como legenda de aluguel, todos juntos,
não somaram sequer 1% dos votos. Formados para isolar o Partido Livre, seus “representantes”
atuaram para controlar as mesas eleitorais e armar a fraude.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“GRAVES EVIDÊNCIAS DE FRAUDE”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: -0.2pt;">Foi o
que viu a delegação de observadores da Confederação Sindical Internacional (CSI),
que apontou a existência de “graves evidências de uma fraude eleitoral”. “Durante
todo o dia recebemos denúncias de diversas formas de manipulação e compra de
votos, ameaças e outros atos de violência contra os fiscais e os eleitores do Livre”,
informou a CSI, ressaltando que “alguns deles foram testemunhados pelos
representantes da missão, assim como pelas várias organizações internacionais
aqui vindas para observar as eleições”.</span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKe0kMOoS5CJmEZbo4u1JrgkRvNw29XzYg8LeRnPzvWgSpwTo5X-AUX9FSnoF8Zjf_-nqZ2OTVDk6aHLvloD2l-6d3Dkz7EMQ4M_s08Dm5FsImDl_lkGEUlleXLXtPq3xg79vE2RnCDBY/s1600/DenisRobertoAguilarGomez.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKe0kMOoS5CJmEZbo4u1JrgkRvNw29XzYg8LeRnPzvWgSpwTo5X-AUX9FSnoF8Zjf_-nqZ2OTVDk6aHLvloD2l-6d3Dkz7EMQ4M_s08Dm5FsImDl_lkGEUlleXLXtPq3xg79vE2RnCDBY/s320/DenisRobertoAguilarGomez.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Denis Roberto foi brutalmente agredido pelos fascistas</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Também</span><span class="textexposedshow" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> nesta segunda-feira à tarde, no Comitê de Familiares de
Detidos e Desaparecidos de Honduras (Cofadeh), </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a canadense Laura Carter,
dirigente do Industrial Global Union, apontou a existência de “uma série de
irregularidades, que podem ter</span><span class="textexposedshow" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> impacto determinante
nos números divulgados pelo TSE". Laura informou que na zona de São
Miguel, na região metropolitana de Tegucigalpa, que conta com 50 mil votantes,
força expressiva de Xiomara, nada menos do que 400 eleitores apareceram como
"mortos" - sendo retirados da lista, sem poder votar - e outros mil
simplesmente "desapareceram do registro".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="textexposedshow"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Marcelina Samaniego, representante da Internacional
dos Trabalhadores da Construção e da Madeira (ICM), denunciou “a sonegação de
informações e o não envio das planilhas de votação”. Como na região de San
Pedro Sula, Xiomara liderava, esclareceu Marcelina, o jovem que manejava o
computador e centralizava o processo lhe disse ter "orientações
claras" para atrasar o envio de urnas desfavoráveis. "Nós não
podíamos ter acesso e a Força Pública e a Militar estavam ali para respaldar o
que eles dissessem", acrescentou. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=625038044220203&set=a.209981739059171.55354.100001420383882&type=1&relevant_count=1"><span style="color: black;"><br />
</span></a><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Denis Roberto Aguilar Gomez, fiscal
do Partido Livre na Escola Tomas Alvarez na mesa 9357, no bairro Nova
Esperança, na região metropolitana de Tegucigalpa, foi agredido por 20
fascistas do Partido Nacional. Quando foi denunciar aos policiais militares acabou
sendo detido ilegalmente e agredido, por ser de oposição. "Me torturaram
dentro da escola", relatou, mostrando as marcas da agressão. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PERSEGUIÇÃO E INTIMIDAÇÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Às vésperas das eleições de domingo (24), o governo hondurenho
utilizou policiais militares e da migração para perseguir e intimidar
observadores internacionais, identificados como simpatizantes de Xiomara. Personalidades
como Rigoberta Menchú, prêmio Nobel da Paz, foram impedidas até de entrar no
país. Ao mesmo tempo, os golpistas convidaram 23 organizações de extrema
direita para acompanhar o pleito.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na cidade de El Progreso, próxima a San Pedro Sula, um
dos principais polos da resistência ao golpe contra Zelaya, cinco soldados da
Migração, fortemente armados, entraram no centro de capacitação da Igreja em
busca de “salvadorenhos”. Terceira principal cidade do país, El Progreso é o
berço de Roberto Micheletti, ditador alçado ao poder em 2009.</span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; outline: none !important; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na capital,
Tegucigalpa, prefeitos e parlamentares da Frente Farabundo Martí de Libertação
Nacional (FMLN), que governa El Salvador, também foram abordados e
constrangidos por policiais a poucos metros do Honduras Maya, hotel em que
estamos hospedados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; outline: none !important; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesta segunda, soldados fortemente armados voltaram a cercar
o hotel, tentando impedir um protesto pacífico contra a fraude eleitoral,
condenada em coro como um novo golpe. “Mídia vendida, conta-nos bem, não somos
um, não somos cem”, alertaram os manifestantes, repudiando a manipulação dos
grandes conglomerados de comunicação em favor dos golpistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-70383552299842113012013-10-30T16:29:00.002-07:002013-10-30T16:35:55.674-07:00“Às vésperas da eleição, governo de Honduras usa mídia para acelerar as privatizações”<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Leonardo Wexell Severo, de Puerto Cortés-Honduras</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHUUvtYC-vqrJHh7xYNMlhVLy4I_DbIk_W0MSSHwlfoFFziLDi2pdKGieHh8KFO2DeZM7rq0buG8igI3hJotXjIxjQxAoHtECxJdbZHOHQWn_TdC7pGy7x7_Uy7RbOuosCtIvXoXjUiqg/s1600/MarvinGomez-porto.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHUUvtYC-vqrJHh7xYNMlhVLy4I_DbIk_W0MSSHwlfoFFziLDi2pdKGieHh8KFO2DeZM7rq0buG8igI3hJotXjIxjQxAoHtECxJdbZHOHQWn_TdC7pGy7x7_Uy7RbOuosCtIvXoXjUiqg/s320/MarvinGomez-porto.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Marwin Gomez, líder dos trabalhadores de Puerto Cortés</td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Às
vésperas do processo eleitoral que elegerá no dia 24 de novembro o futuro
presidente de Honduras, os 128 deputados ao Congresso e as 298
administrações municipais, o governo de Porfírio Lobo usa e abusa dos grandes
conglomerados de comunicação para acelerar a desnacionalização da economia.
Aplicando o receituário ditado pelo FMI e pelo Banco Mundial, os neoliberais
estruturaram uma empresa, a </span><span style="color: #333333; font-family: Helvetica; font-size: 10.0pt;">Comissão da Aliança Pública e Privada
(Coalianza), para gerir </span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">a “concessão” de rodovias, portos e aeroportos – entre
outros valiosos bens - aos estrangeiros. No caso de Porto Cortés, por onde
passam 95% das exportações e importações hondurenhas, Coalianza “licitou” o
terminal de contêineres e de carga, entregando no dia 1º de fevereiro, por três
décadas, seu filé para a International Container Terminal Services Incorporated
(ICTSI). De acordo com Marwin Alberto Gomez, presidente do Sindicato dos
Trabalhadores da Empresa Nacional Portuária, “não há nenhum sentido em repassar
ao capital estrangeiro a parte mais lucrativa de Porto Cortés, que responde por
cerca de 80% das entradas, pois isso inviabilizaria o Estado”. “Essa medida
entreguista, potencializada por uma ampla campanha midiática”, alertou Marwin,
busca se antecipar à virtual eleição da oposicionista Xiomara Castro de Zelaya,
do Partido Livre (Liberdade e Refundação) e esposa do ex-presidente Manuel
Zelaya - sequestrado e deposto em 2009 por um golpe armado pelos EUA - favorita
em todas as pesquisas de intenção de voto. “O governovendeu a ideia, através
dos meios de comunicação, de que a privatização era uma solução para
modernizar, para impulsionar e levar adiante a empresa nacional
portuária. Tivemos encontros com os companheiros do Partido Livre, onde reiteramos
a necessidade de pôr fim à privatização. Esse é um processo completamente
viciado, contrário ao interesse nacional. Se houvesse Justiça em Honduras, ele
já estaria anulado”, enfatizou o líder portuário. Desde o golpe contra Zelaya –
que ficou exilado na embaixada brasileira na capital, Tegucigalpa - a oposição
nacionalista expressa pela imprensa alternativa foi confrontada à bala pelo
governo, o que deixou um saldo de 26 jornalistas assassinados. Abaixo, a
íntegra da entrevista feita com Marwin no alto da torre de observação do Porto.
Que estava com o elevador danificado.</span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Viajando por
Honduras, no giro pelas ruas de Tegucigalpa, San Pedro Sula e agora Porto
Cortés, pudemos ver uma intensa campanha em favor do candidato oficialista, o
atual presidente do Congresso, Juan Orlando Hernandez, e da privatização. Há
uma batalha política e ideológica muito latente, que se acentua com a
proximidade das eleições do próximo dia 24. Como liderança sindical, qual a sua
avaliação?</span></i></b><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">O governo vendeu a
ideia, através dos meios de comunicação, que a privatização era uma solução
para modernizar, para impulsionar e levar adiante a empresa nacional portuária.
Desconsiderou que o Sindicato havia proposto um plano de desenvolvimento para o
porto, financiado através da emissão de bônus por meio da qual a empresa ia
modernizar suas instalações e, ao mesmo tempo, gerar os recursos necessários
para pagar esses empréstimos. Às vésperas da eleição o governo usou a mídia
para acelerar a privatização. É uma medida entreguista potencializada por uma
ampla campanha midiática. Não há nenhum sentido em repassar ao capital
estrangeiro a parte mais lucrativa de Porto Cortés, que responde por cerca de
80% das entradas, pois isso inviabilizaria o Estado.</span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Todas as pesquisas
neste momento apontam para uma vitória da candidata oposicionista, Xiomara
Castro de Zelaya, do Partido Livre, que tem se posicionado em defesa da
soberania nacional. As privatizações/concessões a toque de caixa refletem o
desespero dos neoliberais?</span></i></b><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk1INPhsOoWFhyx5h_WvCFAhrpnL6Z-2VYoWwKaDxEmZ5q_FgWzk3avog3lLFftQzHpnfBrBUJM_O-lh4pK3MxNh85shjCZ_rUzg08fbEPIQLDrq8bhWiocR3Pqrb521_ZohVkDwIr8wg/s1600/Honduras.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk1INPhsOoWFhyx5h_WvCFAhrpnL6Z-2VYoWwKaDxEmZ5q_FgWzk3avog3lLFftQzHpnfBrBUJM_O-lh4pK3MxNh85shjCZ_rUzg08fbEPIQLDrq8bhWiocR3Pqrb521_ZohVkDwIr8wg/s320/Honduras.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Leonardo Severo com sindicalistas hondurenhos</td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Tivemos encontros
com os companheiros do Partido Livre, onde reiteramos a necessidade de pôr fim
à privatização pois entendemos que esse é um processo completamente viciado,
contrário ao interesse nacional. Na verdade, se houvesse Justiça em Honduras,
esse processo entreguista já estaria anulado pelos tribunais.</span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Como está a luta
contra a privatização de Porto Cortés?</span></i></b><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Porto Cortés é a
porta de entrada e saída do país, responde por 95% das nossas importações e
exportações, o que faz dele o porto mais importante de Honduras e um dos mais
estratégicos da América Central. É a porta de Honduras para o mundo,
trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana. O seu tipo de baía,
natural, abrigada, protegida pelas cordilheiras, lhe garante um mar calmo. Não
temos problemas de maré e de nenhuma índole, mantendo estável o calado, a
profundidade da baía. Estamos mobilizados em defesa de um patrimônio que é de
todos os hondurenhos.</span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">A economia
hondurenha depende diretamente do tráfico marítimo que passa por
Porto Cortés. Por que privatizar?</span></i></b><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">É esta pergunta,
este questionamento que estamos fazendo nós trabalhadores e toda a população.
Por que privatizar Porto Cortés se ao longo da sua história de 48 anos ele tem
sido uma das empresas estatais mais rentáveis, contribuindo para a economia,
ajudando a todos os governos de plantão. Hoje é uma joia preciosa para a onda
de privatizações impulsionada pelo presidente Lobo. Ao contrário da
privatização, defendemos um plano estratégico para desenvolver a sua estrutura,
para acelerar o desenvolvimento do país, porque nos encontramos no porto que
abre as portas do mundo a Honduras.</span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Tentam entregar o
filé e deixar o Estado com o osso. Qual o papel da Coalianza nisso tudo?</span></i></b><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Quero fazer uma
pequena introdução. Essa empresa portuária gera 1,6 bilhão de lempiras ao ano
[cerca de 80 milhões de dólares]. Destes, dá ao governo cerca de 400/500
milhões de lempiras [de <st1:metricconverter productid="20 a" w:st="on">20 a</st1:metricconverter>
25 milhões de dólares]. Falar de Coalianza é algo preocupante para os
trabalhadores, porque o que ela veio fazer é praticamente entregar as empresas
rentáveis do Estado. Criaram uma associação pública-privada com o único
objetivo de entregar as empresas lucrativas, as que não necessitam de
investimento. Por isso tais parcerias têm vindo para empobrecer cada vez mais a
economia do país, esvaziando o estado.</span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">A privatização tem
seus derivativos: terceirização, arrocho e precarização. Como o Sindicato tem
enfrentado esta lógica perniciosa e regressiva?</span></i></b><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Denunciei o processo
de privatização e de corrupção, mas como o Ministério Público está praticamente
corrompido, a favor do governo, foi interposto um processo legal contra mim.
Uma chantagem jurídica para que retirássemos a denúncia. Assim, tenho proibições
até de sair do país. Querem calar a boca de quem denuncia para manter a
ilegalidade impune. Além da ação na Justiça e das articulações políticas para
barrar a privatização, temos nos movimentado bastante. Nosso Sindicato está se
transformando para fortalecer sua organização a fim de beneficiar o conjunto
dos trabalhadores do setor. Para nós é fundamental investirmos na autorreforma
sindical. Nossa concepção é de que precisamos evoluir de um Sindicato de base,
representativo somente de um setor, de uma categoria profissional, para
convertê-lo numa entidade de todos os trabalhadores dos transportes, seja
marítimo, aéreo ou rodoviário, a nível nacional. Isso ampliará o nosso poder de
fogo, nos dará mais capacidade para defender o interesse dos trabalhadores. Com
um Sindicato forte, teremos a maior quantidade de direitos possível.</span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">Há muita gente ainda
no porto literalmente “a ver navios” em relação aos direitos sociais e
trabalhistas.</span></i></b><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica; font-size: 10pt;">No setor portuário
há aproximadamente três mil trabalhadores, muitos que entregaram toda sua vida
ao porto, mas que nunca receberam o que é seu de direito. Agora passarão a ter
compensações sociais, seguridade social, benefícios médicos e
econômicos. Estamos empenhados para que quando haja uma nova fonte
de emprego no setor portuário, em primeiro lugar se busque as entidades dos
trabalhadores. Em segundo lugar queremos garantir a proteção desses
companheiros e para isso é preciso que sejam representados por uma organização,
para que não cheguem em desvantagem frente aos novos empregadores. Em terceiro
lugar queremos a vigência do movimento organizado. Isso é essencial para
enfrentar os novos desafios que, no caso de Honduras, se chama privatização.</span><span style="font-family: Helvetica; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-89429007046060138072013-10-23T06:09:00.000-07:002013-10-23T06:10:16.365-07:00A luta contra o leilão de Libra e os estelionatos entreguistas<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Manifestações e denúncias impediram um crime
maior </span></i><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: red;"><i>Carlos Lopes, na Hora do Povo</i></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQb7cHtebQkRewJVvVCucXg9RQj3Yuq4rbGJsXQ0M9J8kCxtcWCk-2JK7fTXXwu6YGoYZE4KTxyn6UOVDnYSIjgsSee3e-gODlq-nFTovh4VyFwrlXtyBTg4UvwbfbUBJ3xI8sOlvPvtU/s1600/HP-Leiloeiros.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQb7cHtebQkRewJVvVCucXg9RQj3Yuq4rbGJsXQ0M9J8kCxtcWCk-2JK7fTXXwu6YGoYZE4KTxyn6UOVDnYSIjgsSee3e-gODlq-nFTovh4VyFwrlXtyBTg4UvwbfbUBJ3xI8sOlvPvtU/s400/HP-Leiloeiros.jpg" width="278" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O leilão do campo de Libra encontrou a sua própria
definição: sob ordem da Presidência, foi realizado por trás de tropas do
Exército, da Força de Segurança Nacional e com o cerco até de barcos da Marinha
de Guerra, com jovens sendo atingidos e feridos por uma catadupa de balas de
borracha, com helicópteros atirando-as sobre a multidão e a violência histérica
contra, até mesmo, a bandeira nacional. Nenhum apoio do povo, nenhuma
manifestação a favor – só algumas declarações de vendilhões sem vergonha, de
alguns tolos e de alguns puxa-sacos do patrão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Algo que não se via desde a ditadura – e em seus
piores momentos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O resultado demonstrou que a intenção do governo
sempre foi a de entregar Libra ao cartel multinacional das petroleiras;
segundo, que somente não entregou mais porque o povo, a mobilização em todo o
país, não deixou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Talvez o melhor comentário sobre o leilão de Libra
tenha sido feito, ainda antes, pelo petroleiro João Antônio de Moraes, líder da
FUP e da CUT, com a rude precisão dos operários: "Quem aluga a bunda não
pode escolher onde sentar".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não pode mesmo – como demonstra uma notícia
publicada no dia seguinte ao leilão, inteiramente confirmada pelos fatos:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"<i>A escolha dos executivos que vão compor a
Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), estatal que vai gerir os contratos de blocos
arrematados no regime de partilha de produção, semana passada, foi
‘absolutamente fundamental’ para que a Total decidisse participar do leilão de
Libra ontem, nas palavras do diretor-geral da francesa Total no Brasil, Denis
Besset. (…) A questão da formação da PPSA havia sido levantada por Besset (…)
quando o executivo declarou que era complicado definir a participação sem saber
qual era a formação da PPSA</i>" (Valor Econômico, 22/10/2013, grifos
nossos).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assim, para entregar parte do Campo de Libra à
Total – e também à Shell – a presidente Dilma nomeou, para presidente da PPSA,
o braço direito do celerado David ("o petróleo é vosso") Zylbersztajn
na ANP e, para diretor, o chefe de gabinete do malfadado Henri
("Petrobrax") Reichstul na tentativa de esquartejamento da Petrobrás
- ambos durante o governo Fernando Henrique Cardoso. O último, inclusive, era
um lobista na ativa das multinacionais. Função da PPSA: fiscalizar as
multinacionais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Já o renegado Lima, depois de se exibir no leilão -
devidamente garantido pelas forças policiais e militares presentes - declarou
que estava "muito feliz" porque "no Brasil nós nunca fizemos
isso porque nunca tivemos uma área tão prolífica como o pré-sal". Pelo
jeito, Lima quer proteger o petróleo da sanha dos brasileiros, entregando-o às
multinacionais. O leilão do campo de Libra foi o primeiro leilão de petróleo já
descoberto da História. Ninguém leiloa petróleo que já foi descoberto.
Leiloam-se áreas para pesquisar petróleo, não áreas em que já se descobriu o
petróleo. Mas, pior é o ridículo de dizer que foi a ANP, e não a Petrobrás, que
descobriu petróleo nos campos de Libra e Franco, provavelmente com o uso do
delicado mini-canivete (suíço?) do seu então diretor-geral. Deixa de ser
mentiroso, ô Haroldo!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Disse a presidente Dilma, na segunda-feira à noite,
que "<i>85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra vão
pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobras. Isso é bem diferente de
privatização</i>".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Bem diferente"? Quem disse que isso era
privatização, e só privatização, e nada mais que privatização, foi ela – é
verdade que era candidata, não presidente. Foi a candidata Dilma quem disse:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"<i>Eles</i> [os tucanos] <i>defendem a
privatização do pré-sal, ou seja, que a exploração do pré-sal seja feita por
quem? Pelas empresas privadas internacionais. Isso é grave porque o pré-sal é
uma das riquezas mais importantes do país. Defender a privatização do pré-sal
significa tirar dinheiro do país. (…) Isso seria um crime contra o Brasil</i>".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quanto ao resto, a expressão "renda a ser
produzida no Campo de Libra" é uma forma de não dizer chongas – ou
absolutamente nada - da mesma forma que o acréscimo "a Petrobrás"
depois de "Estado brasileiro". "Renda a ser produzida no Campo
de Libra" inclui até o preço de um melhoral que algum companheiro
petroleiro, acometido de dor de cabeça, compre na cantina de uma plataforma -
se é que existem cantinas nas plataformas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A questão é a parte do governo (ou da União) na
partilha do petróleo extraído, não a renda em geral – pela simples razão de que
é possível comprar melhoral em outro lugar que não uma plataforma de petróleo,
da mesma forma que recolher Imposto de Renda ou Contribuição Social Sobre o
Lucro (CSSL) de alguma empresa no pré-sal não é diferente de fazer o mesmo com
qualquer outra empresa do país. O que é diferente – isto é, específico - no
Campo de Libra é a partilha do petróleo lá produzido.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como diz um filósofo aqui da casa, não entender
algo tão óbvio é burrice demais para ser só burrice. Basta ver as percentagens
citadas. Depois desses 85% da presidente, vale tudo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nesse passo, daqui a alguns dias, as multinacionais
vão estar pagando ao governo para que fique com o nosso petróleo e ainda vão
dar um vale para cada brasileiro gastar numa Coca-Cola. Pelas contas da
presidente, 41,65% de 45% - que é o "excedente em óleo" ou
"óleo-lucro" - são 85%, em vez de 18,74% (v. coluna de Fernando
Siqueira nesta página). Antes, para o Lobão e a Magda, a mesma conta resultava
em 75% - a presidente, num único dia, avançou mais 10 pontos percentuais. Daqui
a pouco o governo vai estar recebendo 120%, 150%, talvez 300% do petróleo de Libra.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nem vale a pena observar outra vez que os autores
dessas contas estão somando espartilhos com caixas de maizena (daí expressões
engana-trouxas do tipo "renda a ser produzida no Campo de Libra")
porque, mesmo assim, a conta não dá certo. O que se está discutindo é quanto,
na partilha do petróleo, mais exatamente, na partilha do "excedente em
óleo" (petróleo extraído menos custo de produção menos royalties) ficará
com a União, tendo em vista que os países produtores de petróleo ficam com 80%
do excedente – uma média de 72% do óleo produzido – e, no Brasil, o governo
estabeleceu que apenas 41,65% desse excedente ficará com a União, podendo, de
acordo com uma escala móvel, baixar até 15%.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O resto, leitores, é bobagem (o renegado Lima somou
até um aluguel para chegar a lugar algum).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que não é bobagem, leitores, é ver o nosso povo,
é ver trabalhadores, estudantes, mulheres, gente humilde dos bairros, gente que
saiu das plataformas e das fábricas, recusando o letal marasmo que lhe é
oferecido, para levantar-se e defender o nosso petróleo, a Petrobrás, vale
dizer, a nossa Nação, a nossa Pátria. Pois aí está o novo Brasil, ainda em
germe, aí, sim, está o nosso passaporte para o futuro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não sabemos ainda tudo o que o governo concedeu
para entregar 40% de Libra ao cartel petroleiro. Mas, por consequência, tudo o
que fez foi para impedir a Petrobrás de ter uma parcela maior. É evidente que a
Petrobrás poderia ter 50% ou mais. Porém, se não fosse a sua defesa pelo povo,
pelos que, em todo país, mobilizaram-se contra esse leilão ignominioso, nem os
40% ela teria. Tal como já havia anunciado o ministro Lobão, ficaria nos 30%,
que é o mínimo que lhe garante a lei do presidente Lula no pré-sal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assim, a Shell e a Total, duas das cinco
"supermajors", as petroleiras que mandam no cartel (pela ordem, de
acordo com o <i>Platts Top 250 Global Energy Company</i>: ExxonMobil, Shell,
Chevron, BP, Total; a ExxonMobil e a Chevron são, ambas, "Standard
Oil" do grupo Rockefeller, portanto, é um grupo de cinco que, na verdade,
são quatro) ficaram com 40%, mesma percentagem que a Petrobrás. Duas estatais
chinesas, a CNPC e a CNOOC, pegaram 10% cada uma.</span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-76180999535915368292013-10-21T07:13:00.000-07:002013-10-21T07:13:17.585-07:00Xiomara de Zelaya: “Decisões dissociadas do interesse popular são traição à Pátria”<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;">Texto e foto: Leonardo
Wexell Severo, San Pedro Sula-Honduras</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJyWUEwBf_jN5LpZYaSeZxqzyrqxHptHmWAkF9fkjF5juP7sYwoVNl0TUYQjeBIwoV8psHjkCbg4cNzoph7TWgwC7U-Ls8Qt-Px5H8NVb0rCuE9dkxGlc26K-UX9zl3F2kBcSXhFxux1o/s1600/Villanueva2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJyWUEwBf_jN5LpZYaSeZxqzyrqxHptHmWAkF9fkjF5juP7sYwoVNl0TUYQjeBIwoV8psHjkCbg4cNzoph7TWgwC7U-Ls8Qt-Px5H8NVb0rCuE9dkxGlc26K-UX9zl3F2kBcSXhFxux1o/s320/Villanueva2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Xiomara Castro de Zelaya discursa na cidade de Villanueva</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">“Nosso
compromisso é com a construção de uma democracia participativa em Honduras,
onde o povo tenha voz e voto em todas as ações do governo”, afirma Xiomara
Castro de Zelaya, candidata do Partido Livre (Liberdade e Refundação) às
eleições presidenciais do próximo 24 de novembro. Nesta entrevista exclusiva em
San Pedro Sula, Xiomara agradece a solidariedade do povo brasileiro com o
ex-presidente Manuel Zelaya, seu marido, e destaca o papel do Estado e do
protagonismo popular para um desenvolvimento inclusivo e soberano. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Lideras todas as pesquisas
de intenção de voto à presidência. Quais as suas expectativas para Honduras e
para a integração latino-americana?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Em primeiro lugar gostaria
de agradecer ao povo brasileiro pelo acompanhamento e o respaldo que têm nos
brindado durante todos esses anos. A luta que empreendemos nesse momento é para
reverter o golpe de Estado realizado em Honduras e fazer com que esta batalha
de resistência contra o entreguismo e em defesa da soberania seja vitoriosa. É
com esta consciência que o povo hondurenho está se mobilizando, mandando uma
mensagem à América Latina para que nunca mais, em nenhum dos países do nosso
Continente, volte a ser cometido um golpe de Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Como pensas retomar o
patrimônio público que os golpistas entregaram às transnacionais e aos seus
testas-de-ferro ao longo destes anos?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Nós, do Partido Livre, estamos
fazendo uma proposta bem clara, que é a refundação do país. Esta é a nossa
resposta frente às duríssimas e difíceis condições em que se encontra o povo
hondurenho após esses últimos quatro anos. Temos hoje um país completamente militarizado
e que é, apesar disso, o mais violento do mundo. Desde o golpe, em 2009, mais
de 24 mil pessoas foram assassinadas. Mas o golpe não nos trouxe só violência.
Fez, além disso, que nosso país esteja entre os últimos lugares em
competitividade no mundo, pois não há possibilidades nem condições dignas de
trabalho. A pobreza aumentou mais de 7%, zerando todos os avanços que havíamos
tido durante o governo do presidente Zelaya. Como este modelo fracassou, nós
estamos propondo uma nova forma de governar, iniciativas que deem respostas às
necessidades do povo, que garantam equidade, justiça e paz para todos. Por isso
propomos a refundação de Honduras, nos mobilizamos para reconstruir a Pátria. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Uma vez eleita, por onde
seu governo iniciará esta reconstrução?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnNopQVLp_ZbAGIvWtD1TnuUITyfdw35GHC_903pJtSVjhJWdiS2RklnZJWtsmlRltacSNyQtF3tZU05CiOdcywByw_jeRFaC6PM_R_ZsUeQu9qq2aRMEcMQDlqYn8YdTeVeyatx6ijLw/s1600/XiomaraP.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnNopQVLp_ZbAGIvWtD1TnuUITyfdw35GHC_903pJtSVjhJWdiS2RklnZJWtsmlRltacSNyQtF3tZU05CiOdcywByw_jeRFaC6PM_R_ZsUeQu9qq2aRMEcMQDlqYn8YdTeVeyatx6ijLw/s320/XiomaraP.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Com Xiomara e Caio Plessmann de Castro, em San Pedro Sula</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Nós defendemos um socialismo
democrático para começar esse processo a partir de um governo que governe para
todos e não para um pequeno grupo. É necessário reconciliar o povo hondurenho e
para isso propomos um pacto social entre todos os setores do país, através de
uma Assembleia Nacional Constituinte. Precisamos criar uma nova Constituição.
Antes de tudo, ela deverá expressar o sentir e o pensar de cada um dos setores
ali representados, refletindo sobre qual é o Estado que queremos, onde se defina
cada um dos poderes do Estado, quais as suas funções e responsabilidades no
desenvolvimento nacional. Porém que também se garanta participação cidadã, para
que nunca mais um Congresso Nacional respalde um golpe de Estado. Defendemos uma
Constituição que reflita a necessidade de convocar o povo hondurenho a
construir leis para beneficiar a comunidade e o país. Não podemos mais permitir
a imposição de leis que atentem contra a soberania popular. Aqui foram feitas
leis por meio das quais entregando nossos recursos, onde estão entregando nossas
minas, leis que estão confrontando e tirando os direitos que o povo foi
adquirindo a partir das suas próprias lutas, como a do magistério, dos
operários e dos camponeses. Quanto às leis anti-povo, nós as podemos revogar
através da Assembleia Nacional Constituinte. Nós nos comprometemos com o povo e
sentimos que hoje, mais do que nunca, a Constituinte tem valor e sentido em
nosso país. Mais de 80% dos pesquisados em Honduras concordam e apontam que a
saída para fazermos as transformações radicais que estamos propondo passam,
necessariamente, pela efetivação de um pacto social por meio da Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Há muita expectativa em
relação às mudanças já nos primeiros dias do novo governo. Do ponto de vista
econômico, quais as medidas emergenciais a serem adotadas?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A situação econômica de
Honduras é muito difícil. No período em que o presidente Manuel Zelaya estava
governando a dívida interna representava 17% do Produto Interno Bruto, enquanto
neste momento alcança mais de 60% do PIB. Ou seja, o governo se sustentou a
partir do golpe de Estado com créditos e empréstimos, comprometendo parcela
expressiva dos recursos públicos do presente e do futuro da nação. Isso faz com
que precisemos tomar medidas radicais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Quais seriam essas medidas?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Em primeiro lugar é
preciso readequar a dívida para garantirmos os recursos necessários ao
desenvolvimento nacional. A dívida foi feita com prazos curtos e juros muito
altos, então é preciso reduzir os juros e alongar o prazo para o seu pagamento.
Da mesma forma, é preciso que todos os recursos que consigamos sejam direcionados
a gerar mais empregos, renda e crescimento econômico. É necessário investir na
produção, é necessário ampliar os investimentos para que o campo volte a
produzir. Nos últimos quatro anos se investiu muito pouco na parte
agroindustrial do país, na agricultura. Nós temos que assegurar a alimentação
do povo hondurenho, assegurar também que se apliquem recursos com taxas de
juros baixas, para se fomentar a construção. Claro, todos esses pontos dependem
de criarmos no país uma democracia com bases sólidas, uma democracia
participativa onde o povo tenha voz e voto em todas as ações do governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Com negociação coletiva e
garantindo os direitos dos trabalhadores, algo que os golpistas suprimiram por
completo.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Exatamente, vamos virar
essa página. Nós temos muito claro que é preciso revogar as leis que foram
impostas pelos golpistas contra os professores, por exemplo. Eles modificaram a
legislação para entregar os recursos que pertencem ao povo, que são patrimônio
da nossa população, praticamente liberando para que se possa liquidar e
expropriar as terras dos camponeses. Vamos revogar estas leis por meio da
Constituinte, garantindo ao povo hondurenho que as decisões tomadas nunca mais
sejam dissociadas do interesse popular, do interesse da Pátria. <o:p></o:p></span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-21126201631345130362013-10-19T21:48:00.000-07:002013-10-19T21:52:46.400-07:00Honduras importa 70% dos alimentos que consome e possui 59% das crianças com desnutrição crônica<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Líder
da Via Campesina, Rafael Alegria destaca importância da vitória do Partido
Livre para virar a página da exclusão</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><i><span style="font-size: x-small;">Leonardo Wexell Severo, de Honduras</span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"></span><br /><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUJ46s4Hsek8HCvzds6GSyxkvBKd4BeONKqqOuVWj62nRQgY90WaCKYdiNJqSPrw4OnsMrAsVNXIOxmDEhHsBMK4srOPxi2bTcUoC6b70P_9s6ZMeWHJI_RRnpixTS2bKkO93caLdADI0/s1600/RafaelAlegriaP2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUJ46s4Hsek8HCvzds6GSyxkvBKd4BeONKqqOuVWj62nRQgY90WaCKYdiNJqSPrw4OnsMrAsVNXIOxmDEhHsBMK4srOPxi2bTcUoC6b70P_9s6ZMeWHJI_RRnpixTS2bKkO93caLdADI0/s320/RafaelAlegriaP2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rafael Alegria no encontro camponês em Tegucigalpa</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Dos 8,5 milhões de
hondurenhos, 4,6 milhões padecem de fome, vivendo em extrema pobreza em um país
rico em recursos naturais e potencialidades. A situação tem se agravado ano a
ano com a submissão do governo à cartilha recessiva e de desmonte do Estado.
Hoje Honduras importa 70% dos alimentos que consome e possui 59% das suas
crianças com desnutrição crônica. Conforme o coordenador da Via Campesina,
Rafael Alegria, dirigente histórico dos trabalhadores rurais da América
Central, crescem as expectativas de que a vitória da presidenta Xiomara de
Castro Zelaya, do Partido Livre (Liberdade e Refundação) vire o jogo, deixando
para trás o passado de servilismo aos interesses da oligarquia e das
transnacionais. Na avaliação de Alegria, a hora é de superar a lógica
neoliberal, que se aprofundou após a deposição do presidente Manuel Zelaya por
um golpe de Estado patrocinado pelo governo estadunidense em junho de 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A luta pela reforma
agrária é pela justiça social para o campo e para a cidade.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">É uma luta longa. São mais
de 55 anos da primeira lei de reforma agrária em nosso país. Hoje continuamos
nesta batalha, agravada pelas políticas neoliberais dos anos 90. Políticas que
detiveram o processo de reforma agrária e liquidaram o acesso à terra,
privatizaram toda a assistência técnica, o sistema financeiro, a comercialização
e iniciou um processo brutal de concentração, de acumulação da terra mais
produtiva de Honduras nas mãos do capital privado nacional e internacional,
empurrando os camponeses de suas pequenas parcelas de terras e esquecendo-se
deles até os dias de hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Qual foi o resultado
político, social e econômico desta política pró-latifúndio?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Isso teve sérias
consequências em todos os âmbitos. O mais grave é a pobreza extrema. Dos quatro
milhões de camponeses hondurenhos, mais de dois milhões e meio encontram-se
jogados na extrema pobreza. É uma situação lamentável em que 59% das nossas
crianças sofrem de desnutrição crônica. As mulheres estão expulsas e
perseguidas por lutarem pela terra e os jovens são obrigados a sair do campo
porque não encontram possibilidade de trabalho. Enquanto vivemos esta situação
bastante difícil, sem salário, sem emprego e sem direitos, importamos 70% dos
alimentos que consumimos dos Estados Unidos e do Canadá. Toda esta situação
ainda é agravada pela criminalização da luta camponesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Um processo rumo ao fundo
do poço que foi aprofundado após o golpe de estado de 2009 contra o presidente
Manuel Zelaya.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPb7YoZMOROV1YjfQg324wLp_Sjdd30oAX1MFwEQcJQ4UbyVt24_-ly3e_k4B03NpkYzmPbywEKOSZqlrpoOQgVU__TIh6gBsUL0-CaLP4h4CQNY9IO1UG-h3HFIvP_Zf2c2tiweS_sFw/s1600/LeonardoeRafael.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPb7YoZMOROV1YjfQg324wLp_Sjdd30oAX1MFwEQcJQ4UbyVt24_-ly3e_k4B03NpkYzmPbywEKOSZqlrpoOQgVU__TIh6gBsUL0-CaLP4h4CQNY9IO1UG-h3HFIvP_Zf2c2tiweS_sFw/s320/LeonardoeRafael.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Leonardo Severo com Rafael Alegria. Foto: Caio Plessmann</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Exatamente. Quatro mil
camponeses passaram pelas prisões neste governo de Porfírio Lobo. Mulheres e
homens que estão lutando pela terra, pelos seus direitos e de suas famílias. É
uma situação dramática. Por isso realizamos um Fórum no Dia Mundial da
Alimentação, decretado pela FAO (</span><span style="background: white; color: #444444; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Organização das Nações Unidas para Alimentação
e Agricultura<span class="apple-converted-space">). Em Honduras, nosso alerta é
de que mais do que falta de alimento, estamos vendo a nossa população padecendo
na pobreza extrema. Por isso nos manifestamos e organizamos uma feira para fazer
a disputa também no campo das ideias, incentivando o consumo dos nossos
alimentos do campo, porque hoje predomina a cultura da comida “chatarra”, da
comida rápida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><b><i><span style="background: white; color: #444444; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><b><i><span style="background: white; color: #444444; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Qual a sua avaliação sobre a unidade que começa a ser
construída entre os movimentos dos trabalhadores da cidade e do campo?<o:p></o:p></span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #444444; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #444444; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Considero a unidade desses movimentos fundamental para
garantirmos avanços nas condições de vida e trabalho para todos e todas. Ainda
que o modelo neoliberal tenha golpeado fortemente as organizações ao ponto de
quase tê-las feito desaparecer, nos articulamos em processos unitários e
criamos estruturas como a Via Campesina que reúne seis entidades, fortalecendo
e ampliando a luta pela transformação agrária. Com essa construção coletiva
temos a esperança de que estarão dadas as condições para fazer profundas
transformações e superar o modelo neoliberal com o novo governo, a partir da
vitória do Partido Liberdade e Refundação (Livre). Porque em Honduras temos um
problema de modelo, de sistema, que abandonou os camponeses. Para este modelo,
o trabalhador não existe. Nossa proposta é refundar o campo com soberania
alimentar, com sistema de financiamento, com crédito agrícola, com assistência
técnica, onde as mulheres, jovens e indígenas tenham respeitado o seu direito
fundamental à alimentação, tenham acesso à produção, à geração de emprego e
renda. Esta é a nossa luta. </span></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-32007538689421281322013-10-15T13:17:00.002-07:002013-10-15T13:17:28.229-07:00Juan Barahona: “Privatizações e concessões são câncer neoliberal a ser extirpado em Honduras”<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Leonardo
Wexell Severo, de Tegucigalpa – Honduras</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZUe1RHPyO_JzvxteHNY8HyhdpdH3zswdjbENy361Gj9-HhbQ3KtWO6x1_c7GHPX9eGqRRgkF-YbaCk8QsXGpqgKOGnjmVPnANoqKRz2bSoqT5Hx2R47mXacpzPqTEEHdiZwK_BGIV8Bw/s1600/leoJuanBarahona.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZUe1RHPyO_JzvxteHNY8HyhdpdH3zswdjbENy361Gj9-HhbQ3KtWO6x1_c7GHPX9eGqRRgkF-YbaCk8QsXGpqgKOGnjmVPnANoqKRz2bSoqT5Hx2R47mXacpzPqTEEHdiZwK_BGIV8Bw/s320/leoJuanBarahona.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ao lado do líder da resistência hondurenha, Juan Barahona</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Presidente da
Federação Unitária dos Trabalhadores de Honduras (FUTH) e candidato a
vice-presidente pelo Partido Liberdade e Refundação (Livre), Juan Barahona
defende o fortalecimento do papel do Estado como “essencial para a nação e para
a integração da região”, assim como é “a afirmação da garantia de direitos dos
trabalhadores para a ruptura com a lógica neocolonial”. A mobilização por uma
Assembleia Nacional Constituinte, acredita, é chave para garantir a realização
das reformas estruturais, redistribuindo poder e riqueza. “Estamos convictos de
que, hoje, nosso partido tem todo o respaldo do povo hondurenho em sua luta
para construir a pátria livre e independente. Somamos a experiência da unidade
e da organização popular com a consciência da justiça das nossas aspirações”,
sublinhou. Barahona liderou a Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) contra
o golpe promovido pela oligarquia e pelos Estados Unidos que depôs o presidente
Manuel Zelaya em 2009. Atualmente integra a chapa de Xiomara Castro de Zelaya, combatente
nacionalista, anti-imperialista e esposa do líder, favoritíssima em todas as pesquisas
para as eleições de 24 de novembro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Quais são os
principais obstáculos à construção da democracia em Honduras neste momento?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">No dia 28 de
junho de 2009, quando ocorreu o golpe contra o presidente Manuel Zelaya e a
Constituição, se rompeu com toda a ordem democrática em nosso país. Hoje todas
as estruturas do Estado estão submetidas em Honduras à lógica golpista, antidemocrática,
entreguista. Para aprofundar a democracia, dando efetivo poder ao povo,
defendemos a realização de uma Assembleia Nacional Constituinte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A vitória nas
eleições do próximo dia 24 de novembro consolidará esse caminho? <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Nós, através do
Partido Liberdade e Refundação (Livre), por meio do qual estamos participando
pela primeira vez do processo eleitoral, temos como uma das principais
propostas a convocatória da Constituinte, que está sendo aceita e defendida
pelo povo hondurenho. 75% da população apoiam a sua realização. Isso demonstra
que o povo entendeu a necessidade de romper com a brutal concentração de poder
e riqueza nas mãos da oligarquia vende pátria e vê na Assembleia Nacional Constituinte
um instrumento para a mudança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A mobilização
eleitoral como meio para a realização de reformas estruturais...<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O Partido Livre,
através da candidata Xiomara Castro, está propondo a refundação do Estado de
Honduras, que inicia com a Constituinte, para fazermos as mudanças estruturais.
Do contrário, seria apenas um verniz, uma enganação como tem sido feita pelos governos
neoliberais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">E qual o papel
do Estado neste novo ordenamento?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O principal
opositor à construção da democracia em nosso país é o próprio Estado, com o
atual governo, que responde aos interesses oligarcas, contaminado pelos abusos
e violações aos direitos humanos. A partir do Estado se reproduz, com a polícia
e o exército, a imposição e a repressão para manter essa calamitosa e injusta situação
política e econômica. Depois do golpe, temos a impunidade institucionalizada,
um alto nível de criminalidade e delinquência, de pobreza, miséria e corrupção.
Estas têm sido as marcas deste governo. Aqui foram detidos ministros da Fazenda
com milhão de lempiras (moeda local) e nada ocorreu. Dinheiro comprovadamente
roubado dos cofres públicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Fruto podre do
golpe, a impunidade é total.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Exato. Por
isso essa gente circula como se nada tivesse acontecido, é como se fossem
empresários honoráveis, ministros honestos. A corrupção tem sido a linha mestra,
a prática cotidiana deste governo. A situação é mais do que delicada, porque
não há emprego, não há dinheiro circulando. O que temos é miséria e fome em
abundância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Há estudos que
apontam que mais de um terço da população está desempregada.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O fato é que o
desemprego disparou após o golpe, pois não só muitas empresas privadas fecharam,
como também foram reduzidos os postos de trabalho nas empresas públicas. Como
as políticas neoliberais têm sido sempre de redução do Estado, e o golpe
aprofundou essa tragédia, temos um Estado ainda mais reduzido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Como se deu
esse processo de enxugamento do Estado?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Tivemos privatização,
venda de empresas, venda de serviços públicos, concessões de rodovias, portos,
aeroportos. Dentro do próprio governo formaram uma empresa chamada Coalianza, que
está absorvendo tudo o que era do Estado. O próprio presidente do Congresso, Juan
Orlando Hernandez, que é o candidato à presidência pelo oficialismo, foi quem
criou essa empresa privada, que fica com tudo o que é concessionado,
privatizado. Uma estrutura de funcionários do governo para ficar com o que é do
povo. É um estado dentro de outro estado, mas privado. Coalianza é um câncer
que precisa ser extirpado, este é o nosso compromisso. O fortalecimento do
papel do Estado é essencial para a nação e para a integração da região.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O golpe abriu
caminho para o assalto ao Estado via “concessões”, levando o filé e deixando o povo
com o osso.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O que dizer de
concessões que nunca regressam ao Estado, como as rodovias? As concessões não
são mais do que vendas, são apenas um disfarce, um grande negócio. Assim se
concessionou uma parte do porto principal de Honduras, o porto Cortez. Aqui as transnacionais estão explorando minas
a céu aberto, preciosos recursos minerais, tirando de tudo. E ninguém sabe o
que nem quanto levam: ouro, prata, cobre, zinco. É o velho pensamento
colonizado sendo praticado contra o interesse nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Golpismo e
neocolonialismo, tudo a ver.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Aqui se produz
matéria-prima em abundância que segue ao exterior sem agregar valor, de forma
bruta. Defendemos que é preciso industrializar os nossos produtos, investir no
conhecimento, na qualificação. Outro ponto que consideramos chave para a
superação desse modelo dependente é o investimento no processo agrário,
industrializando o produto no campo. Temos várias experiências positivas nesse
sentido, com os camponeses beneficiados pela reforma agrária, mas que
fracassaram posteriormente devido às políticas neoliberais. Os golpistas
começaram a aprovar leis de “modernização” que beneficiaram unicamente os
latifundiários, forçando os agricultores a venderem suas terras. Tínhamos
cooperativas com muito boa produção de azeite de palma, que foram obrigadas a
se desfazer de seus empreendimentos, que exportavam com qualidade, mas se viram
inviabilizadas para serem entregues a multinacionais. A Empresa Associativa
Camponesa de Isletas, nossa melhor experiência na exportação de bananas, uma
referência de produção coletiva para a América Latina, com seus mais de mil
associados, foi vendida a Standard Fruit Company, dos Estados Unidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Todo esse
processo privatista foi antecedido por uma campanha midiática contra o Estado.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Começaram a
vender empresas, a privatizar tudo o que foi um dia do Estado. Para isso se fez
simultaneamente uma campanha contra o próprio Estado. Vendiam a imagem de um
Estado corrupto, mau administrador, para ir justificando a venda dos serviços
que ficaram, posteriormente, mais caros e com pior qualidade. Foi com esse
discurso de que o Estado não dispõe de recursos, e de que a iniciativa privada
administra melhor, que começaram as concessões de portos, aeroportos e rodovias.
O mesmo aconteceu com a produção de energia elétrica e com as telecomunicações.
Vale lembrar que durante o governo do presidente Manuel Zelaya havia o plano de
implantação de uma empresa estatal de telefonia celular para competir com as
estrangeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">E como ficou a
questão dos direitos dos trabalhadores?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">No mesmo
momento em que é implementado o modelo neoliberal, vão sendo reduzidas as
possibilidades dos trabalhadores se organizarem e de negociarem contratos
coletivos. Nas empresas onde há contratos coletivos, sejam privadas ou
públicas, os direitos não se cumprem. Aqui o principal infrator das leis
laborais é o próprio Estado. Organizar um Sindicato em Honduras nesse momento é
difícil, às vezes até impossível. Negociar um contrato coletivo significa três,
cinco, até seis anos. Os trabalhadores estão sendo fustigados permanentemente,
há uma criminalização da luta social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Como se dá
esta criminalização?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Nós temos
companheiros processados e encarcerados pelo simples fato de defenderem os
direitos que estão inscritos no seu contrato coletivo, uma perseguição movida
pelo Estado. Entre outros, esse é o caso dos companheiros do Sindicato da
Universidade Nacional Autônoma. Em Honduras temos garantida por lei uma
estabilidade para os dirigentes sindicais, que vai desde o momento em que são
eleitos até seis meses depois. Isso já não vale nada. Temos o caso de uma
empresa privada que demitiu não só a junta diretiva do Sindicato, como os
trabalhadores que respaldavam a cobrança dos direitos. Quem destruiu o
Sindicato Metalúrgico de Choluteca é hoje o gerente da Empresa Nacional de
Energia Elétrica. Ele declarou aberta e impunemente: “Com Sindicatos linha dura
eu não negocio”. E despediu a todos. Mais de 300 trabalhadores. Hoje a maior parte
daqueles metalúrgicos está sob contrato temporário, à margem da contratação
coletiva, com salário mínimo e direitos totalmente rebaixados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Qual o
primeiro passo para formar um Sindicato em Honduras?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">De acordo com
o Código de Trabalho, se organiza um Sindicato com 30 pessoas de uma mesma
empresa, como mínimo, Se notifica o Ministério do Trabalho que, muitas vezes,
ele próprio, nega a personalidade jurídica. Eu organizei o Sindicato em uma
empresa chinesa, a Patuca 3, que está construindo uma represa para geração de energia
elétrica e o Ministério negou. Embora tivéssemos ali mais de 500 trabalhadores.
E quem negou agora é candidato ao Congresso Nacional pelo Partido Democrata
Cristão. Vira um grande esquema para as empresas, porque o Sindicato só passa a
existir depois que há uma notificação por parte da inspeção do Ministério do
Trabalho. A partir daí, nenhum trabalhador pode ser despedido, deslocado ou
desmembrado da empresa. O problema é que até aí muito dinheiro pode correr e
muita coisa pode ocorrer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Com tamanha
corrupção e impunidade, o risco de fundar um Sindicato é evidente.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Claro, os
trabalhadores têm que estar muito conscientes e determinados porque sabem o que
lhes espera com esse governo. Há cerca de três anos organizamos aqui em Tegucigalpa
o Sindicato de uma fábrica de doces. Uma vez que conseguimos a personalidade
jurídica demitiram 55 trabalhadores, incluindo toda a direção. Toda. Agora
estamos batalhando pela reintegração dos companheiros. Juridicamente o
Sindicato existe, mas na prática...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Qual a
proposta do Partido Livre para corrigir esses abusos?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Chegando ao
poder, Livre deve respeitar os direitos adquiridos dos trabalhadores. O que
significa isso? Deve fazer valer o que diz o Código do Trabalho, a contratação
coletiva e as convenções assinadas com a Organização Internacional do Trabalho
(OIT). Além disso, precisamos melhorar as condições dos trabalhadores, para que
se ampliem as conquistas, valorizando o trabalho e distribuindo renda. O
contrário disso seria mais do mesmo. Se Livre não faz isso, de nada adiantaria
todo o sangue derramado, todos os mortos que tivemos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Como essa
questão da repressão impactou o movimento sindical e popular?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">As pessoas
ficaram naturalmente atemorizadas. Os trabalhadores têm medo, preferem ficar
sobrevivendo com migalhas, mas alimentando os filhos, do que organizar-se e
perderem o ganha-pão. Como aqui não há emprego, assim que aumenta o salário
mínimo, por menor que seja o reajuste, o patrão chantageia o trabalhador para
que abra mão. Este ano foram 300 lempiras de aumento, cerca de 15 dólares. O
patrão diz: bom, com esse aumento, vou ter de demitir. Com a chantagem, pagam
somente metade do reajuste.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Muitas
empresas transnacionais se instalaram em Honduras para aproveitar os estímulos
dados.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Aqui há
empresas “chatarras”, de comida rápida, que é um segmento tomado por
transnacionais. Por quê? Porque não pagam imposto. E por quê? Porque são
consideradas empresas de turismo (risos). Em nenhuma destas empresas
conseguimos organizar Sindicatos, nenhuma. Aproveitando-se disso, várias dessas
empresas não pagam sequer o salário mínimo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">E a lei do
trabalho temporário, aprovada pela direita?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Veio agravar
os problemas. No setor de comida rápida os trabalhadores que eram permanentes
foram demitidos e viraram contratados por hora. Agora só lhes pagam a hora que
trabalham. E nada mais. Aqui quando começaram a aplicar o modelo neoliberal, tentaram
também mudar o Código de Trabalho. Ele não foi reformado pela forte oposição
das centrais sindicais. Com a lei do trabalho temporário, a lei se viu
automaticamente reformulada. Perdemos o direito à organização, perdemos a
estabilidade no emprego, o pré e o pós-natal, o décimo terceiro e o décimo
quarto salários, os recursos acumulados para a aposentadoria por tempo de
serviço. Essa lei dá direito ao patrão de assinar contratos por até uma hora.
Eles dizem que a lei gerou milhares de empregos, mas esquecem de dizer: por uma
hora. A um trabalhador como o de comida rápida que era permanente, hoje lhe dão
um par de horas e chamam isso de emprego. São vários trabalhando por hora e
recebendo, todos, menos do que recebia um.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Qual o papel
dos meios de comunicação nesta batalha?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Aqui os meios
de comunicação sempre foram, historicamente, propriedade dos oligarcas. É uma
mídia que responde a esses interesses e continua respondendo. Em vez de informar
o povo, sempre investiram na deformação, na manipulação, com base nos
interesses deles. Com o golpe do Estado e depois dele, esses meios da
oligarquia tiveram uma postura consequente com o que são. Primeiro, ignorando e
negando o golpe. Agora, uma posição de defesa do golpe. Felizmente, surgiram
meios alternativos que se opuseram, que condenaram o golpe e se colocaram ao
lado do povo. Isso é o que tem aberto canais onde o povo possa se expressar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Com a
perspectiva de serem derrotados, como apontam todas as pesquisas, resta aos
golpistas o caminho da fraude. Qual a importância da solidariedade e da
fiscalização internacional para que o resultado das urnas seja respeitado?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Aqui há um
ditado que diz que “as eleições gerais são no estilo Honduras”. Porque aqui
quase sempre há havido fraude. O golpe de Estado foi uma resposta da oligarquia
para não entregar o poder, para que não fossem realizadas mudanças em favor da
população. Agora, novamente, a direita dá mostras de que não quer entregar o
poder. E diante desta ausência de vontade de respeitar a democracia, deixam
claro que querem se manter governando a qualquer custo. Diante da possibilidade
de fraude, de desrespeito a eleições limpas e democráticas, mais do que
necessário, torna-se indispensável a presença de observadores internacionais.
Para que possam dar fé da transparência ou da falta de transparência do
processo eleitoral. Estamos convictos de que, hoje, nosso partido tem todo o
respaldo do povo hondurenho em sua luta para construir a pátria livre e
independente. Somamos a experiência da unidade e da organização popular com a
consciência da justiça das nossas aspirações. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-84208849934387443472013-10-11T07:58:00.001-07:002013-10-11T07:58:39.735-07:00“TLCs são como butim da Guatemala para as multinacionais dos EUA e da Europa” <!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Leonardo
Wexell Severo</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm3sZ3inHjFrdpzqXZYZxUMtzMR2RJN4tdVqtts-J1Ci3RqapA_yH9qjHfiKc0W_ctzUpebRQN_fQfVwyXYlKELseK6YYoI1VJ6JmGhP3wYr7-S-5ssxeW4rIEfJBATI19fhoOCcubX3A/s1600/DanielPascualHernandezCUCGuatemala.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm3sZ3inHjFrdpzqXZYZxUMtzMR2RJN4tdVqtts-J1Ci3RqapA_yH9qjHfiKc0W_ctzUpebRQN_fQfVwyXYlKELseK6YYoI1VJ6JmGhP3wYr7-S-5ssxeW4rIEfJBATI19fhoOCcubX3A/s320/DanielPascualHernandezCUCGuatemala.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Daniel: linha de frente na luta pela soberania nacional</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Afirma
Daniel Pascual Hernandez, coordenador geral do Comitê de Unidade Camponesa
(CUC) da Guatemala, denunciando que com a assinatura dos Tratados de Livre
Comércio, as embaixadas se converteram em escritórios comerciais das
multinacionais. “É na presidência que está o butim de guerra, o centro das
negociações das concessões, da privatização do patrimônio público”, condenou</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Como o Comitê de Unidade
Camponesa analisa o momento de embates no campo guatemalteco?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Temos altos índices de
concentração fundiária, o que torna a luta pela terra na Guatemala bastante similar
à do Brasil e do conjunto da América Latina. Do ponto de vista agrário, o
capitalismo se instalou em 1871, com o café, o algodão e posteriormente a
banana, matérias-primas para exportação. Esse monocultivo trouxe uma
particularidade: a concentração de terra com a opressão do indígena. A lei de terras
começa entregando o território ao invasor, ao colonialista, deixando cinturões para
que os indígenas não se sublevassem. Houve um período de avanços, de 1944 a
1954, a década democrática, sob os governos de J<span class="st">uan José Arévalo
e Jacobo Arbenz Guzmán, mas logo se efetiva a </span>invasão estadunidense.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A contrarrevolução armada e
financiada pela United Fruit.</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A invasão se dá a partir das
grandes extensões de terra que a United Fruit Company tinha na Guatemala. A CIA
e os mercenários nacionais orquestraram uma contrarrevolução em 1954. Isso faz
com que surja a guerrilha e o intenso processo de luta armada que vai de 1963 até
1996, quando há um novo saque, com a apropriação de terras se dá pelos altos
mandos militares, que queriam ser também um poder político e econômico. Assim é
que temos hoje num país pequeno, de 109 mil quilômetros quadrados, 75 a 80% da
terra concentrada em mãos de 10% da população, um reduzido número de famílias
descendentes de europeus. Há uma mescla de latifundiários alemães, espanhóis, alguns
belgas, com sobrenomes parecidos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">E como vivem os
trabalhadores destas fazendas?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Estão submetidos a uma
situação característica de colonos. Vivem em condições desumanas, em moradias
precárias, com falta de acesso à água, à educação e à saúde. Por não terem
terra, aceitam essas lamentáveis condições. Esses trabalhadores começaram a ser
expulsos, a sofrer com as demissões massivas e os deslocamentos forçados impostos
pelos latifundiários bananeiros nos estados do Sul e há uns seis ou sete anos,
no Norte, pelos fazendeiros da região mais próxima a Belize. Há um processo de
mecanização das lavouras e de reconcentração da terra para monocultivos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Quais os problemas pela
frente?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A questão dos monocultivos salta
aos olhos, assim como a lógica de construção de infraestrutura de rodovias,
portos e aeroportos para servirmos à logística das economias europeias e asiáticas.
Por isso a criação de um corredor de rodovias interoceânico, de um corredor
seco entre os portos e aeroportos do Atlântico e do Pacífico que não leva em
conta o interesse nacional. O governo está radicalizando na aplicação de todos
os programas neoliberais, por meio de concessões e privatizações, e tem
assinado vários tratados contrários à nossa soberania. Recentemente a Guatemala
ratificou o Acordo de Associação com a União Europeia, que leva a um plano de
investimentos e a um tratado comercial que subordinam completamente a nossa economia.
Assim, se a América Central tem muitas nascentes, iniciam um projeto de
construção de hidrelétricas, com os rios programados para serem instrumento do
crescimento das multinacionais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">E o Tratado de Livre
Comércio com os Estados Unidos?</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u style="text-underline: thick;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">É como um plano B depois do
fracasso da Área de Livre Comércio das Américas. Ao não poderem fazer a Alca, buscam
acordos individuais. Já existe o Nafta com o México, que envolve os três países
do Norte, e precisavam <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um TLC com a
América Central. Fizeram um “acordo” por partes e é nisso que estamos
submergidos, na imposição de um modelo de intercâmbio onde somos nada. A América
Central representa 5% da importação dos EUA, não impactamos na economia real,
somos tão somente nicho de mercado para os seus produtos. Nesses oito anos de
retificação do TLC o tratado foi vendido como solução para os problemas do
desemprego, da fome, da falta de desenvolvimento. Diziam que se assinássemos iria
haver investimento estrangeiro, emprego, que entrariam produtos mais baratos. A
oligarquia vendeu o TLC como a cura para todos os males. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Esta foi a propaganda. E o
que aconteceu de verdade?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">As farsas e mentiras dos
acordos comerciais saltam à vista. Há cada vez mais desemprego. Isso implica em
cada vez maior migração de irmãos e irmãs para a América do Norte (onde já
vivem 1,6 milhão de guatemaltecos). Quando houve escassez e a população queria
que se importasse milho, frango ou açúcar para que os preços baixassem, a
oligarquia aprovou dispositivos e instrumentos jurídicos para deter esse
processo e manter suas margens de lucro. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Foi feita uma mini reserva
de mercado, mas submetendo o conjunto da economia à e<span style="color: black; mso-themecolor: text1;">ngrenagem neocolonial, à lógica da exportação de produtos
primários a baixo custo e importação de manufaturados, a valores elevados. </span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Esse é o mais grave perigo
que temos com o nefasto acordo assinado com a União Europeia, que impõe condições
ainda mais desvantajosas do que as firmadas com os EUA. Tomaram nossas matérias-primas
e agora não temos mais sequer o direito de dizer que esse café ou esse cacau é
da Guatemala. Isso vale até mesmo para o cardamomo [planta aromática da família
do gengibre, com um toque de menta], do qual somos o terceiro maior produtor
mundial e que é muito comprado pelos países árabes. Dizem que o melhor
chocolate vem da Bélgica, da Suíça ou de algum país europeu, quando o cacau é
um produto nosso, da América Latina. O mesmo vale para o etanol e para o azeite
de palma africana. Como na Guatemala não conseguimos fazer o processamento, não
temos as fórmulas para as mesclas do combustível, vendemos a matéria-prima ao
estrangeiro. A outra parte do problema é o investimento, a licença, pois dá
liberdade às empresas que obtenham as concessões para a construção de
hidrelétricas, produção de petróleo e agrocombustíveis, para a exploração das
minas de ouro, zinco, prata, níquel. É isso o que está ocorrendo. As empresas
são a petroleira Perenco, anglo-francesa; a ENI, da Itália; a cimenteira
Holsing, da Suíça; há forte atuação financeira do Fundo Petroleiro de Noruega,
com figuras jurídicas criadas no Canadá. Esse grupo está se instalando na
Guatemala com a maioria das embaixadas se convertendo em escritórios. É na presidência
que está o butim de guerra, o centro das negociações das concessões e
privatizações do patrimônio público para as multinacionais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A presidência guatemalteca
foi reduzida a um balcão de negócios?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Exato. A realidade é que o
modelo semi-feudal se mantém, não há uma atualização do capitalismo nem na
agricultura nem nos outros setores produtivos que mantêm uma oligarquia das
mais retrógradas e envelhecidas. A economia se vê como a “finca” (fazenda) ou a
“maquila” (empresa que importa peças e componentes da matriz estrangeira para
que os produtos - montados por operários que trabalham mais e recebem menos –
sejam exportados). Quem ainda continua dizendo como se faz é o dono da terra,
da fábrica, do comércio e dos bancos. É gente que não vê as leis como um corpo
para ordenar a vida social, mas para submeter ao seu negócio todas as
estruturas jurídicas. Seguem vendo a legislação como extensão dos seus
interesses, que manobram e moldam à sua maneira. Colocam a institucionalidade
do Estado a seu serviço. Há uma oligarquia que não quer investir nem ofertar,
que prefere ver as pessoas sem poder aquisitivo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Uma visão que bloqueia o
desenvolvimento do próprio mercado interno.</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Não há nenhum pensamento de
investir, de gerar emprego e renda, que permita que a população vire compradora.
Por isso seguem utilizando a repressão como ferramenta para a imposição desse modelo
excludente. Para eles, a propriedade privada é sacrossanta, é superior ao bem
comum. De acordo com essa mentalidade, ver pessoas reclamando direitos constitucionais
ou inscritos em convenções internacionais é como ter uma revolução pela frente.
Reclamar direitos é visto como sublevação. Mas o que se está reclamando são
direitos humanos básicos, reconhecidos. Obviamente não é a primeira vez que vemos
tal repressão. Vieram com a espada e a cruz. Ou aceitavas o invasor e sua
religião ou te matavam. Assim assassinaram, arrasaram os povos originários. E
na colônia veio a escravidão, a submissão total. Quando houve a rebelião, vieram
com a repressão contrainsurgente. Agora estamos num processo de repressão
neoliberal. Como não puderam cooptar, neutralizar ou convencer a população, os
sindicatos e as organizações populares, tentam impor um modelo econômico de
tratados comerciais, extrativos, de reconcentração da terra, de deslocamento
forçado dos povos originários.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Como avalias a condenação do
general e ex-presidente Ríos Montt por genocídio?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Desde a chegada dos
invasores, foram inúmeros os levantes. Nos 36 anos de guerra interna o
genocídio se mede com 250 mil mortos e desaparecidos, 444 aldeias arrasadas, riscadas
do mapa, com centenas de milhares de viúvas e órfãos por todo o país e um
milhão de refugiados no México. O julgamento de Ríos Montt é um ato histórico,
carregado de simbolismo, e que pode ser um divisor de águas. O primeiro
genocida em 520 anos de história que é processado na América Latina pelas
mesmas leis ocidentais. Foi um ato heroico o que realizaram as mulheres
sobreviventes dos estupros múltiplos, aquelas que foram crianças e se encheram
de coragem e energia para enfrentar, para encarar o genocida e falar do seu
sofrimento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Um acerto de contas com o
passado.</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Mais do que um ato de
justiça com o passado, este é um acerto com o futuro. Para que nunca mais
ocorram assassinatos, torturas, sequestros, estupros e desaparições forçadas.
Neste momento ainda há milhares de corpos não exumados. A Guatemala inteira é um
imenso cemitério clandestino, com milhares de fossas. Precisamos recuperar
esses restos mortais porque a espiritualidade maia, a espiritualidade indígena,
necessita a dignificação dos mortos. É um ato que transcende o país, que
dialoga com a memória histórica. Não tem a ver com que se cumpra ou não com a
Justiça, mas com a humanização, com a dignificação do humano. Sentimos que há
juízes para nos dar esperança, que é possível pensar que se possa fazer
justiça. Não percebíamos que pudesse haver tal possibilidade. Esses magistrados
dão um sabor diferente à nossa existência frente a um sistema tão corrompido e
cheio de impunidade. Eles fazem com que voltemos a ter confiança no país, a ter
orgulho de ser guatemaltecos, que a maior parte da população, indígena e
camponesa, se sinta revigorada no seu nacionalismo, na sua consciência, no seu
pensamento. Por que a maioria nunca foi levada em conta? Porque a repressão e
os massacres têm traços muito semelhantes aos do colonialismo, vendo os índios como
seres sem alma. Por isso foram mortos pelos filhos ou netos dos primeiros
invasores, foram assassinadas independentemente se eram crianças ou mulheres,
grávidas ou idosas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">De onde veio tamanha
barbárie na ação militar contra a oposição à entrega do país?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A aliança da oligarquia com
o exército teve o forte apoio da CIA, dos Estados Unidos e de Israel. Aqui há
muito armamento israelense. O fuzil que se usa, o galil, é de produção
israelita, e o segundo armamento, o M16, é produzido pelos EUA. O que passou no
tempo da guerra? Foi solicitado ao Exército, doutrinado e treinado para
reprimir, que governasse. Por isso houve as ditaduras militares, quando não foram
tão respeitosos com as decisões da oligarquia, e passaram a enriquecer. Aqui o
Exército teve banco, equipe de futebol e estádio, o melhor de todos os
hospitais, o Instituto de Provisão Militar, acumulando muito poder. Assim é que
o atual presidente Otto Pérez Molina não quis ser apenas um servidor da
oligarquia, mas parte do negócio. É aí onde vemos certas fricções para ver como
fica a divisão dos percentuais. Agora estão querendo salvar a pele dos altos
mandos do Exército que dirigiram as políticas de repressão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Há
uma disputa para ver quem serve mais ao estrangeiro.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A oligarquia está submetida
política e economicamente aos Estados Unidos. Há momentos que o mais submisso é
o exército, outros que é mais a oligarquia, mas ambos se necessitam. Como não
há o surgimento de um novo mando militar, jovem, nacionalista, temos um grande
problema, diferente de países onde há setores que se confrontam com o império.
Há uma intencionalidade de manutenção do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">status
quo</i>, das condições políticas, econômicas e sociais. Seguimos sendo um país
rural, com cerca de 70% da população no campo, onde os povos indígenas chegamos
a 60%. Há a questão geopolítica do narcotráfico, da inserção dentro das estratégias
militares estadunidenses. Seguimos sendo um instrumento para frear a migração,
para barrar o tráfico de armas, de drogas e pessoas. Então temos esse problema:
em vez de nos beneficiarmos da proximidade com os EUA, estamos em desvantagem.
Daí a importância da unidade dos nossos países e povos. De muita união.</span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-7673524636721479342013-09-24T11:14:00.000-07:002013-09-24T11:14:05.161-07:00Guatemala: campo de provas e de extermínio dos EUA e Israel<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
Leonardo Wexell Severo/ComunicaSul</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7pOer1h4pkMSrgLRxV4HH16wnREaikiauBU_OnxHc2b3Y8-mPm7oDbPoszIEgvVgGAnd-ayTVg1UjFORRH0DviFKmQ7AgEVM-PABt0bImVZpfuX8EWDm9LWM35ViIIYk0ea5WxxB87eo/s1600/MuroMemoria-JokaMadruga.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7pOer1h4pkMSrgLRxV4HH16wnREaikiauBU_OnxHc2b3Y8-mPm7oDbPoszIEgvVgGAnd-ayTVg1UjFORRH0DviFKmQ7AgEVM-PABt0bImVZpfuX8EWDm9LWM35ViIIYk0ea5WxxB87eo/s320/MuroMemoria-JokaMadruga.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os muros da Guatemala cobram justiça. Foto: Joka Madruga</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">“Na Guatemala, o terror se transformou
num espetáculo: soldados, comissionados e patrulheiros civis estupravam as
mulheres diante dos maridos e dos filhos. O zelo anticomunista e o ódio racista
se disseminaram no desempenho da contrainsurgência. As matanças eram
inconcebivelmente brutais. Os soldados matavam crianças, lançando-as contra
rochas na presença dos pais. Extraíam órgãos e fetos, amputavam a genitália e
os membros perpetravam estupros múltiplos e em massa e queimavam vivas algumas
vítimas”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">O relato extraído do livro “A revolução
guatemalteca”, (Greg Grandin, Editora UNESP, 2004), descreve os pormenores da
política de terrorismo de Estado promovida pelos governos dos EUA – com apoio
de Israel - contra os movimentos de resistência da nação maia nos anos 70 e 80.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Vale lembrar, destaca o autor, que “as
práticas ensaiadas na Guatemala – como as desestabilizações e os esquadrões da
morte dirigidos por agências de inteligência profissionalizadas – propagaram-se
por toda a região nas décadas subsequentes”. E ganharam o mundo, afirmamos nós,
como o comprovam as invasões do Iraque e da Líbia, onde o número de mercenários
superou em muito o do exército regular. O fato destas “empresas” estarem entre
as principais doadoras das bilionárias campanhas eleitorais estadunidenses não
é um mero detalhe. Assim como o fato do secretário de Estado norte-americano
Foster Dulles, advogado/acionista da United Fruit, ter comandado a campanha -
ao lado de seu irmão Allen Dulles, chefe da CIA – pela derrubada do presidente
guatemalteco Jacobo Árbenz, consumada em 28 de junho de 1954. O motor do golpe
que levou ao poder o coronel Castillo Armas foi a nacionalização de terras da “Frutera”
e sua distribuição a camponeses pobres e a indígenas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">PROPAGANDA DE GUERRA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">No momento em que o Império retoma a
propaganda de guerra contra o povo sírio e seu governo, a leitura contribui
para refletirmos sobre os padrões de manipulação. Uma “amnésia oficial”
patrocinada pelos grandes conglomerados privados de comunicação para dissipar a
responsabilidade estadunidense na deposição de governos nacionalistas como o de
Árbenz. Ali, lembra Grandin, “a CIA se serviu de práticas tomadas de empréstimo
à psicologia social, a Hollywood e à indústria publicitária para erodir a
lealdade” e gerar aversões, numa “campanha de desinformação concertada” em
favor da United Fruit, grande latifundiária e também proprietária das rodovias,
ferrovias e portos do país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Com riqueza de dados e citações, a obra
desnuda os meandros da participação de Israel como coringa ianque ao longo da
agressão, desde o começo dos anos 70, até o período “mais cruel da repressão”,
entre 1982 e 1983, com a chegada ao poder do general Efrain Ríos Montt. É neste
momento, recorda o autor, “quando os massacres se tornaram simultaneamente mais
precisos e mais horrendos”. Em recente visita à Guatemala, pudemos ouvir inúmeros
relatos de sindicalistas sobre tais sevícias. Como não comparar com a prática
nazi-israelense dos ventres abertos à ponta de baioneta, quando lembramos os 30
anos do massacre do campo de refugiados palestinos de Sabra e Chatila? Como
esquecer dos soldados sionistas, em pleno século 21, praticando tiro ao alvo
nos olhos das crianças palestinas, vazados pelas balas de aço revestidas com
borracha?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">O GENOCIDA RÍOS MONTT<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Em maio de 2013, no julgamento em que
Ríos Montt foi condenado por “genocídio” pelas atrocidades cometidas, a juíza
Jazmín Barrios possibilitou que 149 mulheres da etnia ixil rememorassem o
horror dos “estupros coletivos” praticados contra suas aldeias há três décadas.
“O primeiro que perguntaram foi se dávamos comida aos guerrilheiros. Respondi
que sequer os conhecia. Na casa estava minha filha, de uns 17 anos, e dois dos
seus irmãos pequenos. Os soldados arrancaram sua roupa, separaram suas pernas
com força e começaram a estuprá-la em frente às crianças, que choravam de
medo”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A contundência da narrativa de senhoras de 50 a 60
anos amplificou o circo de horrores que transborda dos informes da Recuperação
da Memória Histórica (Remhi) da Conferência Episcopal Guatemalteca (CEG), e da
Comissão de Esclarecimento Histórico, patrocinada pela ONU. “Os estupros foram
utilizados como instrumento de tortura e escravidão sexual, com a violação
reiterada da vítima”. “Se tens marido, então te estupram entre cinco e dez
soldados. Se és solteira são 15 ou 20”. “Meu tio ia por um caminho com sua
filha e uma neta, quando uma patrulha militar conseguiu agarrar as meninas. A criança
de sete anos mataram, porque foram tantos os soldados que passaram sobre
ela...”. “Alguns soldados estavam doentes de sífilis ou de gonorreia. A ordem
foi que estes passassem por último, quando os sãos já tivessem estuprado”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Soam ridículas as alegações de que tantos e tão
flagrantes abusos tenham sido ações individuais e é risível o empenho das agências
internacionais de notícia – as mesmas que blindaram os crimes perpetrados -
para que seja esquecido o entranhado envolvimento dos EUA e do atual presidente
guatemalteco, Otto Pérez Molina, no passado que não passou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">“Foi um serviço completo, com
planejamento até o último detalhe”, relata Hector Gramajo, líder militar
guatemalteco, lembrando que as zonas de resistência popular à entrega do país
ao estrangeiro eram apontadas como “vermelhas”. Nelas, a luta deveria ser “sem
quartel: todos deveriam ser executados e as aldeias arrasadas”. </span><span lang="EN-US" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">(Schirmer, J.
The Guatemalan military Project: a violence called democracy. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Philadelphia: University of Pensylvania, Press,
1998).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">AS MENTIRAS DE REAGAN<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Foi durante a administração do presidente
estadunidense Ronald Reagan, lembra Greg Grandin, que “o governo da Guatemala
cometeu suas piores atrocidades”. “Com a ascensão de Ríos Montt ao poder e o
início da campanha de terra arrasada, o governo Reagan passou a fazer um
vigoroso lobby pela retomada da ajuda militar”, destaca o autor, “conquanto um
documento liberado da CIA deixe claro que, já em fevereiro de 1982, os
analistas norte-americanos estivessem cientes das crescentes violações dos
direitos humanos”. Em dezembro de 1982, no “auge da sanguinolência”, o
presidente cowboy encontrou-se em Honduras com Ríos Montt, “o general do
Exército que, na qualidade de chefe do Estado, presidia a pior fase do
genocídio” e declarou que este era “injustiçado” pelos críticos e estava
“totalmente comprometido com a democracia” (The New York Times, 5.12.1982). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em janeiro de 1983, de olho na venda de armamentos
ao país e no apoio da ditadura guatemalteca aos “contras” - mercenários que
combatiam a revolução sandinista na Nicarágua -, o porta-voz do Departamento de
Estado, John Hughes, comemora que Ríos Montt havia conseguido um “declínio
extraordinário” nos abusos cometidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Apesar do forte
bloqueio, as informações sobre os crimes começaram a fugir do controle. Mesmo
dentro dos EUA, a opinião pública passou a pressionar contra o apoio ao regime
fascista. Então, a participação israelense como “testa-de-ferro” na Guatemala
caiu como uma luva para “contornar a proibição” votada pelo Congresso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Obviamente, várias
empresas estadunidenses também se utilizaram de artifícios para desrespeitar a
decisão que defendia a vida, mas contrariava os seus negócios. “Leon Kopyt, o
presidente da Mass Transit Systems Corporation da Filadélfia, contou a um
jornalista que fazia anos que sua empresa fornecia ao governo guatemalteco
miras laser de fuzil, embora a solicitação de venda desses produtos tivesse
sido indeferida pelo Office of Munitions. A Mass Transit driblou a proibição do
Congresso simplesmente comprando as miras laser de uma empresa estrangeira e
revendendo-as ao exército guatemalteco. Por sua própria natureza, é difícil
determinar a extensão dessas linhas de suprimento militar ilícito”, relata o
autor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">PARCERIA SANGUINÁRIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">De uma ou de outra
forma, “a operação militar israelense-guatemalteca se iniciou plenamente em
1974, quando os dois países firmaram um acordo sobre armas”. </span><span lang="EN-US" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">(Rubenberg,
C. A. Israel and Guatemala: arms, advice anda counterinsurgency, Middle East
Report, May-June, 1986)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Assim, “em questão de
meses”, chegaram ao país aviões, carros blindados, fuzis de artilharia,
submetralhadoras Uzi e fuzis de assalto Galil, assim como técnicos e
instrutores militares israelenses. Quando os EUA cortaram parte da ajuda em
1977, Israel passou a ser o principal fornecedor de armamento e tecnologia
militar da Guatemala (Lusane, C. Israeli Arms in Central America, Covert
Action, winter, 1984).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">“A partir de 1977,
Israel mandou para a Guatemala onze aviões de transporte Arava, dez tanques,
120 mil toneladas de munição, três barcos patrulheiros Tair, um novo sistema
tático de rádio e um grande carregamento de morteiros de 81 milímetros,
bazucas, granadas e submetralhadoras Uzi. E, em 1982, as tropas guatemaltecas
receberam, em Puerto Barrios, dez tanques no valor de 34 milhões de dólares. A
CIA e o Pentágono providenciaram para que a carga chegasse da Bélgica, passando
pela República Dominicana” (Nairn, A, The Guatemala connection, The
Progressive, maio 1986).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Também nessa década,
aponta Greg Grandin, o governo israelense ajudou a instalar a Indústria Militar
Guatemalteca, em Alta Verapaz, para fabricar munições para os fuzis Galil – que
já monopolizavam o país - e as submetralhadoras Uzi. Em 1979, técnicos da
Tadiran Israel Eletronics instalaram um centro de computação na capital do
país, que se integrou ao Centro Regional de Telecomunicações e começou a
funcionar em 1980. Em 1981, foi aberta a Escola de Transmissões e Eletrônica do
Exército, “construída e financiada por Israel e dotada de pessoal israelense,
para treinar militares em tecnologia de contrainsurgência”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Nesta toada, em 1992,
havia pelo menos trezentos peritos em inteligência israelense no país
centro-americano, entre “especialistas em segurança e comunicações e pessoal de
treinamento militar”. (The New York Times, 17.4.1982).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">O resultado da parceria EUA-Israel na
Guatemala não poderia ser outro que não o “terror em escala industrial”. “No
curso de duas décadas, até o término da guerra em 1996, o Estado havia matado
duzentas mil pessoas, feito desaparecer com 40 mil e torturado não se sabe
quantos milhares mais”, aponta Greg Grandin.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Na prática, mais do que em laboratório,
a Guatemala foi convertida – como enfatiza o autor - em “campo de extermínio da
Guerra Fria”.<o:p></o:p></span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-85545498548641792122013-09-16T06:59:00.000-07:002013-09-16T17:12:56.195-07:00Foster Dulles, a mídia e a invasão da Guatemala para a United Fruit<!--[if gte mso 9]><xml>
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma reflexão sobre a guerra de
extermínio movida pelos EUA, sua mídia e demais eunucos contra o governo
anti-imperialista de Jacobo Arbenz</span></i></b><br />
<b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></i></b>
<b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Leonardo Wexell Severo</span></i></b><br />
<b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></i></b>
<b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“A experiência da Guatemala
constitui um verdadeiro arsenal de exemplos de luta anti-imperialista para os
nacionalistas de todo o mundo”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Osny Duarte Pereira</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um dos principais acionistas da United Fruit, John Foster Dulles era
também – ou por isso mesmo - o secretário de Estado do governo norte-americano no
início dos anos 50 quando o presidente da Guatemala, Jacobo Árbenz, decidiu via
reforma agrária levar a justiça ao campo e à cidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O pequeno país centro-americano foi atacado para defender o interesse do
secretário de Estado, que acusava o berço da civilização maia de ser uma
“ameaça à paz e à segurança do Hemisfério. Da mesma forma que na guerra do
Iraque foram injetados montanhas de bilhões de dólares na empresa do então
vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, o principal beneficiado pela invasão. Nas
duas sangrentas agressões à soberania nacional e aos direitos de todo um povo,
os meios de comunicação atuaram como correia de transmissão política e
ideológica do imperialismo. O livro de Plínio de Abreu Ramos, “Foster Dulles e
a invasão da Guatemala” (Editora Fulgor, 1958) fala sobre a primeira
intervenção ianque no continente após a guerra fria.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No prefácio, o professor e jurista Osny Duarte Pereira dá o seu
testemunho sobre o que moveu a ira da United Fruit e sua “guerra de extermínio
contra um governo”. “Lembro-me nitidamente e jamais me sairá da memória a
comoção que me causou, uma fila de lavradores nos guichês da Repartição da Reforma
Agrária, recebendo as escrituras de seus terrenos. Homens do campo, condenados
perpetuamente à condição de peões, subitamente levados à condição de
proprietários das terras, nas quais eram trabalhadores assalariados. Era
necessário assistir à cena das fisionomias daquela gente humilde, segurando os
documentos com as duas mãos, olhos arregalados, um sorriso largo e, em seguida,
abraçaram-se efusivos, despedindo-se da odiosa situação de antigos servos da
gleba que eram antes. Parecia uma cena de distribuição de diplomas em festa de
formatura, embora se realizasse, como um ato de rotina da repartição
governamental, em hora normal de expediente normal, sem discursos, nem
aglomerações”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como também recorda o chefe da Casa Civil do presidente Getúlio Vargas,
Lourival Fontes, logo na abertura do mesmo livro, “A história da América a
partir dos tempos coloniais até os dias mais recentes da sua vida independente
não se dissocia em nenhum momento do sistema econômico-internacional e das suas
práticas de exploração. A transição do período colonial para o autonomismo
marcou a passagem das maldições do monopólio para as penalidades das
concessões, dos privilégios e do penhor estrangeiros”. Quando pensamos nas
concessões de portos, aeroportos e rodovias, e muito mais grave, no leilão do
campo de Libra, no pré-sal, temos a exata dimensão do alerta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">NACIONALIZAÇÃO DE TERRAS</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O decreto de 7 de junho de 1953, que marcou o começo da reforma agrária
na Guatemala, interrompida um ano depois pela invasão do país, previa a
expropriação de menos de 10% das áreas - entre cultivadas e incultas - de
propriedade da United Fruit. Poucas semanas depois, em 26 de junho, a República
da Guatemala, por intermédio de seu embaixador em Washington, Guilhermo Garrido
Torrielo, comunicou ao Departamento de Estado a nacionalização de 233.973 acres
de terra de propriedade da Frutera.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O momento era de extrema tensão, lembra o então diretor do Diário de
Notícias do Rio de Janeiro, João Portela Ribeiro Dantas, “com a América Central
totalmente abalada pelos interesses da companhia norte-americana United Fruit,
empresa a que pertencem suas rodovias, suas ferrovias, seus portos e seus
navios”. Na verdade, o reinado estabelecido pelo cartel nos países do Caribe
“antecede à investida dos trustes petrolíferos ingleses e americanos nas
regiões produtoras da Venezuela e do México”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dando continuidade às transformações iniciadas pelo presidente </span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Juan
José Arévalo (1945-1950), </span></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Árbenz vê a
necessidade da ruptura com a lógica semicolonial. “Três companhias estrangeiras
– United Fruit Company, International Railway of Central America e a Companhia
Agrícola de Guatemala – dominavam 75% da superfície agrícola do país e o total
de suas linhas de comunicação terrestre e navegação marítima. 80% de sua
população camponesa era empregada nas plantações de bananas exploradas pela
Frutera. A Guatemala exportava para os Estados Unidos 76% de sua produção e
importava, daquele país, 64% dos produtos consumidos no seu mercado interno”. O
mesmo torniquete que o Tratado de Livre Comércio (TLC) EUA-Guatemala, assinado
em anos recentes, visa perpetuar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Baseado na Lei de Reforma Agrária e “de acordo com a resolução da ONU
que reconhece a todas as nações o direito de nacionalizar seus recursos
naturais”, o presidente guatemalteco anunciou a indenização da Frutera sob
forma de pagamento em títulos, num prazo de 25 anos a partir da data da
expropriação, “ao valor que a companhia havia declarado para fins de
tributação”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SONEGAÇÃO MONUMENTAL</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“A United Fruit pagava ao governo da Guatemala 0,15 cêntimos de dólar
por cacho de banana exportado, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">sem
possibilidade de fiscalização aduaneira dessa operação, uma vez que o
transporte para a zona de embarque e o carregamento do produto eram efetuados
em ferrovias da companhia, embarcados em instalações portuárias controladas
pela companhia e transportados para o exterior em navios da própria companhia.</b>
Dentro desse privilégio invulnerável de açambarcamento, a adulteração dos dados
anuais da colheita da banana, fornecidos ao governo para efeito do imposto
taxado por unidade-cacho, subia a mais de 120% sobre o total da produção anual.
O Fundo Monetário Internacional documentou em seu relatório correspondente ao
ano de 1946 que a declaração do montante da exportação da Frutera comunicada ao
governo da Guatemala, naquele período, fora de oito milhões de dólares, quando
a exportação avançava à cifra dos dezenove milhões”, apontou Plínio de Abreu Ramos.
No ano seguinte, ainda de conformidade com estudos do FMI, “a empresa confessou
uma exportação de onze milhões e meio, havendo exportado, de fato, trinta
milhões oitocentos mil dólares”. Para ter uma ideia da sonegação, vale lembrar
que naquele tempo uma residência na capital guatemalteca custava três mil
dólares.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“As primeiras aquisições de propriedades agrárias alcançadas pela United
Fruit na Guatemala remontam os tempos da ditadura de Cabrera, no período de
1901 a 1904, ampliadas mais tarde através de contratos assinados durante o
efêmero governo de Orellana nos anos de 1923 e 1924. Em 1930, dominado o país
pelo caudilho Lázaro Chacón, a companhia estende suas concessões sobre o
litoral atlântico, criando em suas ferrovias uma tabela de frete sobre os
transportes de produtos nacionais, cuja exportação se processava através desses
portos localizados na orla do Pacífico. O resultado dessa ofensiva em direção à
costa oriental do país foi, não só a expulsão de proprietários e camponeses das
terras que cultivavam na região, mas de um modo especial <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">veio onerar a produção nacional reduzida em face do monopólio, pela
Frutera, da rede rodoviária do país.</b> Alguns municípios da zona atlântica
para resguardar os interesses dos proprietários nacionais lesados pela
companhia, tentaram recurso à justiça, mas o ditador Ubico, apoiado no Exército
subornado pelo truste, confirmou a posse da Frutera sobre as terras contestadas”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“VENCER O VERMELHISMO”</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para garantir o êxito da ação, era necessário invisibilizar os inúmeros
avanços obtidos pelos governos nacionalistas de </span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Arévalo
e Arbenz, que herdaram o caos do ditador Jorge Ubico (1931-1944), vassalo dos EUA.
“As novas rodovias e ferrovias, as centrais elétricas, a reforma agrária, as
escolas abertas por toda a parte, ofereciam um espetáculo naquela América
Central que dera a sensação, confrontando com os países vizinhos, de estar fora
do continente”, relata Osny Duarte Pereira.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Neste momento é que entraram em cena para “vencer as forças do
vermelhismo” as agências internacionais de notícias, particularmente a United
Press. A empreitada desinformativa visava também cimentar o envolvimento dos
“três reis caribenhos contra a Guatemala infiel, altiva e soberana”: “Don Tacho
Somoza, da Nicarágua; Don Rafael Trujilo, de São Domingos e Don Perez Jimenez,
da Venezuela, cumprindo o pregão da guerra santa exarado”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Em
comunicado oficial à imprensa mundial, o presidente Jacobo Árbenz exibiu mais
de duzentas cópias de documentos apreendidos pelas autoridades guatemaltecas
implicando Somoza, Trujillo e Jimenez na ação golpista comandada pelo coronel Castillo
Armas, mercenário a serviço da CIA, exilado em Honduras. Segundo o comunicado,
os conspiradores “estavam adquirindo aviões e bombas Napalm através da firma
nicaraguense A.Somoza & CIA, em que Don Tacho e seu filho Somoza Debayle,
atual ditador, eram sócios no comércio do contrabando de armas de guerra
desembarcados clandestinamente nas costas do Atlântico para municiar as hordas
mercenárias”. O governo alertou que numerosos bandos de ‘sabotadores,
assassinos e soldados’ estavam sendo adestrados na ilha nicaraguense de
Momotombito e na província de Tamarindo, esta última “feudo rural” da família
Somoza.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">A
denúncia do presidente Árbenz ainda descrevia como foi planejado o desembarque
nas costas do Pacífico “com tropas trazidas de portos nicaraguenses em barcaças
acondicionadas”, o “apoio aéreo mediante bombardeio das povoações e aterragem
em aeroportos particulares do Pacífico”, os “ataques simultâneos pela fronteira
de Honduras”, e toda a sequência de ações dos mercenários</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Os despachos telegráficos da United Press e dos porta-vozes do
Departamento de Estado, publicados nos jornais de 19 de junho anunciando a
invasão da Guatemala, mostram que os chefes militares invasores não tiveram o
cuidado de retificar o plano de ataque denunciado pelo governo de Jacobo Árbenz.
O governo revidou esse agravo, providenciando a expulsão do país dos
jornalistas americanos Sidney Gruson e Marshall Bannel, correspondentes
respectivamente do ‘New York Times’ e da ‘National Broadcasting Company’, como
sendo agentes mais ativos na campanha de desprestígio que, em forma maliciosa e
crescente, desenvolvem certos órgãos de informação contra a Guatemala”, relata
o livro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Irritada” com a expulsão dos dois espiões, a Comissão de Relações
Exteriores da Câmara dos Representantes “sugeriu” ao Departamento de Estado
sanções econômicas à nação maia, suspendendo as compras do café daquele país.
Na imprensa brasileira, o “entusiasmo” previsto pela United Press foi recebido
com indescritível euforia nas manchetes do “O Globo” e dos “Diários
Associados”. A “Tribuna da Imprensa” do Rio de Janeiro foi além na submissão:
“Agora, sirvam-se chamar-nos de vendido ao estrangeiro. Isso não nos assusta
nem nos desvia do caminho que temos a percorrer”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">NOTÍCIA DEFORMADA E CALUNIOSA</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“O maior perigo” – advertiu o embaixador
da Guatemala em Washington, Guilhermo Garrido Toriello – “é que estão
procurando apoio coletivo da América para violar impunemente o princípio de não
intervenção, porém nos recusamos a crer que estão querendo voltar às velhas
práticas de antanho, em que os velhos monopólios influíam predominantemente na
política de alguns países, por meio do temor ao grande porrete e da vergonhosa
diplomacia do dólar, em que era coisa natural que a infantaria da Marinha dos
Estados Unidos desembarcava em portos latino-americanos para dominar as
alfândegas, a fim de ‘proteger interesses’ ou para ‘corrigir atividades
políticas’ que não agradavam àqueles interesses”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Tudo isso se está fazendo na Guatemala,
porém não o sabem os povos da América. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A
notícia que lhes chega pelas agências noticiosas, que servem à causa dos
monopólios, é uma notícia deformada e sempre caluniosa</b>”, advertiu o
chanceler, frisando que tal ação midiática se prestava à “subserviência mental”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para justificar a remessa de armamento norte-americano para Honduras,
onde seriam entregues aos mercenários de Castillo Armas, os “eunucos de maior
pedigree” passaram a propagar a versão de que o governo da Guatemala vinha
adquirindo armas de guerra na União Soviética e na Polônia. Dando continuidade
ao script, já na semana seguinte, a United Press divulgava um despacho, segundo
o qual “as autoridades de Honduras descobriram vestígios de participação de
elementos do governo guatemalteco na greve que estourara na véspera nos
plantios de bananas da Frutera ao norte daquele país”. E na mesma toada
utilizada hoje contra o presidente Assad e o povo da Síria, provocavam uma
verdadeira avalanche desinformativa, buscando criar o caldo de cultura
necessário à intervenção, com aviões norte-americanos lançando “armamento
cunhado com a foice e o martelo” sobre a zona rural confiscada. O governo
guatemalteco denunciou a armação. Mas ninguém repercutiu. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“ESPADAS DE MADEIRA” </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esclarecendo o caso da compra das “armas pesadas de guerra” – que
infelizmente para a manutenção da soberania e da democracia também não era
verdade - o governo suíço informou que “a carga enviada à Guatemala, orçada em
40 mil dólares, equivalentes a 134 mil francos suíços, constava apenas de 16
caixas de cartuchos para treinamento de defesa anti-aérea”. E assinalava a “impropriedade”
de qualificar como “arma”, a “cartuchos que não podem ser mais úteis em guerra
do que espadas de madeira”. Apesar deste esclarecimento oficial da própria fonte
fornecedora, “a mentira nutrida pela corrupção do truste insistia, resoluta e
audaciosa, em atribuir a origem da compra dos cartuchos à Polônia e à União
Soviética”. Jogando verde, a mídia venal prospectava para os invasores as
vulnerabilidades da resistência guatemalteca.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No Brasil, se prestando à genuflexão ianque, a Tribuna da Imprensa
publicou em 24 de junho de 1954: “O navio sueco ‘Alfhelm’, depois de viagem
misteriosa cheia de vaivens, desembarcou clandestinamente, mas sob as vistas
diretas do governo, duas mil toneladas, em 25 mil caixas de armamento tcheco
controlado pela Rússia, vindas do porto polonês do Sttettin, no Báltico. Interpelado,
o governo guatemalteco declarou que desde 1949 os Estados Unidos, sob alegação
de que não tinham confiança no destino que ia ser dado ao armamento, deixaram
de vender ou ceder armas à Guatemala. Por isto, disse, recorreu a fontes
russas, mas era um único e pequeno carregamento, garantiu Toriello, em nome do
governo”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Intencionalmente, inventaram dados, deturparam a fonte e a quantidade
das armas encomendadas, “além de responsabilizarem Toriello por explicações que
ele não deu, não podia dar nem tinha que dar”. As equipes sabotadoras, que
agiam com impressionante e inexplicável desembaraço, “eram chefiadas dentro da
própria Guatemala por um sacerdote francês expulso do país e acolhido no Rio de
Janeiro pelas autoridades brasileiras, onde passou a conceder entrevistas
difamatórias contra aquela República nas colunas do O Globo e da Tribuna da
Imprensa”. “No terreno da espionagem, o governo não ignorava que nesse ofício
criminoso exercitavam-se, abertamente, a imprensa colaboracionista da Frutera, ‘El
Imparcial’, ‘El Espectador’, ‘El Mundo Libre’, certas facções do clero filiadas
à Acción Social Cristiana”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antes de ordenar que suas tropas contra-atacassem o inimigo, que já
ocupara uma faixa territorial de 15 quilômetros além da fronteira nicaraguense,
o governo Árbenz recorreu ao Conselho de Segurança da ONU, com Toriello informando
a presença de forças militares estrangeiras no Departamento de Chiquimula e o
bombardeio de suas cidades por “aviões de construção norte-americana P-47”,
oriundos de bases instaladas em Nicarágua e Honduras, “uma vez que os
mercenários não possuíam nenhum aeródromo ou base militar no país”. O chanceler
guatemalteco esclareceu ainda que na noite do dia 20 o navio hondurenho “Siesta
de Trujillo” foi apreendido em Puerto Barrios quando descarregava
metralhadoras, fuzis e granadas para abastecer os mercenários, “enquanto novos
aviões bombardeavam Zacapa, York e Cristina e pontes ferroviárias que ligavam à
fronteira de Honduras à capital da Guatemala”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“PROPAGANDA POLÍTICA”</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A United Press ainda aproveitou o fato de ter sido o soviético </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Viatcheslav </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Molotov o primeiro chanceler a responder à exortação de Toriello. No dia
27, em artigo publicado no Diário de Notícias do Rio de Janeiro, Rafael Correa
de Oliveira denuncia os propósitos da desinformação veiculada pelas agências de
notícias, restabelecendo a versão exata das notas diplomáticas trocadas entre
chancheleres da Guatemala e da União Soviética. Com esse espírito, esclarece o
articulista, “tenha o leitor muito cuidado com o noticiário das agências
telegráficas”. “Anteontem, por exemplo, tentaram impingir aos jornais um
comunicado sobre as viagens de cruzadores russos que viriam trazer uma
especializada missão militar para defender a Guatemala. Era mentira. Ontem
publicaram um apelo da Guatemala a Molotov. Também mentiram. Trata-se do
telegrama-circular enviado a todos os membros do Conselho de Segurança – o
Brasil e a Rússia incluídos. O noticiário tendencioso individualizou o apelo
para assim melhor cumprir as instruções da propaganda política da guerra da
banana”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No setor de Zacapa, denunciava o governo guatemalteco, “era considerável
o número de civis mortos em consequência do metralhamento da população por
aviões P-47, marca Thunderbolt, de fabricação norte-americana, que só poderiam
proceder de Manágua ou de Tegucigalpa, cujos aeroportos, de Las Mercedes e
Toncintis, respectivamente, eram os únicos na América Central que possuíam
pistas de pouso para aparelhos daquele tipo”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No dia 28 de junho, “com a Guatemala sangrando nos campos de batalha e
traída pela covardia remunerada da diplomacia norte-americana”, Arbenz renuncia.
As ações da Frutera sobem dois pontos na Bolsa de Valores de Nova York.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“A corrupção imperialista na Guatemala, como não podia deixar de
acontecer, causou efeitos imediatos de fome, terrorismo e ditadura logo nos
primeiros meses da subida de Castillo Armas ao poder”. Apenas nos campos de
concentração de Poptum, no Departamento de Peten, havia cerca de 6.500
prisioneiros. Os assassinatos políticos respondiam à “orientação” por uma
“justiça severa, rápida e eficaz”. “Uma das primeiras vítimas dos assassinatos
judiciários ordenados pela ditadura, depois dos massacres de Vila Nueva,
Amatitlan e Antigua, em que foram metralhados quase todos os líderes sindicais
dos trabalhadores da Frutera, foi o deputado Alarico Bennet, executado a mando
de Rozendo Perez, facínora e bandoleiro fugitivo da justiça guatemalteca, que
alugara seus serviços às quadrilhas mercenárias de Castillo Armas”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">CORRUPÇÃO NORTE-AMERICANA</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O “nível de decomposição generalizada que a corrupção norte-americana
provocou na atmosfera de venalidade que rodeia o país” logo ficou evidenciado. Tamanhas
foram a “indecência e a infâmia” das “cláusulas” enviadas pelo ditador à
Assembleia Constituinte, “eleita” depois da invasão sem a participação dos
partidos aliados de Árbenz, postos na ilegalidade, que o deputado Clemente
Rojas - diretor do jornal bananeiro “La Hora”, que participou de toda a
violenta campanha movida contra o governo nacionalista - chegou a declarar que
se retirava “enojado desta assembleia” e “deste Congresso corrompido”. “Igual
desprezo pela ditadura mercenária manifestou outro antigo prócer bananeiro,
senhor Alfonso Carrillo, quando expressou em seu discurso: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sinto-me como se formássemos parte dos
Estados Unidos. A tradução macarrônica desses contratos é, obviamente, o
resultado da tradução do inglês para o castelhano”.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Como nos tempos antigos aparecem, de novo, na Guatemala, os descalços e
andrajosos que enchem especialmente as ruas da capital”, descreve Carleton
Beals, no “The Progressive”. E prossegue: “grande percentagem de desempregados
são trabalhadores despedidos das obras e dos projetos de casa popular, assim
como também camponeses despojados de suas terras. Cerca de um milhão de acres
lhes haviam sido entregues pelo governo de Arbenz, parcelas de terras devolutas
que os camponeses com seus próprios recursos haviam preparado para a semeadura.
O desemprego geral e a destruição dos Sindicatos acarretou uma baixa de
salários de aproximadamente um dólar - que ganhavam na época democrática - até
o salário de quinze centavos, que era o nível corrente sob a ditadura de Ubico.
Em alguns lugares os salários do campo foram rebaixados em 50% ou mais. Ao
mesmo tempo, a inflação e a escassez de alimentos elevou até o céu o custo de
vida”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em meio a este cenário de devastação e degeneração, Ramon Blanco, sócio
do jornal golpista “El Imparcial”, colunista da “Tribuna da Imprensa”, escreve em
24 de setembro de 1954 que “há muita gente que tem estranhado muitíssimo que
não se organizasse, até agora, uma homenagem pública ao embaixador dos Estados
Unidos da América, senhor John Peurifoy, como demonstração de agradecimento e
carinho por sua magnífica atuação e colaboração para vencer a administração que
acaba de ser derrotada”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A “deificação lisonjeira” expressa pelo escriba pró-imperialista,
conclui Plínio de Abreu Ramos, “vai ao cúmulo de louvor ao espião alegre e
libertino com a mesma solicitude do serviçal Lebel que, ao beijar os calções
rendados de Luiz XV, exclamava enternecido: “Senhor, podeis contar com a minha
canalhice!”</span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-2284476547812828772013-07-30T13:11:00.001-07:002013-07-30T13:11:58.193-07:00Porto Quetzal: assassinato sob encomenda para privatização<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVgGX3DMzpm9KFze1jJxVjE7Wyb3m7leL2XZ3hAcyhviGWpVoMn49N545M6VpdAB_rUiP4Q0k1OnNFr2eDvOtbzjqCofcvsWQtwWjDl7UyizxMpVe6N4GgHhdsWpDqa-7182TsAmENytI/s1600/JOKA-PuertoQuetzal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVgGX3DMzpm9KFze1jJxVjE7Wyb3m7leL2XZ3hAcyhviGWpVoMn49N545M6VpdAB_rUiP4Q0k1OnNFr2eDvOtbzjqCofcvsWQtwWjDl7UyizxMpVe6N4GgHhdsWpDqa-7182TsAmENytI/s320/JOKA-PuertoQuetzal.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Em meio à
violenta e sangrenta repressão antissindical, governo de Otto Pérez Molina
entrega ao capital estrangeiro o futuro do principal porto da Guatemala</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Leonardo Wexell
Severo – ComunicaSul</span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Fotos: Joka Madruga - ComunicaSul </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Em Puerto
Quetzal, no litoral Pacífico, tivemos contato com a luta – árdua e sangrenta - do
movimento sindical da Guatemala contra o governo do presidente Otto Pérez
Molina, reconhecido como “major Tito Árias”, ex-parceiro de armas do genocida
Ríos Montt nos anos 80. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Localizada a 98
quilômetros da capital, a principal estrutura portuária guatemalteca envolve
cerca de cinco mil trabalhadores e movimenta mais de metade das mercadorias que
entram e saem do país maia. Devido à sua infraestrutura, localização e
proximidade, tem papel relevante para a região, principalmente em relação às
cargas em direção a Belize, El Salvador, Honduras e Nicarágua. A relevância <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>estratégica do porto é facilmente explicada:
os outros dois ficam no Atlântico, o de Cobigua, pertencente à multinacional
bananeira estadunidense Chiquita Brands, e o de Santo Tomás de Castilla, estatal,
mas que é somente pesqueiro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O movimento
comercial crescente na última década, entre 6% e 10% ao ano, tem movido as
multinacionais a realizarem influentes e bem remuneradas “gestões” junto às
autoridades pela privatização do Porto de Quetzal. Para potencializar os
lucros, as empresas acionaram os aprendizes de Luciano Coutinho. O objetivo é que
a desnacionalização seja feita com o maior aproveitamento de recursos públicos
possível, travestindo o neoliberalismo da privatização em “usufruto” ou
“concessão”. Retirados da cartilha do FMI, os apelos em prol da “modernização”
e da “eficiência” de um “porto lento” em que “as filas prejudicam o país” são
repetidos à exaustão, utilizando-se da mídia para identificar a defesa do
patrimônio público nacional como “corporativismo” e a alienação da soberania
como “progresso e desenvolvimento”. </span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuGYEc30DPrvNdkClQcaEeIwHCU_Btl4zHjOMAU4ThqfTpUy4k2dk2cdtAsCVaVM-4aZJLAvmR7gvGcEl5sQvjQBb4Cyl_G0mZ_gaBepzeEs_kygv6EsMA-a4FBpaSs9FU78qsfe5BbVw/s1600/JOKA-tresdirigentes.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuGYEc30DPrvNdkClQcaEeIwHCU_Btl4zHjOMAU4ThqfTpUy4k2dk2cdtAsCVaVM-4aZJLAvmR7gvGcEl5sQvjQBb4Cyl_G0mZ_gaBepzeEs_kygv6EsMA-a4FBpaSs9FU78qsfe5BbVw/s400/JOKA-tresdirigentes.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><!--[if gte mso 9]><xml>
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<![endif]-->Santiago, Lázaro e Francisco: lideranças portuárias denunciam as arbitrariedades</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Com a bússola
virada para o Norte, seja Estados Unidos ou Europa, o governo tem respondido
aos sucessivos protestos da população com bastante agilidade. A criminalização
dos movimentos sociais mobiliza tropas do exército para proteger os interesses
do capital estrangeiro nas bananeiras e mineradoras. O mesmo acontece agora na enorme
parte do porto que acaba de ser repassada em “usufruto” por 25 anos. Para prorrogar
este prazo por outro período igual, a empresa necessitará tão somente enviar uma
“solicitação” com três meses de antecedência.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">SABOTANDO A CONCORRÊNCIA</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Tamanha
identidade com a nação (dos outros) fez com o governo disponibilizasse 348.341
metros quadrados de porto, com sua saída ao mar, à Empresa Terminal de
Contêineres Quetzal (TCQ), companhia inscrita na Guatemala, mas cuja matriz –
driblando a lei local - está na Espanha. Vale lembrar que tal “consórcio”,
liderado pela subsidiária da Terminal de Contêineres de Barcelona (TCB), foi
constituído em abril deste ano com ridículos cinco mil quetzales – o
equivalente a US$ 680,00. Atualmente o porto gera anualmente ao Estado cerca de
100 milhões de quetzales, o que representa 20% dos ingressos brutos do Estado,
aponta a Superintendência de Administração Tributária (SAT).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A fim de colocar
uma pá de cal na concorrência, o lado privado sai na frente para converter-se
em porto “hub”, ao qual chegam navios de longo percurso que descarregam suas
mercadorias para serem redistribuídas em trajetos mais curtos. Com 15 metros de
calado contra 11,5 metros do porto público, o privado ganhará em profundidade
os metros que faltarão ao “concorrente”, com a anuência e sabotagem da atual
administração para receber as maiores e mais lucrativas embarcações, denunciam
os sindicatos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Para que tamanho
atropelo fosse consumado, muito sangue correu, gente morreu, foi perseguida e
demitida. O assassinato de Júlio Peña, dirigente dos trabalhadores da estiva,
em janeiro deste ano, e a onda de demissões de lideranças que se seguiu aos
tiros que o abateram são expressões do fascismo ainda vigente. Da mesma forma
que as ameaças aos que persistiram em estruturar uma entidade sindical de
representação desta mão de obra nas empresas privadas integram a extensa jornada
de resistência. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmW-d8s34N4SNai0ndgAfIVH_ARiJqBohH9L8S-RyZ200Cb85JeY5vbBrbPpDpOvFBmRKAmivdCiRXK_3S-dKBJxi9w0w32OUdHbkicAQdlMY3feOq0rTsDmR6cfEAv76mL5AQjdeJADc/s1600/CarrodePedroZamorapb.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmW-d8s34N4SNai0ndgAfIVH_ARiJqBohH9L8S-RyZ200Cb85JeY5vbBrbPpDpOvFBmRKAmivdCiRXK_3S-dKBJxi9w0w32OUdHbkicAQdlMY3feOq0rTsDmR6cfEAv76mL5AQjdeJADc/s320/CarrodePedroZamorapb.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto divulgada pelos companheiros guatemaltecos</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">100 BALAS PARA PEDRO ZAMORA</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">No dia 15 de
janeiro de 2007, após inúmeras ameaças de morte, Pedro Zamora, então secretário
geral do Sindicato de Trabalhadores da Empresa Portuária Quetzal (Stepq), teve
seu carro alvejado por mais de cem disparos quando retornava para casa com os
dois filhos. “Ele se jogou sobre as crianças para protegê-las, recebendo 17 balaços.
O filho menor, de apenas três anos, foi baleado mas sobreviveu. Para ter
certeza da conclusão do ‘serviço’, um dos matadores se aproximou do veículo e
disparou no rosto de Pedro”, conta Arturo Granados, do Sindicato Unido dos
Trabalhadores (Sutraporquet)<span style="color: #333333;">.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Na avaliação de
Granados o alvo era claro: silenciar uma voz de combate à privatização do
porto, que ecoava denunciando as demissões arbitrárias, “mobilizava contra os
atropelos na negociação do Pacto Coletivo de Trabalho e toda e qualquer
violação aos direitos dos trabalhadores”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A atrocidade
ganhou repercussão nacional e internacional, fazendo com que os entreguistas de
turno recuassem do seu objetivo privatizante. No dia 12 de fevereiro daquele
ano os nove trabalhadores do Stepq, demitidos ilegalmente pela empresa
portuária, foram recontratados e reintegrados com os mesmos cargos e salários.
De lá para cá, mais do que um símbolo de eficiência, Puerto Quetzal é sinônimo
de resistência e unidade da classe trabalhadora não só da Guatemala, como de
toda a América Central. A experiência reuniu as três entidades sindicais da
empresa, que passaram a atuar conjuntamente, superando eventuais divergências.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">GOVERNO MANCHADO DE SANGUE</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAISDLifJaT-0LMFiJ6D1EkpHjIykGCpU0pzjUglmLi56kwlaVlvPYcRbkRoKMothn39czHBSpO6BaLM87C43ws3oYUVRcNFP4jipzxWk1jcBtZOHVJCJeM2ZK1SwKuNDRAInR2oAP0Yw/s1600/JOKA-PedroZamora.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAISDLifJaT-0LMFiJ6D1EkpHjIykGCpU0pzjUglmLi56kwlaVlvPYcRbkRoKMothn39czHBSpO6BaLM87C43ws3oYUVRcNFP4jipzxWk1jcBtZOHVJCJeM2ZK1SwKuNDRAInR2oAP0Yw/s320/JOKA-PedroZamora.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Zamora foi assassinado com 17 balas</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A unidade
sindical também é um dos motores do Movimento Sindical e Popular Autônomo da Guatemala,</span><span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> que reúne a Confederação de Unidade Sindical (CUSG), a
Central Geral de Trabalhadores (CGTG), a União Sindical de Trabalhadores (Unsitragua)
e o Movimento de Trabalhadores Camponeses e Camponesas de San Marcos (MTC), que
têm comandado as mobilizações contra o entreguismo do governo Pérez Molina.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">“Não são só os
sindicalistas as vítimas do uso e abuso da repressão, mas o conjunto dos
movimentos sociais, os camponeses, os estudantes, todos os que se confrontam
com o interesse da oligarquia que age em sintonia com o governo dos Estados
Unidos”, alertou Júlio Coj, da direção da Unsitragua. A submissão aos “interesses
econômicos e à geopolítica estadunidense” vem de longe, tendo se explicitado
com a atuação ianque na deposição do governo nacionalista de Jacobo Árbenz,
deposto por um golpe orquestrado pela CIA em 1954. Posteriormente, ganhou
magnitude – e apoio israelense - na longa noite de terror entre </span><span class="st"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">1960
e 1996, com pelo menos </span></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">250 mil mortos e desaparecidos, conforme levantamento
da ONU.<span style="background: white; color: black;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Lázaro Reyes, atual
secretário geral do Stepq, lembra que Pérez Molina tem sua trajetória e seu
governo “manchados pela violência”. “Em Totonicapán em 4 de outubro do ano
passado uma comunidade que protestava contra o aumento da energia elétrica teve
oito manifestantes assassinados e dezenas de feridos pelo Exército”, recordou
Lázaro, frisando que “não há conflito que esse governo resolva na mesa de
negociação”. Pelo contrário, disse, “Molina nunca busca o diálogo, quer sempre resolver
qualquer assunto mandando soldados. Ele tem o exército metido em sua cabeça”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">“No tempo de
Ríos Montt, sentenciado por genocídio, o exército se posicionava para
exterminar a oposição, para que as pessoas trabalhassem em estado de
escravidão. Pérez Molina era militar na época e adotava métodos similares, sendo
conhecido pelo seu pseudônimo de comandante Tito Arias”, recordou Lázaro Reyes.
Diante dos recentes protestos contra a privatização, apontou o sindicalista,
além da polícia, o governo enviou tropas especiais, forças da Guarda Naval e dos
paraquedistas. “É um governo que para atacar a soberania e blindar o capital se
utiliza da força, ignorando qualquer ordenamento jurídico”, acrescentou Mynor
Siajes, secretário de Organização do Stepq.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">TESTEMUNHA DA MATANÇA</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Entre as inúmeras testemunhas de acusação que se
pronunciaram no julgamento de Ríos Montt pela organização de pelo menos 16
matanças coletivas de 1.771 indígenas, ganha relevo o depoimento de Hugo Bernal.
Mecânico do Corpo de Engenheiros do Exército em uma unidade do noroeste do departamento
de Quiché, entre 1982 e 1983, Bernal assegurou que “sob ordens do major Tito
Arias, hoje conhecido como Otto Pérez Molina, os soldados coordenavam a queima
e o saque das pessoas". Servindo no quartel militar El Pino, no povoado de
Nebaj – município que integra o Triângulo Ixil – ele relatou que “houve
execuções na companhia militar”, sendo Molina um dos mandantes do massacre
desta etnia. O ex-coladorador do Exército afirmou ter presenciado grande
quantidade de indígenas serem levados por soldados. Quando retornavam, atestou,
“vinham feridos, com a língua cortada, as unhas arrancadas e eram executados
pelos militares". “As pessoas eram transferidas, mulheres e crianças.
Quando as execuções aconteciam em El Pino, os oficiais encarregados eram que os
matavam e sepultavam clandestinamente", informou.</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">De acordo com o
dirigente do Sindicato de Trabalhadores Organizados da Portuária Quetzal,
Francisco Javier Reyes Navarrete, frente a tantos e tão reiterados abusos, a
aliança entre as três entidades sindicais que atuam no porto “é essencial para
enfrentar o sistema neoliberal que atenta contra o interesse nacional”. Ele
lembra que o processo de dilapidação do patrimônio público no local tem seu
antecedente histórico nas concessões de operações de grua e na transferência
dos trabalhos da estiva. Assim, embora trabalhem no local milhares de pessoas,
apenas 745 são fixas, “ficando as demais em situação extremamente vulnerável,
para não dizer precária”. “Não podemos tapar o sol com um dedo: concessão é
privatização. Nós estamos defendendo o patrimônio que é de todos, o futuro dos
nossos filhos e netos, o futuro do nosso país”, assinalou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Francisco lembra
que o governo tem respondido às inúmeras denúncias interpostas pelo movimento
sindical sobre a agressão aos direitos humanos com ameaças, “nos chamando de
terroristas e de narcotraficantes, fazendo de tudo para intimidar”. “Júlio Peña
foi assassinado e vários dos companheiros do seu Sindicato foram demitidos e
proibidos de ingressar no porto. Para que recebessem o que era devido tiveram
que desistir das denúncias que apresentaram no Ministério do Trabalho. A
impunidade é o que alimenta o crime na Guatemala. Infelizmente, há muito tempo”,
frisou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 56.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-46558744382905816522013-07-17T10:08:00.000-07:002013-07-17T10:08:01.772-07:00Samuel Pinheiro Guimarães: “Democratização da mídia é prioritária para a defesa da soberania”<div style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Embaixador
alerta para riscos decorrentes do atual “controle dos meios de comunicação
pelas classes hegemônicas mundiais”<o:p></o:p></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p>Leonardo Wexell Severo</o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcgNzJm_pysgcRvqM4PakFqkaTBcFxJ3touKohqp52SkFRcHEfEjKGFdioNgPpuA8s673GJOHrrARAvXKS37qLfPnhlorHH33hGxAzFLN5SkneJ9wnKGO3CndfKrXIEUdBPXWGqS9JwU0/s1600/A-Samuel2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcgNzJm_pysgcRvqM4PakFqkaTBcFxJ3touKohqp52SkFRcHEfEjKGFdioNgPpuA8s673GJOHrrARAvXKS37qLfPnhlorHH33hGxAzFLN5SkneJ9wnKGO3CndfKrXIEUdBPXWGqS9JwU0/s320/A-Samuel2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“O controle dos meios de
comunicação é essencial para o domínio da classe hegemônica mundial. Como esses
meios são formuladores ideológicos, servem para a elaboração de conceitos, para
levar sua posição e visão de mundo. Daí a razão da democratização da mídia ser
uma questão prioritária”, afirmou o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães no
debate “O Brasil frente aos grandes desafios mundiais”, realizado nesta
terça-feira na Universidade Federal do ABC. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Ministro da Secretaria de
Assuntos Estratégicos (2009-2010) e secretário geral do Itamaraty (2003-2009)
no governo do presidente Lula, o embaixador defendeu a campanha do Fórum
Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) por um novo marco
regulatório para o setor. Segundo ele, uma relevante contribuição à democracia
e à própria soberania nacional, diante da intensa disputa política e ideológica
numa “economia profundamente penetrada pelo capital internacional”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Entre as iniciativas para
garantir o surgimento e estabelecimento de novas mídias, apontou, está a
“distribuição das verbas publicitárias do governo”, desconcentrando os recursos
públicos e repartindo de forma justa e plural. “O critério de audiência, que
vem sendo utilizado, privilegia o monopólio e o oligopólio”, sublinhou. <span style="background: white; color: #313030;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O embaixador também condenou
o fato de que um mesmo grupo possa deter emissoras de rádio e televisão,
jornais e revistas – a chamada propriedade cruzada. Conforme Samuel, esta
concentração acaba concedendo um poder completamente desmedido para alguns
poucos divulgarem as suas opiniões como verdade absoluta. “Quando estados como
a Argentina, o Equador e a Venezuela aprovam leis para democratizar a
comunicação, a mídia responde com uma campanha extraordinária, como se isso
fosse censura à imprensa”, lembrou. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">MANIPULAÇÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Em função dos interesses da
classe dominante, alertou o embaixador, a mídia hegemônica pode, sem qualquer
conexão com a realidade, “demonstrar que um regime político da maioria é uma
ditadura e realizar campanhas sistemáticas que permitam uma intervenção externa,
com o argumento que determinado governo oprime os direitos humanos”. “Podem
inclusive se aproveitar de manifestações pacíficas para infiltrar agentes
provocadores que estimulem o confronto”, alertou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Uma vez criado o caldo de
cultura, soma-se à campanha de difamação e manipulação das consciências a
intervenção militar, como aconteceu contra o governo de Muamar Kadafi. “Na Líbia
houve a derrubada de um governo que lhes era contrário, não foi ação defensiva
dos direitos humanos em hipótese nenhuma”, frisou. Na avaliação de Samuel, “os
Estados Unidos têm um projeto muito claro de manter o seu controle militar e
informativo”, que utilizam de forma alternada e complementar. “Contra os
governos que contrariam frontalmente os seus interesses, os EUA têm um uma
política declarada de ‘mudança de regime’. Para isso, sem grandes embaraços,
qualquer movimento pode ser instrumentalizado”, assinalou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Entre os muitos exemplos
de manipulação citados pelo embaixador está o “esforço da política neoliberal
para reduzir direitos”, utilizando-se da campanha pelo "aumento da
competitividade”. ”O receituário que defendem é o de reduzir programas sociais,
controle orçamentário e reduzir os benefícios da legislação trabalhista. Para
isso disseminam ideias como a de que as empresas nacionais não são produtivas”,
destacou Samuel.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Também condenando a
manipulação da informação e o papel desempenhado por setores da mídia, o
professor Paulo Fagundes Vizentini, coordenador do Núcleo de Estratégia e
Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, considerou
inadmissível que “os mesmos que bombardeiam e ocupam militarmente países
soberanos venham agora dar lições de direitos humanos”. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Antes era feio não ter
opinião, hoje é ideológico, que mais se parece com fisiológico”, disse
Vizentini, defendendo a afirmação do interesse público e da soberania nacional,
e combatendo “os que querem que o país fique na segunda divisão, desde que sejam
o capitão do time”. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O professor sublinhou o
papel estratégico e singular proporcionado pela descoberta do pré-sal, tanto do
ponto de vista energético, como geopolítico, e alertou para a necessidade de
que o Brasil tenha os elementos de dissuasão para impedir que esse imenso
patrimônio venha a ser apropriado militarmente pelos estrangeiros. “Para isso
temos de enfrentar os espíritos fracos e colonizados. O colonialismo é o mais
difícil de combater, porque está dentro da nossa cabeça”, frisou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Para o secretário de
Relações Internacionais do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Pedro Bocca,
“o fortalecimento dos espaços de mídia dos movimentos sociais, como a TeleSur,
a Alba TV e a TVT, com sua divulgação em canal aberto, são uma necessidade do
momento para o avanço da própria integração”. “Nesse momento, o investimento do
governo é essencial para combater a desinformação e garantir a efetiva
democratização da comunicação e do país”, concluiu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Acompanhe ao vivo e veja
fotos e resumos dos debates pelo<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<a href="http://www.conferenciapoliticaexterna.org.br/"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="color: blue;">www.conferenciapoliticaexterna.org.br</span></span></a><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<a href="http://www.facebook.com/umanovapolíticaexterna"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="color: blue;">www.facebook.com/umanovapolíticaexterna</span></span></a><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-28163081948340807482013-07-09T10:01:00.000-07:002013-07-09T10:01:28.656-07:00TLC amplia fome, miséria e dependência da Guatemala com os Estados Unidos<!--[if gte mso 9]><xml>
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</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;"><br /></span></b></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7yIBboDSsKuq35z1a9aYTGOZS_OvnCPeamzX5hTXThDXEe1siLvZ6XvVPbrLujNnFP2aQ4FKTTvNOi8kVm_Zg30iyjoN8EiRCNoZt40cWFRB8KLT7WV_JVsMY1B08SHZNLGDXRFqaKe4/s1600/jokamadruga.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7yIBboDSsKuq35z1a9aYTGOZS_OvnCPeamzX5hTXThDXEe1siLvZ6XvVPbrLujNnFP2aQ4FKTTvNOi8kVm_Zg30iyjoN8EiRCNoZt40cWFRB8KLT7WV_JVsMY1B08SHZNLGDXRFqaKe4/s400/jokamadruga.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de Joka Madruga retrata o calvário dos trabalhadores guatemaltecos</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ao completar sete anos de vigência, Tratado de Livre Comércio devasta
social e economicamente o país centro-americano</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="mailto:leonardo@cut.org.br"><span style="color: blue;">Leonardo
Wexell Severo, Guatemala</span></a></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Neoliberalismo militarizado guatemalteco produz
miséria em abundância</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Tratado de Livre Comércio (TLC) firmado entre os
Estados Unidos e a Guatemala completou sete anos de vigência no dia 1º de
julho, estampando as chagas da desnutrição, da miséria e da dependência da
nação maia. Ao se ver estimulado a exportar produtos primários com baixo ou
nenhum valor agregado – como açúcar, artigos de vestuário, café, pedras e
metais, banana e bebidas – o país também acumula sucessivos e crescentes
déficits em sua balança comercial com o decadente Império.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O rombo nos
ingressos vem sendo tapado com a remessa de cerca de US$ 4,5 bilhões – cerca de
10% do PIB - feita pelos mais de um milhão e seiscentos mil guatemaltecos que
sobrevivem em empregos precários nas plantações da Califórnia, nos subúrbios de
Nova Iorque e de grandes cidades estadunidenses.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Com a economia
em crise, o governo Obama tem apertado o torniquete migratório e os
guatemaltecos deportados nos seis primeiros meses do ano já beiram os 25 mil,
superando em 23% o mesmo período de 2012. A Direção Geral de Migração da
Guatemala (DGN) avalia que com o debate da “reforma migratória” pelo Congresso
dos EUA, estes números serão alavancados nos próximos meses - particularmente
entre os setores com maior grau de vulnerabilidade, como mulheres e crianças -
e ultrapassarão os 40 mil deportados do ano passado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como pudemos
ver nos sete dias que percorremos mais de dois mil quilômetros em encontros com
trabalhadores das “maquiladoras”, das fazendas de banana e café das
multinacionais norte-americanas - com o seu desprezo pelos mais elementares
direitos e a arrogância de seus guardas armados de escopeta - a hostilidade
ianque é retribuída pelo governo do presidente Otto Pérez Molina com extrema
benevolência. Tudo em nome dos interesses ianques e da oligarquia vende-pátria.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No último
ano, a somatória de todos os produtos exportados para os Estados Unidos saltou
de US$ 2,781 bilhões para US$ 4,977 bilhões. Somente no primeiro quadrimestre
de 2013, alcançou US$ 1,327 bilhão, 41,7% do total exportado pelo país.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas todos os
festejos do governo servil, reverberando a alegria dos EUA, de suas
transnacionais e meios de comunicação, não conseguem ofuscar a realidade: a de
que a balança comercial com o país do Norte segue altamente deficitária. Prova
disso é que as importações do “parceiro privilegiado” tiveram um crescimento
ainda maior em termos absolutos, pulando de US$ 4,114 bilhões para US$ 6,458
bilhões. O aumento de 57% tem significado um incremento da dependência, o que
faz com que qualquer mínima sacudidela nos EUA provoque graves crises na
economia satélite.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A coordenadora de Acesso de Mercados da Comissão de
Vestuário e Têxteis (Vestex) da Guatemala, Karin de León, apontou que o mercado
estadunidense representa 80% das exportações do setor, mantendo-se no patamar
dos US$ 1,1 bilhão no último período. Para tornar esta “inserção” possível,
abundam no país as “maquiladoras”, empresas que concentram grande contingente
de mão de obra em galpões onde os operários sequer podem conversar – quem dirá
se associar – recebendo em troca do seu ritmo frenético, que multiplica lesões
e mutilações, os menores salários do país.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mesmo diante
de números tão devastadores e esclarecedores, o ministro da Economia
guatemalteco Sérgio de la Torre tece loas ao TLC por dar “segurança empresarial
de longo prazo” ao capital estadunidense. E o Ministério da Defesa determina a
compra de mais armas. Para combater o inimigo interno.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">DESNUTRIÇÃO
CRÔNICA E AGUDA</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4_zr2UbyXSmJ2c0bd3c4u9iOkA8IG1-yZb1EdBD2X2VK5b0a4CXZmYvTEPb8LMlQ7ZSvuHXbC9X2jSUIODG3y90fAE-kBVpdpU2HqIZckNwyed-0hwSSz0eApCz57iw3BD5KqbzU9K7o/s1600/Banana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4_zr2UbyXSmJ2c0bd3c4u9iOkA8IG1-yZb1EdBD2X2VK5b0a4CXZmYvTEPb8LMlQ7ZSvuHXbC9X2jSUIODG3y90fAE-kBVpdpU2HqIZckNwyed-0hwSSz0eApCz57iw3BD5KqbzU9K7o/s320/Banana.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trabalhadoras da bananeira estadunidense Del Monte</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Grande
produtora de alimentos, a Guatemala ocupa atualmente o sexto lugar mundial em
desnutrição crônica e aguda – o único país das Américas no grupo liderado por
cinco países africanos – enfermidade que alcança mais de 60% da população, com
as comunidades indígenas sendo as principais afetadas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A anemia
materna faz com que o país registre graves doenças congênitas, como
hidrocefalia e anencefalia, em percentuais alarmantes que ultrapassam o dobro
da média mundial.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Contribuindo
para esse calvário, o aumento dos preços dos alimentos e da energia nos últimos
anos têm deteriorado o mercado de trabalho guatemalteco, alerta a Comissão
Econômica para a América Latina (Cepal). Com o custo de vida nas alturas, 7,5
milhões de pessoas vivem na pobreza, das quais 2,2 milhões na pobreza extrema,
catástrofe que afeta toda a área rural.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dados do
Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apontam que a alarmante
desnutrição que atinge as crianças guatemaltecas gera enorme impacto - atual e
futuro – para o progresso do país. A Unicef destaca que esta é uma forma cruel
de condenar uma nação ao subdesenvolvimento permanente, pois seus filhos
padecerão ao longo da vida em “condições frágeis e delicadas de saúde”, com o
nível intelectual limitado ou atrofiado pela deficiente ingestão de nutrientes
nos três primeiros anos de vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FASCISMO
ARMADO POR EUA E ISRAEL</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Conforme
dados do próprio Banco de Guatemala (Banguat), foi o setor agrícola – marcado
pelos sangrentos enfrentamentos, desocupações e desalojamentos forçados em prol
do latifúndio e das transnacionais – o que mais “avanços econômicos” obteve.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na base da
repressão e da militarização – com o apoio dos EUA e de Israel – foram
“duplicadas as exportações” para a terra do Tio Sam, uma vez que as relações
bilaterais ficaram ainda mais carnais desde a vigência do Tratado de Livre
Comércio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“No sul
guatemalteco, as grandes extensões de terra necessárias à produção de açúcar
para exportação requerem água abundante, que está sendo garantida com o desvio
de rios e crescente contaminação, comprometendo a sobrevivência de muitas
comunidades”, denuncia o líder indígena Kim Sanik, secretário do Conselho dos
Povos do Ocidente, articulação que congrega o povo maia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A derrubada
indiscriminada dos bosques – 90% dos cortes são feitos sem qualquer controle
pelas autoridades – informa a Coordenação Nacional para a Redução dos Desastres
(Conred), também tem afetado gravemente o ecossistema, com o comprometimento
dos taludes e da absorção da água se refletindo no aumento dos desastres
naturais ocorridos com frequência no interior do país.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Kim também
alerta para a “criminosa devastação” proporcionada pela lei de mineração, “que
presenteia as transnacionais com minas de ouro e prata, além de jazidas
petrolíferas”. Em favor de indústrias mineradoras e extrativistas estrangeiras,
denuncia, milhares de indígenas vão sendo obrigados a deixar as terras mais
férteis, “jogados entre a pobreza e a extrema pobreza”, com o país perdendo por
completo qualquer perspectiva de soberania alimentar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Frente à
crescente revolta diante da denúncia que as mineradoras estrangeiras vinham
pagando somente 1% de impostos, lembra Otto Rottmann, diretor da televisão
comunitária Vea Canal, um dos principais meios de comunicação da oposição, ”o
atual presidente Pérez Molina teve de prometer durante a campanha eleitoral
elevar a cobrança para 40%, mas não cumpriu”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Houve uma
transação completamente obscura na transição do mando de governo em que as
mineradoras de ouro e prata anunciaram que aumentariam unilateralmente em 4% o
pagamento de impostos, mas de forma voluntária e sempre que o preço destes
metais preciosos não sofresse oscilações. E assim ficou”, frisou Rottmann.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Enquanto
abunda em demagogia, o presidente fantoche Pérez Molina não estampa qualquer
resquício de democracia. Comandante militar da época da ditadura do general
Ríos Montt, o ex-presidente condenado por genocídio pela Corte Suprema da
Guatemala e sentenciado a mais de 80 anos de prisão pelo desaparecimento,
tortura e assassinato de milhares de pessoas – o “mano dura” tem criminalizado
os protestos, qualificando as manifestações populares de resistência aos seus
desmandos como “atos delinquentes e terroristas”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assim,
enfatizou Rottmann, “o que está em curso é uma política de enfrentamento social
aberto e armado com a população, com a decretação de estados de sítio e de
exceção para garantir os interesses das empresas estrangeiras em nosso país”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PERSEGUIÇÃO,
TORTURA E ASSASSINATOS</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgz3uTOnFYDTW4xi6Qsi9jOoDUCEhthTo29jlmWKBLrrCTTew8rEbs6LjZIjaWp4OPxLF9s1tEOqnXAqbBind0JKunw2aEH7DxsPrRaKhvwxTxYNT_J_SO16nrYJ6rbQgbr1bgGw1v-2o/s1600/Mancilla.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgz3uTOnFYDTW4xi6Qsi9jOoDUCEhthTo29jlmWKBLrrCTTew8rEbs6LjZIjaWp4OPxLF9s1tEOqnXAqbBind0JKunw2aEH7DxsPrRaKhvwxTxYNT_J_SO16nrYJ6rbQgbr1bgGw1v-2o/s320/Mancilla.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Carlos Mancilla, secretário geral da CUSG</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nesta toada, o governo pró-Washington comemora
que em 2012 ingressaram via exportações da indústria agropecuária US$ 1,552
bilhão em divisas, mais do que o dobro dos US$ 658,1 milhões registrados no
primeiro ano do TLC. No período, os ganhos dos trabalhadores foram ainda mais
arrochados, com o irrisório salário mínimo de dois mil quetzales (cerca de
trezentos dólares) servindo apenas como referência, pois as empresas não
pagam sequer um terço deste valor. O método
para garantir o arrocho foi multiplicar a violência o assassinato de
sindicalistas, e a transformação da Guatemala no país “mais perigoso do mundo”
para os que defendem os salários e os direitos, lembra Carlos Mancilla,
secretário geral da Confederação da Unidade Sindical da Guatemala (CUSG).</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Presente à
102ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Mancilla
lembrou que 57 lideranças sindicais foram assassinadas desde a vigência do TLC
com os EUA, e que “se multiplicam as perseguições, sequestros, ameaças de
mortes, demissões massivas e fechamento de sindicatos para inviabilizar
qualquer negociação coletiva”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 2013 já
foram mortos os dirigentes sindicais Joel González Pérez, Juan Martínez Matute,
Carlos Antonio Hernández, Santa Alvarado, Mayro Rodolfo Juárez Galdámez e Kira
Zulueta Enríquez. Secretária geral do Sindicato dos Servidores Municipais de
Nueva Concepción, Kira foi baleada na cabeça na biblioteca onde trabalhava.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“À medida
que os movimentos se fortalecem, também aumenta a violência contra os que
combatem pela justiça”, frisou Mancilla, destacando o papel da solidariedade
internacional “para virarmos a página de impunidade e terror”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-60516581199673372062013-06-12T12:07:00.000-07:002013-06-12T12:07:04.261-07:00Uma entre quatro crianças trabalha na Guatemala <!--[if gte mso 9]><xml>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i>Dos 1,24 milhão de trabalhadores
menores de 14 anos na América Central, 61,8% são guatemaltecos</i></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkb2-ymSKSxMs_Zn_iVyLHymsaLiFs_gx7KjdS8r_F1g3jHwoumJqZEe9ozf94rlINSfh3ydKSwRC77-z863eZ9jkmAWXX_JHTCkGh006RVt2sAV7Gn47OM470JK-HmVNvePPMa-n06ps/s1600/Gutamala-crian%C3%A7astrabalhadoras.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkb2-ymSKSxMs_Zn_iVyLHymsaLiFs_gx7KjdS8r_F1g3jHwoumJqZEe9ozf94rlINSfh3ydKSwRC77-z863eZ9jkmAWXX_JHTCkGh006RVt2sAV7Gn47OM470JK-HmVNvePPMa-n06ps/s320/Gutamala-crian%C3%A7astrabalhadoras.jpg" width="230" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A
Pesquisa Nacional de Condições de Vida da Guatemala realizada em 2011 aponta
que existem no país 850 mil e 937 meninas e meninos trabalhadores entre 7 e 17
anos. Dos mais de um milhão e 239 mil crianças menores de 14 anos que trabalham
na América Central, 61,8% são guatemaltecas. Destas, a maioria é indígena,
concentrada na faixa etária entre 10 e 14 anos. Esta pequena mão de obra é
atualmente responsável por 20% do PIB nacional.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Focamos
na Guatemala, lembrando o 12 de junho, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil,
por ser este o país da América Latina onde os sindicatos e movimentos sociais
têm sido proporcionalmente mais reprimidos, registrando uma média de 15
assassinatos anuais de sindicalistas para uma população inferior a 15 milhões.
(A Colômbia ostenta 30 para uma população de 47 milhões).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Os
graves e reiterados crimes contra os trabalhadores e suas lideranças fez a taxa
de sindicalização despencar a inexpressivos 1,6%. Sem entidades fortes e
representativas, direitos são desrespeitados e salários são arrochados.
Faltando fiscalização e sobrando impunidade, crianças passam a ser uma
alternativa para que as empresas rebaixem ainda mais as já miseráveis condições
de trabalho.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A
impunidade tem sido regra no país, grande exportador de alimentos por
transnacionais, sobretudo estadunidenses, financiadoras e beneficiárias dos
sucessivos governos títeres de Washington. Por mais que as agências
internacionais de notícias invisibilizem, a realidade salta aos olhos. Os
mesmos jornais guatemaltecos desta quarta-feira que mostram como o general
reformado e ex-presidente José Efraín Ríos Montt, condenado a 80 anos de prisão
por genocídio - deixou livremente na madrugada de terça-feira o hospital onde
estava, após um tribunal ter anulado a sua sentença -, descrevem o falecimento
de Elvis Dany Morales Pérez, de quatro meses, morto por “desnutrição severa
aguda”. Outros dois bebês ficaram hospitalizados por padecerem do mesmo
problema. As vítimas dialogam com a obra construída pelo mesmo regime que
garante a impunidade ao genocida.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>INFÂNCIA COMPROMETIDA</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Conforme
informações do Projeto Primeiro Aprendiz na América Central, o grau de
exploração das crianças trabalhadoras guatemaltecas compromete o seu
desenvolvimento físico, mental e moral, interferindo diretamente na
escolarização, pois mais da metade delas acaba abandonando os estudos. Muitas delas
inclusive são submetidas a “trabalho infantil nas piores formas”, “que é o
trabalho perigoso que põe em risco o bem-estar”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">De
acordo com a Convenção 187 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), não
são abusos quaisquer. Sem nenhum apoio do Estado, boa parte destes menores acaba
sendo vítima da escravidão, do tráfico de drogas, da exploração sexual e da
pornografia. Além disso, a própria natureza das condições de trabalho expõe a
saúde destes menores, que acabam se acidentando, ficando gravemente lesionados
ou mutilados, quando não perdem a vida em serviço. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Mesmo
nos jornais conservadores há fartura de exemplos de meninas que trabalham como
domésticas em jornadas de mais de 12 horas desde os cinco anos. Meninas cuja única
boneca que conhecem não lhes pertence. Pequenos seres, frágeis e débeis, que
acabam sem infância, recrutadas para serem “responsáveis” por crianças da sua
mesma idade. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>“QUEDAS, QUEBRADURAS,
CHOQUES ELÉTRICOS”</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">“Nas
atividades agropecuárias são expostas ao calor, ao frio, à chuva e à radiação
solar. Também se veem obrigadas a manejar substâncias tóxicas sem nenhuma
proteção, ferramentas, e a trabalhar em longas, extensas e extenuantes
jornadas, sendo atacadas por animais em áreas de risco”, denuncia o especialista
Alejandro Zepeda. Com base em extensos estudos, Zepeda sustenta que “há
milhares de casos de crianças que sofreram de discriminação racial, maus tratos
e abusos sexuais”. “Outras estão expostas a riscos maiores, como as que
trabalham na construção, sofrendo com as quedas, quebraduras e choques
elétricos”, acrescentou.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Apesar
do Código Penal guatemalteco apontar como delito o emprego de menores de idade
em atividades laborais lesivas e perigosas que agridam sua saúde, segurança,
integridade e dignidade, estatísticas do Centro Nacional de Análise e
Documentação Judicial (Cenadoj) indicam que, por este crime – num país em que
mais de 850 mil crianças trabalham - há apenas 31 processos em todo o país.
Pior: dos nove casos em que foram emitidas sentenças, três ainda resultaram em
absolvição. Os processos judiciais por esta atividade equivalem a insignificantes
0,003% do total das vítimas, o que acaba representando um estímulo ao infrator.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">“Há
áreas como San Juan Sacatepéquez e San Raymundo onde há muita exploração e
trabalhos perigosos para as crianças, porém se tiramos o que estão fazendo, que
é perigoso para eles, poderão morrer de desnutrição ou outro tipo de
carências”, assinala Leonel Dubón, diretor do Refúgio da Criança.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O
estudo “Exploração Sexual Comercial de Meninos, Meninas e Adolescentes”, de
Maia Eugenia Villareal, aponta que pela fragilidade da legislação e da própria
fiscalização do país, a maior parte dos delitos sequer chega a ser conhecido
dos tribunais. Assim, esclarece, “na Guatemala prevalece o medo diante de um
sistema jurídico-institucional que culpabiliza as vítimas, às revitimiza e as
submete a longas e complexos processos”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Pensatempohttp://www.blogger.com/profile/09240494853152549727noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5461940214616061318.post-90691254470946929452013-06-11T08:41:00.000-07:002013-06-11T08:41:26.520-07:00ComunicaSul viajará à Guatemala para cobrir crimes antissindicais<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="yiv0361285264MsoNormal" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16389" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16388"><span id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16387" style="font-style: italic;"><span id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16386" style="font-weight: bold;"><span id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16385" style="line-height: 115%;">Rede de comunicação colaborativa
coletará informações e testemunhos sobre assassinatos de lideranças dos
trabalhadores e violência, embalada pela impunidade</span></span></span></span></span></span></div>
<div class="yiv0361285264MsoNormal" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16406" style="background-color: transparent; color: black; font-style: italic; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /><span><span style="font-style: italic;"><span style="font-weight: bold;"><span style="line-height: 115%;"></span></span></span></span></span></span></div>
<div class="yiv0361285264MsoNormal" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16407" style="background-color: transparent; color: black; font-style: italic; text-align: right;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span><span style="font-style: italic;"><span style="font-weight: bold;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><span><span>Leonardo
Severo</span></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div class="yiv0361285264MsoNormal" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16408" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;"><br /></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAeJcF94t6on_EqDaeML-wRuS9aw6qdSg4IIEQIPzcGGuBArwqg4E7akeRxru7JDwBYXBvTl-C-9SM5xftzKPP4GMUl_CEy-WeEjo15oNrEva7V-ibLVAt5s6QyHnPftIRfH0SVn1RuZw/s1600/Comunicasul-GuatamalaMorte.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAeJcF94t6on_EqDaeML-wRuS9aw6qdSg4IIEQIPzcGGuBArwqg4E7akeRxru7JDwBYXBvTl-C-9SM5xftzKPP4GMUl_CEy-WeEjo15oNrEva7V-ibLVAt5s6QyHnPftIRfH0SVn1RuZw/s320/Comunicasul-GuatamalaMorte.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="yiv0361285264MsoNormal" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16410" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16409" style="line-height: 115%;">A Rede de Comunicação
Colaborativa ComunicaSul viajará à Guatemala entre os dias 29 de junho e 7 de
julho para dar visibilidade à onda de assassinatos de lideranças dos
trabalhadores, à repressão e à perseguição às suas entidades. A solicitação foi
feita pela Confederação Sindical Internacional (CSI) e pela Confederação
Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA) que definiram 2013
como “Ano Internacional de Solidariedade à Guatemala”.</span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="yiv0361285264MsoNormal" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16411" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16412" style="line-height: 115%;">“O objetivo da viagem é
coletar informações in loco e reunir testemunhos a respeito da grave situação
de atropelo aos direitos humanos existente naquele país centro-americano,
particularmente em relação ao assassinato de lideranças dos trabalhadores e à
crescente violência antissindical, embalada pela impunidade”, declarou Victor
Báez, secretário geral da CSA.</span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="yiv0361285264MsoNormal" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16414" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b><span style="line-height: 115%;">“CLIMA
DE TERROR” -</span></b><span id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16413" style="line-height: 115%;"> Segundo Victor, “o resultado do clima de
terror imperante atualmente – e que se materializa inclusive nos ‘toques de
recolher’ impostos em várias comunidades – é a redução das taxas de
sindicalização a níveis insignificantes de 1,6%, o que reflete o grau de medo e
insegurança vivido pela sociedade guatemalteca”.</span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="yiv0361285264MsoNormal" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16421" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16422" style="line-height: 115%;">“Não temos dúvida de que a
produção de material jornalístico que nos subsidie, denuncie e visibilize a
real situação a que está sendo submetida a classe trabalhadora da Guatemala
será uma importante contribuição à luta do sindicalismo regional, em defesa da
vida, da verdade e da justiça”, declarou o dirigente da CSA, que está
mobilizando as entidades para que “contribuam financeiramente para esta
estratégica iniciativa”.</span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="yiv0361285264MsoNormal" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16419" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b><span style="line-height: 115%;">EXPERIÊNCIA
DO COMUNICASUL -</span></b><span id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16420" style="line-height: 115%;"> O coletivo tem atuado em diversos eventos no
continente, com a cobertura das eleições de Hugo Chávez, em outubro de 2012, e
de Nicolás Maduro, em abril de 2013; da luta pela democratização da comunicação
na Argentina, no dia 7 de dezembro do ano passado (7D) e, mais recentemente, em
fevereiro de 2013, da reeleição de Rafael Correa, no Equador, sempre fazendo um
contraponto à desinformação e à manipulação dos grandes conglomerados de mídia
contra a integração latino-americana e a soberania dos nossos países e povos.</span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><div class="yiv0361285264MsoNormal" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16416" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16415" style="line-height: 115%;">Todo o conteúdo do
ComunicaSul - integrado por jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas da CUT, Barão
de Itararé, jornais Hora do Povo e Brasil de Fato, sites Vermelho e Carta Maior
-, é produzido é publicado no blog (<a href="http://www.comunicasul.blogspot.com/" id="yui_3_7_2_1_1370964431168_16417" rel="nofollow" target="_blank">www.comunicasul.blogspot.com</a>) e
a reprodução é livre para sites, blogs, jornais e revistas, desde que citada a
fonte e conferidos os créditos. </span></span></span></div>
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